Inovação: Valença, Construção de centro de inovação empresarial e logística

Maio 22, 2011 by  
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A câmara de Valença vai construir, por 7,2 milhões de euros, um centro de inovação empresarial e logística onde, dentro de dois anos, vai funcionar uma escola superior, um centro de formação e atividades de apoio empresarial.

O projeto é apresentado publicamente hoje à tarde pela autarquia e já foi aprovado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), sendo alvo de uma comparticipação, por fundos comunitários, de 85 por cento do total.

O investimento restante, cerca de um milhão de euros, será integralmente suportado pela autarquia, detentora da obra.

Segundo o presidente da câmara, no mesmo espaço, a construir de raiz num terreno que a autarquia comprou por 600 mil euros há uma década, vai funcionar a Escola Superior de Ciências Empresariais.

A escola é hoje frequentada por cerca de 500 alunos, mas o novo espaço vai ainda acolher centros de divulgação da ciência e logística, de formação autárquica, um ninho de empresas e um centro de apoio às atividades empresariais.

O edifício vai contar ainda com um auditório com capacidade para 250 pessoas sentadas.

“Sentia-se a falta de um espaço deste género, sempre que se pretendia realizar um congresso ou um evento de maior dimensão e que dentro de dois anos será uma realidade”, explicou o autarca Jorge Mendes.

Tendo em conta o acesso que a Comunidade Intermunicipal do Alto-Minho (CIM) vai ter à bolsa de mérito de 200 milhões de euros, destinada a distinguir aquelas que nos últimos três anos atingiram taxas de execução superiores a 75 por cento do previsto, o investimento em Valença será um dos contemplados.

Além deste centro de inovação empresarial e logística, a CIM candidatou a esta bolsa o centro cultural de Viana do Castelo, a Escola Superior de Desporto de Melgaço e o museu da Água, em Arcos de Valdevez.

Fonte: Sic Notícias

Inovação: Austríacos criam impressora 3D portátil

Maio 22, 2011 by  
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Um projeto de pesquisa na Áustria conseguiu transformar a impressora 3D, usualmente uma equipamento caro e grandalhão, num aparelho portátil. Na Universidade de Tecnologia de Viena, o protótipo criado por uma equipe interdisciplinar tem o tamanho de uma caixa de leite, pesa 1,5 kg e custa apenas 1.200 euros – valor que deve diminuir se a impressora for fabricada em escala industrial.

As impressoras capazes de produzir objetos tridimensionais não são novidade. Porém, o alto custo e o tamanho avantajado dessas máquinas impedem que sejam utilizadas na casa das pessoas para, por exemplo, criar peças sob medida.

O principio básico da impressora 3D construída pelos austríacos é simples: ela forma objetos depositando finas camadas de resina sintética, que endurece quando iluminada por poderosos feixes de luz. A cada camada, somente os pontos certos recebem iluminação. A técnica permite produzir objetos complicados, com recortes internos impossíveis de se obter com moldes. Por isso, suas aplicações variam muito, indo desde a personalização de aparelhos de audição até a fabricação de bijuterias, por exemplo.

O protótipo de Viena, elaborado por Klaus Stadlmann e Markus Hatzenbichler, é ideal para essas atividades por possuir boa precisão. Cada camada aplicada tem apenas 1/20 de milímetro de espessura. A máquina, no entanto, não é voltada para produção em massa. É indicada para quem precisa elaborar peças específicas em quantidades pequenas.

O trabalho foi feito unindo esforços da equipe de engenharia mecânica e de química da universidade. Os químicos determinaram quais materiais sintéticos poderiam ser usados na impressão. O próximo passo é fazer a máquina trabalhar com outros materiais, como cerâmicas, polímeros e até substâncias biodegradáveis. A equipe também quer diminuir ainda mais o tamanho da impressora e torná-la mais barata.

Fonte: Exame

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