Marketing: Produtos «made in Portugal»: como convencer?

Maio 30, 2011 by  
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A produção nacional de bens alimentares tem conseguido crescer nos últimos anos e já começa a conquistar mais espaços nas grandes superfícies comerciais.

O país já é auto-suficiente em bens como o azeite e as hortícolas, mas ainda há muito por onde Portugal pode e deve crescer para equilibrar a balança comercial no sector dos alimentos frescos.

Agora, mais do que nunca, o consumidor quer variedade e disponibilidade durante todo o ano. Esperar pela época certa para comer maçãs é coisa de antigamente. Se o país não produz, compra-se o que vem de fora. E desequilibra-se mais um pouco a balança comercial.

O esforço de produzir mais é levado cada vez mais a sério pelos produtores portugueses. Nas grandes superfícies salta à vista que o produto nacional tenta conquistar espaço.

Nos últimos anos, Portugal conseguiu aumentar a produtividade em sectores que hoje dão um importantíssimo contributo à economia nacional.

Ainda há espaço para crescer

Mesmo assim, Portugal continua deficitário em várias categorias de bens alimentares. A vantagem é que há espaço para crescer.

Para muitos produtores, os grandes supermercados significam oportunidade de negócio, sobretudo por ser por aqui um dos caminhos mais directos para chegar ao consumidor que procura sempre o melhor ao preço mais baixo.

E a verdade é que os produtos portugueses estão cada vez mais presentes nos grandes distribuidores, reflexo de um esforço de modernização dos empresários que começa lentamente a dar frutos.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Portugal exportou 754 milhões de euros em cortiça em 2010

Maio 30, 2011 by  
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Portugal exportou, em 2010, 156,2 mil toneladas de cortiça, no valor de 754,3 milhões de euros, um crescimento de 7,4% em relação a 2009, segundo dados da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR).

 

O sector vai estar em destaque na terceira FICOR, Feira Internacional da Cortiça, que decorre de hoje até 1 de Junho, em Coruche, concelho que reivindica para si o título de maior produtor mundial de cortiça, por ser o que tem a maior e mais densa mancha de montado de sobro e onde se produzem diariamente 5 milhões de rolhas.

 

Portugal lidera a produção mundial de cortiça (52% das 300 mil toneladas produzidas anualmente a nível mundial), destinando-se a quase totalidade da cortiça transformada em Portugal (cerca de 90 por cento) à exportação, com a indústria vinícola a absorver mais de dois terços da produção.

 

Segundo dados da APCOR, a cortiça exportada em 2010 representou 2,1% do total das exportações nacionais.

 

A França é o país que mais compra a Portugal (20,4%, ou seja, 154,2 milhões de euros em 2010), seguida dos EUA (15,8%, 119,2 milhões de euros).

 

O mercado europeu fica com 38,9% da cortiça transformada em Portugal (271,5 milhões de euros em 2010), seguindo-se a América (34,4%, 240,2 milhões de euros), Europa de Leste (17,3%, 121 milhões de euros) e Ásia (4,3%).

 

A Espanha importa 10,4% da cortiça transformada em Portugal (78,5 milhões de euros em 2010), sendo o país que mais contribui para o volume de importações de cortiça (77,9% das 48,2 mil toneladas adquiridas para serem transformadas pela indústria nacional).

 

As importações de cortiça destinada à transformação foram, em 2010, na ordem dos 91,6 milhões de euros (48,2 mil toneladas).

 

As rolhas de cortiça naturais são as que mais pesam nas exportações totais, representando 44,5% do valor exportado em 2010, seguindo-se as rolhas de cortiça aglomeradas (25,7%) e os restantes aglomerados (20,5%).

 

O montado de sobro ocupa 2,2 milhões de hectares a nível mundial, sendo Portugal o país com maior área desta cultura (736,7 mil hectares, ou seja, 32% da área mundial), seguindo-se a Espanha (506 mil hectares, 22,2%).

 

O montado de sobro, cultura tipicamente mediterrânica, surge ainda em países como a Argélia (414 mil hectares, 18,2%), Marrocos (345 mil hectares, 15,2%) e, em partes iguais (4% cada), França, Tunísia e Itália.

 

O Alentejo representa 72% do montado de sobro nacional, seguindo-se a Região de Lisboa e Vale do Tejo (21%).

 

O sector conta com cerca de 700 empresas que produzem 40 milhões de rolhas/dia e empregam 10 mil pessoas.

 

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Cinco dicas para fazer um currículo criativo no Facebook

Maio 30, 2011 by  
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Conseguir um emprego, sobretudo em tempos de crise, não é tarefa fácil. Mas um designer italiano levou menos de dois meses para mudar de trabalho. O que ele fez? Transformou seu perfil do Facebook em um currículo bastante criativo.

A intenção inicial de Claudio Nader era despertar a curiosidade de seus contatos na rede social e, principalmente, informar a todos que estava à procura de um novo emprego. Para isso, o designer de 29 anos recorreu ao Photoshop e colocou algumas palavras-chave sobre suas características profissionais em seu perfil. Mas o resultado foi surpreendente. Nader ficou conhecido como o criador do “primeiro currículo para Facebook” e, além disso, começou a trabalhar com marketing em mídias sociais em Milão, na Itália.

Com toda fama que ganhou, Nader criou um guia com cinco dicas para todos que quiserem fazer o mesmo e usar o Facebook para encontrar uma vaga. Confira a seguir:

1 – Defina cinco pontos que você deseja destacar. O designer escolheu os campos contatos, experiência profissional, educação, habilidades e idiomas e portfólio.

2 – Em uma frase, descreva quem é você e quais são seus objetivos profissionais. Objetividade vale mais do que nunca e tenha cuidado para não cometer erros gramaticais. Essa frase ficará na foto principal do seu perfil.

3 – Para fazer os banners com as seções escolhidas, é preciso criar uma nova imagem com o site Pixlr. Crie uma nova imagem no tamanho 97 por 68 pixels. Clique na letra “A” na palheta de ferramenta. Escreva suas características profissionais. Ajuste o tamanho da fonte. Salve.

Para criar a imagem para o perfil, abra um novo documento no tamanho para 189 por 540 pixels. Clique no menu Camada e escolha a opção “Abrir imagem como camada”. Selecione uma imagem em seus arquivos. Em seguida, ajuste a foto. Depois, clique na ferramenta de texto (letra “A” da palheta) e escreva a frase que define seus objetivos profissionais. Salve.

4 – Coloque essas imagens no Facebook. Suba como uma foto normal e depois marque você mesmo em cada uma delas. Elas aparecerão na página de seu perfil. No caso da foto do perfil, basta colocar a imagem com a sua frase nesse campo.

5 – Agora, coloque o texto de seu currículo convencional em cada uma das seções. Por exemplo, na foto com o termo Educação, crie uma legenda com itens de sua trajetória. Vale a pena também colocar o link para sua página profissional na internet. E boa sorte!

Fonte: Época Negócios

Marketing: Executivos poderiam aprender com Lady Gaga

Maio 30, 2011 by  
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A cantora norte-americana Lady Gaga pode ser reconhecida principalmente por seus figurinos provocantes e shows bizarros, mas teria muito a ensinar a grandes empresas em matéria de inovação estratégica, disse à Reuters na quarta-feira um pesquisador empresarial alemão.

O segundo álbum de Lady Gaga, “Born This Way”, foi lançado na segunda-feira, e a expectativa é que gere vendas fortes e chegue ao topo das paradas musicais, independentemente da recepção por parte dos críticos.

Para Martin Kupp, professor da Escola Europeia de Administração e Tecnologia, em Berlim, o resultado se deve em grande medida à capacidade de Gaga de variar a maneira como os consumidores se relacionam com sua marca.

“Lady Gaga transcende as fronteiras dos setores, e não está claro realmente se ela é música, artista ou estilista”, disse Kupp, autor de um livro recente sobre lições comerciais de artistas como a cantora Madonna e o pintor renascentista Tiziano.

“Acho que pode haver gente aí fora que a associa muito mais à moda e outros tipos de entretenimento que à música”, acrescentou Kupp, falando da cantora de 25 anos cujos figurinos que chamam a atenção já incluíram um vestido feito de carne crua.

A Billboard estimou que entre 450 mil e 750 mil cópias do novo disco de Lady Gaga, lançado pelo selo Interscope Records, do Universal Music Group, podem ser vendidos apenas na primeira semana nas lojas.

A alta demanda por um download especial do álbum a 99 centavos de dólares provocou a queda dos servidores da loja online Amazon.

Kupp e os colegas com quem trabalhou em um estudo de caso recente dizem que a estratégia de mídias sociais da cantora é uma maneira de empresas aprenderem a usar métodos novos para reavivar um setor econômico já sedimentado.

Com o uso da rede social Facebook e do site de microblogging Twitter, Lady Gaga criou um exército de fãs através de interações sociais, e não pelo uso dos princípios tradicionais de marketing como a promoção, o produto e o preço, disse Kupp.

“As mídias sociais são um meio de comunicação que não é unilateral, e acho que Lady Gaga compreende isso”, disse Kupp. “É algo que envolve emoções, engajamento e interatividade, e ela é muito avançada nisso.”

Lady Gaga se descreve como a “mãe monstra” e chama seus fãs de “monstrinhos”, observou Kupp, para quem esse vínculo não passa despercebido dos consumidores.

“É isso o que se procura nas mídias sociais”, disse ele. “É criar muito mais intimidade do que se criaria com os instrumentos de marketing tradicionais.”

Kupp disse que a estratégia comercial de Lady Gaga conseguiu infundir nova vida em uma indústria musical que vem se esforçando para adaptar seu modelo econômico, diante das mudanças tecnológicas trazidas pelos downloads pela Internet e a pirataria online.

“Lady Gaga é um exemplo que mostra que isso se aplica não apenas à música, mas a concertos, merchandising, arte, moda, mídia e o cotidiano”, disse Kupp, acrescentando que a gravadora da cantora lucra com todas as outras atividades dela, também.

Fonte: Exame

Marketing: Luxo intensifica a busca por promover experiências únicas

Maio 30, 2011 by  
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Fenômenos como o da premiunização de produtos e serviços de todos os tipos de segmentos e o “masstige” – que entrega o prestígio das marcas a partir de produtos vendidos às massas – são um desafio para o Luxo. As empresas do setor precisam se reinventar para continuar entregando experiências inesquecíveis aos consumidores. Independente da área em que atuam, marcas como a brasileira Fasano, a sul-africana Rovos Rail e o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, parecem ter conseguido encontrar a equação ideal.

Quando resgatou em 1982 o restaurante Fasano, inaugurado em 1902 pelo seu bisavô, Rogério Fasano talvez não soubesse da força que a marca conquistaria, mas estava certo de uma coisa: um bom serviço é essencial. Hoje, o Grupo Fasano expandiu, conta com 12 restaurantes, dois hotéis e planos para abrir outras três unidades.

“O bom serviço é aquele que serve sem ser notado. Quando o restaurante é muito técnico, perde um pouco a função social. As pessoas vão pela boa comida e pelo bom serviço, mas é fundamental considerar que elas estão lá conversando, brigando ou fechando negócios”, disse Fasano, Sócio-Proprietário do Grupo Fasano, durante sua apresentação no segundo dia de Atualuxo.

Paixão e atenção aos detalhes
Mas as boas experiências não se restringem aos consumidores. É importante estendê-las aos públicos de interesse, especialmente os funcionários, para que todos estejam alinhados à cultura da empresa e transmitam esses valores no dia a dia. Fasano garante que um dos segredos do sucesso do Grupo é a sua capacidade de formar equipes. “Normalmente, um funcionário leva 15 anos trabalhando conosco e, quando sai, é para criar o próprio negócio”.

A paixão pelo negócio também garante experiências únicas. A viagem sobre trilhos mais luxuosa do mundo, a bordo do Rovos Rail, é resultado do interesse que seu fundador, Rohan Vos, tem por trens antigos. Criada há 22 anos, na África do Sul, hoje a Rovos Rail possui uma estação exclusiva, de onde o próprio Vos recepciona pessoalmente os passageiros com um discurso simpático, que impacta profundamenta a experiência de quem passará alguns dias viajando pelos principais destaques do país.

O cuidado aos detalhes é um ponto essencial. A cada vez que Vos viaja em um dos vagões, algo é mudado ou melhorado nos ambientes. A preocupação em solucionar necessidades e desejos dos hóspedes também é uma constante. “Cada quarto tem uma hostess, que trabalha 24 horas por dia atendendo a todas as necessidades dos passageiros. Temos uma equipe jovem e a média de um funcionário a cada dois hóspedes”, ressaltou David Patrick, Vice-Presidente de Marketing da Rovos Rail.

Luxo e Arte
Para oferecer momentos únicos, o Luxo tem muito a aprender com a arte. “As marcas de Luxo, principalmente as tradicionais, se apropriam da arte contemporânea para contextualizar os dias de hoje. É uma maneira da arte empresatar atualização a marcas e produtos”, explicou Fernanda Feitosa, criadora e Presidente da SP – Arte, Feira Internacional de Arte de São Paulo.

O mesmo acontece no caminho inverso. O Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, conseguiu agregar valor aos produtos vendidos, promovendo ideias inovadoras. Neste caso, a criatividade e o conhecimento artístico permitem o sucesso do museu, um exemplo sobre o espírito pioneiro que as marcas de Luxo não podem perder, como destacou Kathy Thornton-Bias, Diretora-geral da Divisão de Varejo do MoMa. “Devemos criar produtos originais, não acompanhando, mas criando tendências”.

Ideias inovadoras permitem ainda que o Luxo não necessariamente seja sinônimo de produtos e serviços caros. É o que prova a &Beyond, rede sul-africana de 35 hotéis boutiques. “Às vezes um objeto artesanal feito numa aldeia tem grande valor e o vazio no meio de uma savana promove uma experiência exclusiva”, afirma Claire Howse, CEO de Marketing e Sustentabilidade da empresa.

Fonte: Mundo do Marketing

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