Inovação: Provador virtual inteligente da Intel para mudar o mundo da moda
Junho 18, 2011 by Inovação & Marketing
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A Intel demonstrou durante o Research@Intel Day 2011, que acontece esta semana em Mountain View, California, uma tecnologia que vai mudar a maneira como as pessoas compram roupas e se relacionam com a moda. Denominada “Magic Mirror” (Espelho Mágico), uma nova solução de “provador virtual” permite que os usuários experimentem versões virtuais de roupas em um avatar que simula as formas e os parâmetros exatos da pessoa que está a frente. Com o “Espelho Mágico”, é possível experimentar diferentes roupas em um avatar 3D antes de se encaminhar para um provador real.
O protótipo do “Espelho Mágico” apresentado é uma tela que funciona exatamente como um espelho de loja – exceto que, ao invés de uma superfície reflexiva, existe uma tela de alta resolução capaz de identificar tamanho e medidas de quem está na frente e criar um avatar 3D que responde em tempo real aos movimentos da pessoa.
”Espelho Mágico”: Experimente roupas em um avatar virtual 3D que reproduz suas formas e seus movimentos em tempo real
Utilizando apenas gestos, o usuário será capaz de selecionar roupas e prová-las em seu avatar 3D, montando visuais e escolhendo peças antes de se encaminhar para um provador físico. A novidade busca criar uma nova experiência de compras no varejo, e permite que as pessoas experimentem um grande catálogo de roupas com mais velocidade e comodidade.
O Reaseach@Intel Day é o evento anual do Intel Labs que reúne as principais inovações que a Intel e seus parceiros acadêmicos e de negócios estão criando hoje para resolver os problemas de amanhã. Em 2011, mais de 35 projetos transformadores estão sendo demonstrados, em áreas que vão de computação visual e segurança na Internet até experiências interativas alimentadas por alta tecnologia.
Fonte: Valor Luxury Lab
Marketing: Empresas de TV a cabo dos EUA temem avanço da Netflix
Junho 18, 2011 by Inovação & Marketing
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A indústria de TV por assinatura nos EUA volta a viver um momento de crise existencial. Depois de ter passado os últimos anos comemorando, de certa forma, o fato de ter passado sem grandes arranhões pela crise econômica que se abateu sobre o mercado norte-americano desde 2008, o que mostram os operadores e programadores reunidos na edição deste ano do evento NCTA Cable 2011, em Chicago, é uma incerteza latente sobre o futuro.
No debate inaugural do evento, que é o maior congresso de TV paga dos EUA, os principais executivos da indústria procuraram passar uma mensagem de otimismo, mas não esconderam o desconforto ao serem confrontados com desafios como o crescimento de plataformas de distribuição online como o da locadora virtual Netflix, ou o fenômeno dos cable cutters, que são aqueles consumidores que estão simplesmente optando por cancelar a assinatura de TV paga por conseguirem o conteúdo de interesse na web.
O modelo da NetFlix, que está preparando sua chegada ao mercado brasileiro, é especialmente assustador para os operadores de TV paga porque se trata de uma plataforma de distribuição de conteúdo sob demanda, mediante pagamento, mas que está acontecendo sem a participação direta dos operadores de cabo, a não ser quando eles são os provedores da banda larga utilizada para levar os conteúdos.
A NetFlix tem sido especialmente bem sucedida em instalar o seu aplicativo de reprodução dos conteúdos em TVs conectadas e em plataformas como tablets e smartphones, sem que os operadores de cabo consigam ter nenhum controle do que está acontecendo. E o pior, mais da metade do tráfego de dados das redes de banda larga é hoje gerado pela NetFlix.
Nós criamos esse caos
Quem melhor sintetizou a situação foi o CEO da Cox, Patrick Esser. “Nós criamos esse caos ao oferecer serviços de acesso à internet em banda larga aos nossos clientes. Esse caos cria oportunidades. Temos de buscar novos modelos de negócio — os que já existem e que os que não existem. Mas, infelizmente, não controlamos tudo. Só controlamos uns 60% do que acontece nesse ambiente. O resto não está conosco”, disse, ao comentar o fato de que a própria banda larga trazida pelos operadores de TV a cabo é quem mais está abrindo a oportunidade para empresas como Google, Amazon, Apple, NetFlix, Facebook se tornarem as principais provedoras de conteúdos relevantes para o consumidor final.
Do ponto de vista dos fornecedores de conteúdo, a pressão parece ser menor do que em outros anos. Questões como conteúdos gerados pelo usuário e fragmentação da audiência parecem não ser mais as maiores fontes de procupação. Para Philippe Dauman, CEO da Viacom, o quadro é positivo: “A televisão é a fundação dos modelos que temos hoje. Os programadorees continuam com um papel fundamental em engajar e envolver os consumidores”, disse, referindo-se à demanda ainda crescente por conteúdos originais e de qualidade. Sobre a relação com os operadores, Dauman disse: “as duas partes da nossa indústria, programadores e operadores, fizeram a torta crescer, e estaremos juntos daqui para frente”.
Sem conteúdo original
Para a Viacom, a sinalização do NetFlix de que pode passar a oferecer conteúdo original não é uma ameaça. “Netflix é um serviço de acervo com quem temos uma relação de distribuição. A programação original não é o negócio principal deles e não é algo simples de eles fazerem. Da nossa parte, estamos 100% focados em programação pensando no consumidor”. Não foi o que fez a programadora Showtime, que retirou os conteúdos da NetFlix quando se viu ameaçada por uma atuação concorrente, e não apenas de distribuição.
Para Jeffrey Bewkes, CEO da Time Warner Inc. (programadora), o NetFlix está claramente inserido no contexto do modelo já conhecido de vídeo sob demanda por assinatura. “Isso existe em muitas plataformas de TV por assinatura, mas é fato que eles oferecem algo que o consumidor quer, o que é adequado para quem não consegue pagar uma taxa de programação constante. Mas não oferecem conteúdos locais, o que o cabo oferece”, argumentou.
Para a indústria de TV a cabo dos EUA, contudo, a mensagem dos usuários está clara: é preciso buscar novos modelos de distribuição e novos modelos de negócio que sejam mais adequados ao que o consumidor está buscando nessas novas plataformas online. “O que as empresas de software como Apple e Amazon estão fazendo é buscando uma distribuição de conteúdos multiplataformas. É isso que precisamos fazer também”, disse Neil Smit, CEO da Comcast.
Otimismo
Para Jeff Bewkes, da Time Warner, apesar dessas ameaças que surgem no horizonte, a indústria de TV a cabo tem muito futuro pela frente. “Ainda estamos vivendo a manhã desta indústria. Estamos inventando as melhores coisas. Pense no que fizemos em termos de infraestrutura. A razão de as pessoas terem conteúdos nos tablets e smartphones é justamente essa infraestrutura. Nós fizemos essas estradas, e isso nos faz uma indústria vibrante e relevante”, disse Bewkes.
Fonte: Exame
Marketing: Operações bancárias poderão ser feitas pela TV
Junho 18, 2011 by Inovação & Marketing
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Fazer operações bancárias usando o aparelho de televisão será possível em breve, graças ao aplicativo TV Banking MATERA, que estará em teste durante o Ciab FEBRABAN 2011, entre 15 e 17 de junho no Espaço Transamérica, em São Paulo. O app, desenvolvido em parceria com a FingerTips, empresa do Grupo MATERA e líder brasileira no segmento de “rich mobile solutions” (soluções para plataformas móveis), vai rodar numa Smart TV da LG capaz de executar aplicativos nativos para acesso à conta bancária.
Para Fabricio Di Mônaco, Diretor de Planejamento e Comunicação da FingerTips, o mercado vive um novo universo que são os smarts, um conceito inovador de acesso a várias mídias. “Já desenvolvemos aplicativos para rodar no iPad e no iPhone, e agora é a vez da Smart TV oferecer o acesso aos bancos para maior conforto do usuário”, analisa.
A solução vai permitir a avaliação da experiência do usuário ao operar o aplicativo. “A MATERA se antecipa ao movimento de mercado e leva ao Ciab uma prova de conceito para mostrar a tecnologia”, avisa Carlos Augusto Leite Netto, Presidente da MATERA Systems. Segundo ele, o app TV Banking MATERA confirma a tradição de inovação da empresa. “O aplicativo poderá ser utilizado até por bancos que possuem sistemas de Internet Banking já consagrados e querem apenas complementá-los com esta solução, sem a necessidade da troca do software”, orienta.
A plataforma em que o app vai rodar é uma inovação da LG. A Smart TV, que chegará ao mercado em julho, vai oferecer ao usuário uma nova forma de lidar com a tecnologia. “A Smart TV da LG irá facilitar o acesso aos serviços bancários pelos usuários, proporcionando comodidade por meio do controle remoto”, informa Milton Neto, Gerente Geral de Conteúdo da LG para as Américas do Sul e Central.
Fonte: Jornal O Serrano
Inovação: Inteligência artificial acelera crescimento do milho
Junho 18, 2011 by Inovação & Marketing
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Observando as folhas dos pés de milho, um agricultor experiente é capaz de identificar imediatamente a falta de determinados nutrientes. Mas isso só é possível quando a planta já está adulta e a safra foi comprometida. Uma nova tecnologia, desenvolvida por um grupo interdisciplinar de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), é capaz de antecipar esse diagnóstico, permitindo que o agricultor faça a intervenção necessária a tempo de salvar a safra e evitar prejuízos.
A tecnologia utiliza imagens digitais das folhas e métodos de visão computacional. É capaz de detectar, em poucos minutos, a carência de diversos nutrientes em plântulas em estágio inicial de desenvolvimento. O projeto Visão computacional aplicada à nutrição vegetal, desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, já tem patente depositada e está em fase de transferência de tecnologia. Os testes laboratoriais foram concluídos com sucesso e a equipe está realizando testes em campo.
Reconhecimento de imagens
Além dos professores Odemir Martinez Bruno, do IFSC, Pedro Henrique de Cerqueira Luz e Valdo Rodrigues Herling, da FZEA, também trabalharam no projeto os pós-graduandos Liliane Maria Romualdo, Fernanda de Fátima da Silva, Mario Antonio Marin – todos da FZEA – e Alvaro Gómez Zúñiga, do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação (ICMC), da USP de São Carlos.
Bruno e Luz tiveram apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa Regular, respectivamente com os projetos “Métodos de visão computacional aplicados à identificação e análise de plantas” e “Avaliação do estado nutricional de plantas de milho utilizando o sistema de visão artificial”. Romualdo, Silva e Zúñiga têm bolsas de doutorado da FAPESP.
De acordo com Bruno, foram utilizadas técnicas de inteligência artificial voltadas para o reconhecimento de padrões visuais das folhas das plântulas. Esses padrões correspondem à falta de macronutrientes como nitrogênio, fósforo, magnésio, enxofre e potássio e micronutrientes como cobre, ferro, zinco e manganês.
“As folhas das plantas adultas registram, de forma visível, padrões correspondentes à falta de cada nutriente. Nas plantas em estágios iniciais da fase vegetativa, com uma ou duas semanas, esses padrões já estão lá, mas não são visíveis. Nosso desafio era identificá-los por meio de um olhar matemático”, diz Bruno.
Scanner para plantas
Segundo Bruno, o método se baseia na leitura, por meio de um scanner, das imagens digitalizadas das folhas. Uma vez feita a leitura, a imagem é transformada em um modelo matemático, que é comparado, por um software, a modelos estabelecidos previamente. “Construímos um modelo matemático das folhas das plântulas com as quantidades ideais de todos os nutrientes. A partir dessas informações, um software produz um novo modelo matemático que pode ser comparado ao ideal, identificando as deficiências”, explicou.
A maior parte dos agricultores faz um levantamento nutricional do solo antes de realizar a preparação para a plantação. Mas essa preparação, segundo Bruno, não garante necessariamente que a planta irá absorver os nutrientes. “Muitas vezes, mesmo que o solo tenha sido preparado de forma adequada, o próprio fenótipo da planta não permite que ela absorva o nutriente. Quando a planta está adulta, um engenheiro agrônomo pode detectar a deficiência. Mas, a essa altura, a correção será feita penas na safra seguinte”, explicou.
Uma carência severa de nutrientes pode comprometer até 50% da safra de milho. “A tecnologia permite avaliar a planta com uma ou duas semanas e, assim, o produtor tem vários meses para recuperá-la antes da produção. Com a detecção precoce do problema é possível aplicar à planta as substâncias adequadas para que ela absorva determinados nutrientes”, afirmou o pesquisador.
Pronta para usar
Os testes feitos em laboratório, em Pirassununga, mostraram que o sistema funciona com 87% de acerto, segundo Bruno. O grupo, agora, está repetindo os experimentos no campo, na mesma cidade no interior paulista, em situações nas quais o solo apresenta problemas. “Da perspectiva acadêmica, ainda temos um grande número de testes pela frente. O projeto tem o objetivo de fazer avançar a ciência nessa área e precisamos estudar vários outros aspectos relacionados ao milho, aos diversos nutrientes e à aplicação em outras culturas”, disse.
No entanto, do ponto de vista da pesquisa tecnológica, mais dinâmica, o método já está em estágio avançado, segundo o professor do IFSC-USP. “A tecnologia está muito próxima de ser utilizada. Em termos práticos, hoje ainda não há ferramenta capaz de medir os nutrientes de plantas dessa maneira. Mesmo que ainda tenhamos de avançar na parte científica, para vários nutrientes a ferramenta já está pronta”, afirmou.
Fonte: Exame
Inovação: Inovações da tecnologia 3D criam novas vagas de emprego no mercado
Junho 18, 2011 by Inovação & Marketing
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A imagem é virtual, mas a oportunidade de emprego é bem real. Quem trabalha com a tecnologia tridimensional, ou 3D, está bem cotado no mercado. É o futuro que chegou. E essa técnica de 3D, ou três dimensões, não é usada só no cinema. Arquitetura, engenharia, design até a indústria de cosméticos descobriram a terceira dimensão. A reportagem de Michelle Barros mostra como entrar para esse mundo virtual que paga salários reais e bem impressionantes.
Das telas do cinema para o mundo dos negócios. A tecnologia 3D é a arma de uma imobiliária para fazer o apartamento saltar aos olhos dos possíveis compradores. “A gente não precisa falar muito. Mostrando o 3D, eles já se imaginam dentro e já começam a imaginar onde querem o quê. Eles ficam encantados mesmo”, lembra a corretora de imóveis Kauanna Dias.
Várias empresas começam a surfar na onda tridimensional para conquistar clientes. A busca por profissionais que dominem essa técnica está aumentando. Em uma sala de aula, 20 pessoas aprendem a usar a tecnologia 3D. Ainda são estudantes, mas muitos já têm emprego. “Ainda não terminei a faculdade, estou no ultimo ano, mas já estou contratado”, contou um estudante.
“Vi que o 3D era muito utilizado, fui atrás e agora trabalho com 3D também”, afirmou o estudante Thomer Elkrief, de design de produto. “Aqueles que têm essa noção de 3D, possuem essa nova ferramenta de trabalho, com certeza, têm uma nova visibilidade no mercado”, disse o estudante Murilo Couto, de design de produto.
Cursos superiores já ensinam a usar a tecnologia 3D. Entre eles, design gráfico, de interiores, de produto, animação e ilustração digital e arquitetura. Em uma faculdade, o professor Jorge Avelar, de modelagem e animação 3D, diz que a procura por essas aulas aumentou: “A gente tem reparado que alguns profissionais de algumas áreas, que anteriormente não trabalhavam com essa ferramenta, já começam a se interessar, até mesmo pessoas totalmente fora da área”.
O salário para quem começa a trabalhar na área, mesmo sem um diploma de nível superior, gira em torno de R$ 3 mil.
“As empresas do segmento automotivo vão explorar bastante esse conceito. O segmento de cosméticos e de eletroeletrônicos. São vários caminhos que essa ferramenta pode atender”, afirmou o professor do Centro Universitário Belas Artes, Sidney Rufca.
Agora, as empresas de publicidade estão se atualizando para criar propagandas, para os televisores em 3D.
Fonte: Bom Dia Brasil