Empreendedorismo: O que aprender com Reid Hoffman
Maio 24, 2011 by Inovação & Marketing
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Além de criar a rede social mais famosa do mundo corporativo, o LinkedIn, o empresário é considerado o “angel” dos investidores no Vale do Silício.
Reid Hoffman pensou em ser professor e dedicar a sua carreira ao mundo acadêmico, assim que terminou a faculdade, no início da década de 90. Mas ele logo se deu conta que, como empresário, a vida seria mais regada de emoções. Hoffman estava certo.
Ontem, o mundo testemunhou um dos seus maiores feitos: o bem-sucedido IPO (sigla em inglês que significa oferta pública inicial de ações) do LinkedIn. Como co-fundador da rede social voltada para o segmento corporativo, o empresário tem um valor estimado de mais de 1,6 bilhãos de dólares de participação na companhia.
A ação do LinkedIn encerrou o dia cotada a 94,25 dólares. Durante a quinta-feira, os papeis da companhia chegaram a valer 122,70 dólares. A empresa vendeu 7,84 milhões de ações e levantou o equivalente a 352,8 milhões de dólares.
Há quem duvide, no entanto, do sucesso do IPO do LinkedIn e muito analistas de mercado até chegaram a comparar o desempenho do LinkedIn com algumas das ações que mais fizeram sucesso na época da chamada bolha da Internet. Em 1996, por exemplo, O Yahoo! Inc. subiu 154%, mas depois declinou.
Além do LinkedIn
Mas quem acha que a fama de Hoffman se resume ao LinkedIn, se engana. O empresário é considerado também um dos mais produtivos investidores do Vale do Silício (EUA). É atribuído a ele, por exemplo, o encontro entre Mark Zuckerberg, fundador da rede social, e Peter Thiel, o que resultou em um investimento inicial de 500.000 dólares à rede social mais famosa da atualidade.
Segundo informações do mercado, Hoffman já comandou pelo menos 80 investimentos em empresas do segmento de tecnologia. A sua primeira aposta neste mercado foi a criação SocialNet.com, rede que promovia encontros online.
Hoffman também trabalhou na Apple e no PayPal, onde chegou a ocupar o posto de vice-presidente. Ele acompanhou de perto a venda do serviço de pagamentos online para o eBay, em 2002. Um ano depois, ele fundou a rede LinkediIn.
Além da rede, o empresário está à frente do conselho de administração da Zynga, companhia voltada para o segmento de jogos online. A empresa tem valor estimado de 5 bilhões de dólares atualmente.
No ano passado, Hoffman se juntou ao Greylock Partners e é responsável por administrar cerca de 20 milhões dólares do fundo da companhia. E há pelo menos mais uma dezena de negócios em que o empresário está envolvido.
Para ele, o segredo é interagir sempre. “O sucesso não bate à sua porta. É preciso estabelecer um plano, construí-lo e vendê-lo para mundo. Mas a chave de tudo é ter conhecimento”, disse o empresário ao “Wall Street Journal”, em um entrevista concedida no ano de 2009.
Hoffman não se tornou um acadêmico, mas sua lições têm muito valor para mundo.
Fonte: Exame
Marketing: Receitas turisticas crescem 7% até Março
Maio 23, 2011 by Inovação & Marketing
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No primeiro trimestre deste ano, as receitas turísticas aumentaram 7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os turistas estrangeiros geraram em Portugal 1.290 milhões de euros em receitas turísticas no primeiro trimestre de 2011, um aumento de 83 milhões de euros (mais 7%) em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Banco de Portugal.
O aumento verificado nas receitas foi superior ao desempenho dos indicadores hóspedes e dormidas até Março, em linha com os objectivos do Plano Estratégico Nacional do Turismo, que consagra a necessidade de crescer mais em receitas do que em número de turistas.
Estes resultados ampliaram em 13,4% o saldo positivo da balança turística, confirmando o importante e crescente contributo do sector turístico para a economia nacional e o equilíbrio das contas externas.
Fonte: Económico
Marketing: Social commerce, como vender pelo Facebook
Maio 23, 2011 by Inovação & Marketing
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Com mais de meio bilhão de pessoas conectadas todos os dias, o Facebook é um fenômeno na internet e no mundo dos negócios. Agora, as empresas estão enxergando a rede de Mark Zuckemberg também como um canal para aumentar o faturamento.
O social commerce, uma nova tendência, consiste em usar as redes sociais como uma plataforma de vendas. Ainda pouco usada no Brasil, a estratégia permite à empresa conquistar novos consumidores e impulsionar as vendas.
Para o especialista em marketing digital e diretor da agência Cookie Web, Natan Sztamfater, essa onda representa uma nova era nas compras pela internet. “Faltava esse tempero para que o momento da compra ficasse ainda mais interessante do que na loja física”, diz.
Iniciativa
O site de compras coletivas Clube do Desconto começou a operar pelo Facebook há quase dois meses. Segundo o diretor de marketing da empresa, Sérgio Blacheriene, o público tem dado um retorno positivo da nova ferramenta. “Em um mês, vendemos cinco mil vouchers direto pelo Facebook”, conta. Isso representa 5% das compras no período. “A gente espera chegar a 15% até julho”, diz.
A compra pela rede social encurta o caminho entre os clientes e a empresa. “A venda é baseada na recomendação de pessoas que você acompanha ou confia”, defende Sztamfater. Blacheriene explica que esse é um modelo precioso para os negócios menores. “Encurtar o caminho de compra é um grande benefício”, diz.
Dicas
Para também aproveitar essa onda, o primeiro passo é ter uma página bem feita na rede. As informações da sua empresa devem estar sempre atualizadas. “Tenha o “conteúdo relevante” como principal diretriz. Com esta regra, suas ações terão muito sucesso”, ensina Sztamfater. Apesar de não ser obrigatório, investir algum dinheiro em mídia pode trazer resultados ainda maiores.
A página da empresa no Facebook deve funcionar como uma vitrine. “Oferecer os produtos compondo um look ou organizando por categoria permite ao usuário curtir e comprar direto na rede social”, ensina o diretor da Cookie Web.
A ferramenta ShopTab ajuda na tarefa – basta adicionar os itens na plataforma que ela organiza a página. Gigantes como Coca-Cola e Barneys New York já usam o aplicativo em suas páginas.
No dia a dia, a dica é incentivar os clientes que visitam a loja física a compartilhar sua localização ou mesmo recomendar produtos através da rede. “Isso exige um trabalho direto e pessoal com os principais clientes para construir uma ligação em que ele aceite curtir, recomendar ou fazer check in na loja”, diz Sztamfater.
O processo é trabalhoso, mas pode trazer retornos interessantes, afinal a grande vantagem de usar o social commerce é ter acesso às redes de amigos dos clientes. “O consumidor é impactado pelo curtir do amigo, o que vale muito mais do que publicidade em qualquer outra mídia”, explica o especialista.
Outra sugestão para aumentar o número de “fãs” é oferecer informações e promoções exclusivas a quem curte a página. “Isso pode, inclusive, ser feito diretamente no site da empresa, adicionando um box do Facebook na página”, conta.
O custo da estrutura necessária para fazer o social commerce funcionar é relativo. Segundo Sztamfater, pode-se começar com um investimento baixo, mas os resultados também não serão impactantes logo de cara. “Apesar de ser uma grande tendência, é muito difícil apoiar um negócio apenas nessa funcionalidade. Para os pequenos, os resultados ainda não devem ser tão grandes, mas a ferramenta serve como um agregador de vendas e, com certeza, ajuda a fidelizar ainda mais os clientes”, explica.
Empreendedorismo
De carona no movimento de ascensão do social commerce já começam a surgir novos negócios. É o caso da LikeStore. Recém-criado, o serviço permite que qualquer página se transforme em uma loja virtual. Segundo Gabriel Borges, diretor e idealizador da LikeStore, o projeto foi desenvolvido em quatro meses. “A gente percebeu a oportunidade e mergulhou nisso”, diz.
Em fase de testes, o serviço deve estar disponível ao público geral nas próximas semanas. “As pequenas empresas vão poder navegar por um ambiente de administrador, onde vai ser possível incluir produtos, calcular preços e organizar a loja”, conta. Para ele, a usabilidade do Facebook ajuda a fisgar o consumidor. No primeiro ano, a expectativa é que a plataforma viabilize 150 mil transações com um ticket médio de R$ 120, movimentando R$ 18 milhões.
Pioneira do gênero no país, a LikeStore foi inspirada na americana Payvment. Borges conta que o investimento ao longo do primeiro ano deve ser de R$ 1 milhão – valor que deve ser recuperado no mesmo período. Ainda em fase de teste, o modelo de negócios do serviço será, por enquanto, baseado no comissionamento por vendas concluídas.
Fonte: Exame
Marketing: O que é tendência no Marketing Digital
Maio 23, 2011 by Inovação & Marketing
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A segmentação do e-mail Marketing e as oportunidades para as empresas em sites de busca são alguns dos destaques quando o assunto é Marketing Digital. A importância das redes sociais também é cada vez maior no processo de estreitamento de laços entre consumidores e marcas, principalmente na aplicação do Social Commerce.
O conceito chegou recentemente ao Brasil e ainda é pouco explorado pelas empresas mas vem crescendo, devido ao boom da mídia social nos últimos anos. Umas das primeiras companhias a utilizar a ferramenta foi o Yahoo!, em 2005, quando permitia que os usuários recomendassem produtos na web, um dos primeiros passos do Social Commerce, que hoje começa a amadurecer e se ampliar.
“Social Commerce é mais do que a transação financeira no meio on-line. O processo deve se iniciar na pré-venda e se estender ao pós-venda, quer seja negativo ou positivo”, afirmou Alessandro Lima, Sócio-Fundador da E-Life, durante palestra na edição do Rio de Janeiro do Digitalks Days, realizado na última quarta-feira, dia 18.
Pesquisa e desenvolvimento nas redes sociais
O monitoramento das redes sociais continua sendo um pilar importante para que o relacionamento nestes canais seja fortalecido. Não basta se preocupar apenas com que os consumidores estão falando sobre marcas e produtos. É necessário também saber quais são suas preferências, desejos e necessidades. Mais do que clientes, é preciso entender que os internautas são pessoas.
Um exemplo é o que faz a Seda no Twitter. A companhia monitora assuntos no microblog envolvendo temas relacionados aos produtos do portfólio da marca, como cabelos e mulher. No momento em que uma internauta posta um comentário sobre algum destes assuntos, a empresa sugere um produto como alternativa para ajudar a consumidora e envia uma amostra grátis.
Sites como o Twitter também são uma oportunidade de pesquisa e desenvolvimento de soluções para os clientes. Um consumidor comentou sobre sua dificuldade em retirar o lacre das embalagens de mostarda Hellman’s, comparado à facilidade com que retira a mesma proteção do ketchup da marca. A Unilever, ao ser notificada, além de desenvolver uma solução para o questionamento, respondeu o internauta, agradecendo.
“Monitorar as rede sociais também é gerar Social Commerce. Esses ambientes fornecem insights gratuitos e permitem encontrar o consumidor no momento da intenção de compra”, ressalva o Sócio-Fundador da E-Life, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Segmentação do e-mail Marketing
O Behavioral e-mail Marketing é outra tendência no campo digital. Apesar de não ser novidade, poucas empresas brasileiras utilizam a ferramenta de forma adequada. O conceito trabalha com a segmentação de conteúdo, que só pode ser realizada a partir do momento em que as características dos consumidores são realmente conhecidas.
Além de dividi-los entre gênero, faixa etária e escolaridade, deve-se criar subgrupos de consumidores, dentro dos próprios grupos, levando em conta localização geográfica, estado civil, faixa de renda e outras variantes atitudinais. “Não basta apenas enviar e disparar milhões de e-mails para os consumidores. É preciso segmentar os conteúdos segundo o público-alvo para tornar a comunicação mais relevante e assertiva”, diz Marcelo Abrileri, Presidente da Curriculum Tecnologia, em entrevista ao portal.
Para otimizar a ferramenta, há cuidados desde o uso de palavras-chave no campo “Subject” do e-mail, evitando que os mesmos sejam enviados para o lixo eletrônico, até a alteração em peças gráficas apresentadas de acordo com o perfil do destinatário, para torná-las mais atrativas ao consumidor. Também é preciso estar atento para os resultados, procurando encontrar os motivos pelos quais as ações falharam.
Novidades do Google
O Google também vem contribuindo para a atuação das marcas nos meios digitais. A partir de 2012, estarão disponíveis no Brasil os lançamentos da companhia, como o Voice Search, o Goggles e o Goggle Shopper. Com a expansão da plataforma de mobilidade Android, os consumidores têm a sua disposição as novas ferramentas de busca da empresa, que já estão em operação em países como Estados Unidos, Austrália e Espanha.
A primeira opção utiliza o comando de voz para realizar buscas em smartphones e tablets. Já os outros dois dispositivos focam na procura de produtos e serviços. O Goggles é um software que permite ao consumidor realizar buscas a partir de fotos. Ao receber uma imagem, a tecnologia scaneia a mesma e direciona para uma página do Google com resultados relacionados à foto. O Google Shopper funciona de maneira semelhante, mas voltado para produtos.
Do mesmo modo, o software scaneia a imagem ou código de barras e, na lista de resultados, o consumidor pode encontrar os locais mais próximos onde o produto ou serviço é comercializado, além de realizar comparação de preços. “Ao se pensar em estratégias na internet, as empresas também devem levar em conta o Google como oportunidade para suas marcas”, afirma Nathalia Luna, Agency Relationship Manager do Google Brasil.
Mobile Marketing em alta
Outros itens que estão ganhando importância na estratégia digital das empresas são os smartphones e tablets. Com a expansão do consumo destes produtos, principalmente com medidas como a redução do Governo da taxa de importação a partir do próximo ano, é provável que haja um aumento da base de usuários e mais oportunidades de relacionamento a qualquer momento e em qualquer lugar.
Hoje, o consumidor já se relaciona com cinco telas, a tendência é que este número aumente. “Temos o cinema, a televisão, o computador, os celulares e, mais recentemente, o digital signage, aquela extensão da TV, nos ônibus, academias, ruas e lojas, com fins voltados para o Marketing. Com o advento dos tablets, as pessoas estarão em contato com mais uma tela”, ressalta Rodrigo Tigre, Gerente Comercial do Grupo Bolsa de Mulher.
Fonte: Mundo do Marketing
Marketing: Empresas mudam de fornecedor
Maio 23, 2011 by Inovação & Marketing
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Estudo revela que 44% dos consumidores empresariais trocaram de operador. O preço é o factor que mais influencia a escolha
Cerca de 44% das empresas mudaram de fornecedor de electricidade e 14% de fornecedor de gás por causa do preço, refere o estudo “A Energia em Portugal” realizado pela Associação Portuguesa de Energia (APE) e pela Accenture, revelado ontem.
“As restantes [empresas] referiram a falta de informação ou preços pouco atractivos para não o fazer”, acrescenta o estudo, revelando que “cerca de 50% dos consumidores particulares têm conhecimento da possibilidade de mudança de fornecedor, existindo uma elevada receptividade (60%) para a realizar caso o preço seja mais vantajoso”.
O estudo refere que a maioria dos consumidores desconhece a possibilidade de ter um fornecedor único de energia. No entanto, face a essa possibilidade, identificam como principal vantagem a existência de uma factura única, e as empresas destacam as sinergias de preço. Adicionalmente, cerca de metade das empresas gostaria de que o seu fornecedor disponibilizasse serviços de assessoria energética.
Já relativamente ao fornecimento de combustíveis, o estudo conclui que o principal factor na escolha dos consumidores pelo posto de abastecimento também se alterou. Enquanto em 2006 prevalecia a localização (59%), em 2010 prevalece o preço (66%).
E aí é possível encontrar combustíveis com a incorporação de biocombustível no gasóleo, em relação ao qual 81% desconhecem as suas vantagens para o ambiente e cerca de um terço está disposto a pagar mais desde que o acréscimo seja inferior a 5%, ou seja, 71,7% dos inquiridos. Relativamente a outras energias, o estudo refere que a maioria dos consumidores que utiliza GPL em vez de gás natural justifica essa opção pela inexistência de rede (68,5%) ou pelo elevado custo de instalação (55,6%).
Fonte: Diário de Noticias