Inovação: Nova tecnologia promete tornar “casas inteligentes” mais baratas e flexíveis
Maio 28, 2011 by Inovação & Marketing
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Dispositivos como câmeras e medidores de pressão se conectam automaticamente, via Wi-fi, à máquina central. Testes no Brasil começam em dois meses.
Há pelo menos dez anos se discute o conceito de casa inteligente. Porém, a ideia de controlar a luz da sala ou as cortinas do quarto a partir do controle remoto nunca pareceu próxima o bastante, seja por causa de seu alto preço, seja devido à difícil implementação.
Na última terça-feira (17/05), no segundo dia do InTouch – evento organizado pela Amdocs, provedora de soluções em software para empresas de telecom – um novo modelo foi apresentado, com o objetivo de facilitar e popularizar a automação residencial. A intenção é que as operadoras acrescentem a tecnologia a seus portfólios, oferecendo planos de assinatura, assistência técnica e amortizações no valor cobrado de acordo com o tempo de contrato.
Além do modelo inovador, o equipamento a ser utilizado também difere do que é vendido atualmente. Prioriza o baixo custo, a facilidade de uso e a flexibilidade. A princípio uma única máquina seria comercializada – na simulação, um computador semelhante ao Mac Mini foi visto em ação – e ela seria responsável pelo gerenciamento de todos os dispositivos.
Os dispositivos, por sinal, se conectariam automaticamente à máquina, por Wi-fi, bluetooth ou infravermelho. De acordo com Gary Miles, vice-presidente da Amdocs, cerca de 250 acessórios já são compatíveis, de câmeras a aquecedores:
“A tendência é que, tão logo a tecnologia seja lançada, esse número aumente, e o preço sugerido pelo equipamento – que pode até ser subsidiado pela operadora – diminua”, previu.
O plano da Amdocs não é entrar no mercado de automação residencial, mas incentivar as empresas de telecom a investir no setor com a ajuda de seu modelo. Miles disse que elas possuem estrutura para isso, não só pelo relacionamento longo que, em geral, têm com os clientes, como pela confiabilidade que transmitem.
“Quando o usuário tem um problema”, justificou, “não liga para a Google, mas para as provedoras. Além disso, ele não se sente seguro a ponto de deixar que a gigante coloque uma câmera em sua casa”.
A simulação
Na simulação, a área de segurança recebeu destaque. Uma webcam foi conectada via rede sem fio ao aparelho e passou a transmitir as imagens para a nuvem, exibidas, em seguida, em um monitor. A câmera, aliás, foi controlada remotamente.
O principal, no entanto, ressaltou o executivo, é a possibilidade de personalização. Pode-se, por exemplo, definir que caso nenhum movimento seja detectado no quarto por 24 horas, um aviso seja enviado. Ou instalar um sensor infravermelho na geladeira e determinar que uma notificação deverá ser transmitida se ela não for aberta por 12 horas.
“Assim, um problema que as companhias de segurança em geral enfrentam seria resolvido pelas provedoras”, afirmou. “Afinal, 99% dos alertas enviados à polícia pelos sistemas atuais são, na verdade, alarmes falsos”.
Os avisos poderiam ser recebidos na televisão, no telefone – a máquina, literalmente, fala o que aconteceu – por mensagem de texto, e-mail ou mesmo fax.
A demonstração sobre o que a casa inteligente poderia acrescentar à área de saúde, porém, foi mais impressionante – vale lembrar, porém, que em simulações tudo costuma ocorrer conforme o planejado. Miles convidou um dos presentes a amarrar um dispositivo no braço para medir a pressão arterial. Os índices foram repassados automaticamente ao servidor central, e, de lá, foram para o programa Google Health. A partir do serviço, aliás, todo um histórico do usuário pode ser visto e acompanhado.
De acordo com o vice-presidente, várias possibilidades se abrem a partir daí. Médicos e hospitais conseguiriam acompanhar em tempo real seus pacientes, antecipando-se a possíveis pioras no estado de saúde e agilizando tratamentos.
Futuro e Brasil
Embora apenas o Google Health tenha sido usado na demonstração, a intenção é que inúmeros aplicativos de terceiros tirem proveito da automação residencial. Um programa para iPhone, por exemplo, já existe, e com ele foi possível alterar diversas configurações do sistema, controlar dispositivos ou mesmo ligá-los e desligá-los.
O sistema deverá ser adaptado às diferentes necessidades. Na Rússia, lembrou Miles, onde está sendo testado, ele é usado para ligar o aquecedor de uma casa antes que o usuário chegue. Ao cliente, bastaria comprar a máquina central e, depois, ir conectando os dispositivos que quiser, solicitando auxílio à empresa quando necessário.
Segundo Miles, a operadora que oferecer o sistema conseguirá atrair 1% de sua base de clientes logo no primeiro ano. Ele estima, também, que as vendas da companhia cresceriam 7%, pois o serviço traria usuários de concorrentes, interessados na nova tecnologia.
No Brasil, a automação de residência é oferecida pela Telefônica, mas ela não tem feito muitas campanhas de divulgação a respeito. Segundo o portal da empresa, seu produto, o At Home, está presente em mais de dois mil apartamentos na Grande São Paulo e na cidade do Rio de Janeiro.
“É um sistema bem diferente. Para fazer alterações ou instalar o produto em uma casa, é preciso enviar funcionários ao local, quebrar um monte de paredes”, afirmou Edson Paiva, diretor de vendas da Amdocs no Brasil. “Nosso modelo propõe que os usuários adaptem o serviço facilmente às suas necessidades. Para ligar a luz pelo controle, por exemplo, bastaria acoplar um sensor infravermelho à lâmpada”.
De acordo com Paiva, os testes no Brasil começarão em dois meses. Por mais que não tenha revelado qual é a empresa de telecom interessada no produto, confirmou que das duas, uma: a própria Telefônica ou a Embratel. Ambas não confirmaram a informação.
Fonte: IDG Now!
Empreendedorismo: Os criadores e transformadores de ideias, o Caso Google
Maio 28, 2011 by Inovação & Marketing
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É realmente incrível como jovens empreendedores no tempo do nosso século XXI se destacaram por suas ideias geniais que até hoje lhes rendem bilhões. Vamos citar o exemplo dos fundadores do Google: Larry Page, Sergey Brin e não tiramos o mérito de Eric Schmidt, diretor executivo da empresa, que também é co-responsável pelo capital acumulado pela organização.
Da universidade de Stanford para o mundo, foi assim que Brin e Page quando ainda eram universitários tiveram a ideia de fazer a mais rápida e melhor ferramenta de busca na grande Rede. E sabe qual era a filosofia, a baseada em princípios como: “Você pode ganhar dinheiro sem fazer o mal” e “Você pode ser sério sem um terno.” É de contradizer os mais experientes ganhadores de dinheiro do planeta.
Com 11 anos de atuação, hoje o Google é uma empresa que rende milhões. E por falar em dinheiro, O valor de mercado do Google segundo fontes fidedignas é de cerca de US$ 130 bilhões. O Google no ranking das empresas que mais faturam está atrás somente da Microsoft e da Intel.
Como se não bastasse esses administradores de informação terão um longa-metragem, isso mesmo um filme contando suas trajetórias de vida a ser exibido em breve em todo o mundo.
Desde o ano de 1998 até aqui os três já citados são os maiores acionistas da empresa. Como conseguiram o feito de levar informação tão rápido quanto um piscar de olhos a quem quer que estivesse plugado na Internet, Page e Brin receberam o título de “homens do ano” com a seguinte afirmação do jornal britânico Financial Times (2005): “Se quisesse, o Google poderia ter conquistado o mundo da Internet em 2005”. Sabe qual é a missão dos jovens adultos: fazer da Terra “um lugar melhor para viver”. Os dois foram reconhecidos após serem intitulados como os fundadores do sistema de busca.
Caro leitor, o que diferencia os empreendedores vitoriosos dos meros mortais é a ambição, a boa ambição, por ultrapassar o limite maior que os céus.
Atualmente, o próprio Brin demonstra o interesse pela aplicação da tecnologia do famoso Buscador no campo científico, como, por exemplo, o da microbiologia e diz: “Não temos um limite para avançar com nossos projetos”. Isso faz deles criadores excepcionais e transformadores mágicos de uma ideia comprada por algumas milhares de pessoas, e invejadas pelos restantes habitantes do planeta Terra.
Fonte: Administradores
Marketing: Tráfego low-cost cresce 37% em Abril
Maio 28, 2011 by Inovação & Marketing
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O tráfego de passageiros nos quatro aeroportos portugueses geridos pela ANA cresceu 26,7 em Abril comparativamente ao mês homólogo, destacando-se a subida de 37 por cento no segmento «low cost», anunciou a empresa.
O aeroporto de Faro foi o que mais cresceu, em termos globais, em Abril (45,2 por cento), seguindo-se o aeroporto Francisco Sá Carneiro, do Porto, com 38,6 por cento, Lisboa (18,9 por cento) e Açores (9,5 por cento).
A ANA explica que os dados de Abril foram influenciados positivamente pelo facto da Páscoa ter decorrido, este ano, no final do mês e pelo efeito do vulcão islandês em Abril de 2010.
Reino Unido, Holanda, França e Alemanha foram os mercados que mais cresceram, destacando-se entre as companhias aéreas, a TAP Portugal e Ryanair.
A TAP Portugal representa mais de 40 por cento do tráfego destes aeroportos, seguindo-se a easyJet (com 13 por cento) e a Ryanair (com 14 por cento).
Em termos acumulados, a variação homóloga é igualmente positiva com o tráfego comercial a crescer 11,9 por cento entre Janeiro e Abril.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Facebook, universidade cria jogo português
Maio 28, 2011 by Inovação & Marketing
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A rede social Facebook terá a partir de Junho um novo jogo totalmente desenvolvido por uma equipa portuguesa que leva o jogador a gerir uma exploração agrícola de forma ambiental e economicamente sustentável.
Inspirado no Farmville, o jogo «Rural Value» foi desenvolvido pelo Instituto Superior Técnico e por uma empresa portuguesa de jogos (Biodroid) em parceria com uma empresa de design especialista em social media (Curiosidade Digital).
Este projecto foi coordenado pela Liga para a Protecção da Natureza e financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu.
Tiago Domingos, professor do Instituto Superior Técnico na área do ambiente e um dos responsáveis pelos projecto, explicou à Lusa que o objectivo do jogo criado pela sua equipa é fazer compreender, através de uma interface gráfica atraente, que a agricultura é uma actividade moderna produtora não só de alimentos como também de serviços ambientais.
Segundo Tiago Domingos, o jogo nasceu da combinação de duas linhas de trabalho que o grupo de investigação tem vindo a seguir, nomeadamente, na área da agricultura e ambiente com um projecto que envolve 500 agricultores portugueses para sequestro de carbono no solo das pastagens e outra na área da modelação, de modelos matemáticos, para explicar como funcionam os sistemas ambientais.
Os simuladores usados para trabalhos científicos podem também ser usados para videojogos, explicou, tendo assim surgido a ideia de criar este jogo como forma de sustentar o próprio projecto de investigação e ao mesmo tempo transformar-se numa ferramenta pedagógica.
Este novo jogo para o Facebook, ao contrário do Farmville, adiantou Tiago Domingos, é aplicado à realidade portuguesa e obriga o jogador a tomar decisões correctas do ponto de vista ambiental, em função dessas escolhas terá ou não sucesso.
«O Farmville não ensina nada sobre agricultura. Este ensina e dá a noção do que é verdadeiramente a vida no campo, mostrando que a agricultura pode ser uma atividade moderna sem a imagem ultrapassado do passado».
A quinta situa-se numa região de Portugal com elevado valor em biodiversidade e está abandonada e em mau estado.
O jogador é colocado perante o desafio de a recuperar com sucesso económico e ecológico: além de produzir, tem de implementar medidas adequadas para a biodiversidade (sem as quais não obterá apoios públicos ou receitas de atividades como o ecoturismo) e para a qualidade do solo e dos recursos hídricos (sem a qual não conseguirá produzir).
As actividades refletem o dia a dia de uma exploração agrícola como lavrar, semear, gerir o gado, colher e vender os produtos agrícolas assim como candidatar-se a apoios públicos.
No futuro, o IST e a Biodroid pretendem a inclusão no jogo de novos cenários (correspondentes a outras regiões agrícolas portuguesas) e de valências aplicáveis a outras realidades agrícolas.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Funerária usa Facebook e SMS para divulgar funerais
Maio 28, 2011 by Inovação & Marketing
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A agência funerária Ligeiro, em Ponte de Lima, decidiu inovar na forma de divulgar os falecimentos e funerais. «Morre uma pessoa, toca o sino da igreja e toca também o telemóvel», resumiu o proprietário Luís Ligeiro. «É um sistema mais amigo do ambiente e da carteira dos clientes.»
No fundo a funerária está a trocar os panfletos por mensagens no Facebook ou por sms no telemóvel. Através da tecnologia, são na mesma divulgados o falecimento, a hora do funeral e os agradecimentos e missas posteriores.
A página de Facebook da agência funerária já tem mais de mil seguidores. Para além disso todos os interessados podem solicitar o serviço de informação por mensagem de telemóvel, bastando para isso deixar o respectivo número nos registos da funerária.
«Desta forma, chegamos imediatamente a todos os cantos do Mundo, enquanto que sem o Facebook muitas vezes as pessoas, nomeadamente os emigrantes, só sabiam de um falecimento muitos meses depois», justificou Luís Ligeiro à Agência Lusa.
Os benefícios, acrescenta o proprietário, são óbvios. Tomando por princípio que a agência fazia uma média de 180 funerais por ano, e que emitia 60 panfletos por cada um, estão a ser poupados 10 800 panfletos por ano.
«Poupa-se papel e ajuda-se o ambiente. Ao mesmo tempo, baixa a factura a apresentar à família do defunto, e em tempos de crise todas as poupanças, mesmo que pequenas, são importantes», terminou.
Fonte: Tvi 24