Inovação: Samsung adota tecnologia “made in Portugal”

Junho 12, 2011 by  
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Poderá ser o fim do velho silicío na construção dos ecrãs televisivos. Investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa desenvolveram, em colaboração com a Samsung, uma nova geração de ecrãs que recorre a um novo novo tipo de transistores transparentes e mais baratos.

A novidade consiste na substituição do material semicondutor dos transístores, que é neste momento silício, por um novo material transparente à base de óxidos, como o óxido de zinco, e que oferece várias vantagens.

Este material – que tem já muitas aplicações como por exemplo nos cremes cicatrizantes e nos protetores solares – pode ser produzido a um custo muito mais baixo e à temperatura ambiente, disse esta semana à agência Lusa Elvira Fortunato, que coordena o projeto juntamente com o seu colega Rodrigo Martins.

“A Samsung está neste momento a apresentar em Los Angeles, numa das maiores conferências da área dos mostradores, dois protótipos, um com LCD (Liquid Crystal Display) e outro com OLED (Organic Light Emitting Diodes), em que os transístores que constituem a matriz de endereçamento são feitos com óxidos, isto é com tecnologia desenvolvida aqui em Portugal”, afirmou.

Este projeto de investigação na área da Electrónica Transparente foi desenvolvido entre o Centro de Investigação de Materiais (CENIMAT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, integrado no recém-criado Laboratório Associado I3N, Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação, e o centro de investigação da multinacional sul-coreana Samsung.

No seguimento deste trabalho foi apresentada uma submissão conjunta de uma patente internacional. “O nosso reconhecimento a nível internacional deve-se a que apresentámos e publicámos em 2004, pela primeira vez, numa das melhores revistas científicas da especialidade, um transístor de filme fino totalmente transparente e produzido à temperatura ambiente”, recordou a investigadora.

HP e outras parcerias internacionais

Para além deste projeto, Elvira Fortunato referiu a existência de outros na mesma área com a HP da Irlanda e Estados Unidos, a FIAT em Itália, o Centro de Telecomunicações e Electrónica da Coreia e a Saint Gobain Recherche de França.

Com este último parceiro, esta especialista em Ciência de materiais anunciou para Junho o início de um projeto na área dos “Vidros do Futuro” que poderá abrir caminho a janelas com circuitos integrados, sensores e dispositivos, “sem que a janela possa funcionar como janela”.

Elvira Fortunato sublinhou que esta é uma das áreas prioritárias do Laboratório Associado I3N, de que é atualmente directora, face quer à importância científica, quer tecnológica, que representa na sociedade.
Samsung lança ecrãs com tecnologia “made in Portugal”.

Fonte: Boas Notícias

Marketing: Famílias portuguesas põem travões recorde na factura do supermercado

Junho 12, 2011 by  
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Ao contrário da recessão de 2009, as famílias portuguesas não estão apenas a cortar nos bens duradouros: estão já cortar no consumo corrente.

Os dados do INE, confirmam que a economia portuguesa entrou em recessão no início de 2011, em larga medida devido ao comportamento do consumo que sofreu, entre Janeiro e Março, a maior queda (2,6%) desde, pelo menos, 1996.

Enquanto a pressão dos mercados financeiros levou Estado a fazer cortes recorde nos gastos (- 4,3%), o “mix” de salários mais baixos e preços e impostos mais altos forçou também as famílias a pôr travões a fundo no consumo (-2,1%).

Olhando mais de perto o comportamento dos gastos das famílias, sobressai a queda nos bens duradouros (automóveis e outros): 9,8%, quando ainda no trimestre anterior tinham subido 8,8%.

O INE chama, no entanto, a atenção para o facto de os dados relativos à recta final de 2010 provavelmente terem sido inflacionados por uma corrida à compra de automóveis, em antecipação do aumento da taxa normal de IVA e do Imposto Sobre Veículos (que entrou em vigor a partir do início de 2011) e do fim do incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida para a aquisição de veículos novos não exclusivamente eléctricos.

Por outro lado, ainda que expressiva, a queda de 9,8% nos gastos em bens duradouros foi amplamente superada num passado recente: nos três primeiros trimestres de 2009 – quando Portugal vivia a última recessão – caíram sempre mais de 10% e, no primeiro trimestre, o recuo foi mesmo de 20%.

Bem diferente desta feita, face a 2009, é a circunstância de as famílias portuguesas estarem já a cortar no consumo corrente. As despesas em serviços e bens correntes (que não alimentares) caíram no primeiro trimestre 1,7% – o maior recuo desde, pelo menos, 1996. Já a “factura do supermercado” – o consumo de bens alimentares – aumentou, mas apenas 0,4%, o que traduz também o valor mais baixo desde, pelo menos, 1996.

Estes dados acompanham a segunda estimativa do INE, que hoje reviu a evolução do PIB, apontando agora para uma quebra menor no primeiro trimestre, de 0,6% em vez de 0,7%, quer em cadeira quer em termos homólogos. Ainda assim, estes números confirmam que Portugal entrou em recessão no primeiro trimestre, ao acumular dois trimestres consecutivos de queda em cadeia do PIB. É, neste momento, o único país do euro em recessão. Na UE-27, há um outro caso: a Dinamarca.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: As ligas de futebol mais valiosas da Europa

Junho 12, 2011 by  
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Pontapé numa bola que vale milhões. As receitas do mercado europeu de futebol cresceram 4% para os 16,3 mil milhões de euros na época 2009/2010 e foram as cinco principais ligas europeias que deram corda às estatísticas, segundo um estudo da Deloitte, divulgado esta quinta-feira.

Premier League, liga alemã, espanhola e as competições italiana e francesa cresceram 5% em receitas, para um total de 8,4 mil milhões de euros.

Neste campo, as receitas dos direitos de transmissão televisiva dispararam até 7% e foram, por isso, o principal motor de crescimento destas cinco ligas de futebol que, juntas, valem mais de 4 mil milhões de euros.

Premier League: primeira a marcar golos neste ranking

«A Premier League continua a ser o campeonato com as maiores receitas do mundo. Na época 2009/10, os clubes ingleses tiveram uma receita conjunta de 2,5 mil milhões».

Segue-se o campeonato alemão, a Bundesliga, a uma distância de 800 milhões de euros, mas líder no que toca à lotação dos estádios, com uma média de 42.700 espectadores.

Campeonanto onde as receitas mais cresceram foi…

Em terceiro surge a liga espanhola, o campeonato onde as receitas mais dispararam (8%). Um desempenho «impulsionado pela performance financeira dos dois principais clubes, Real Madrid e Barcelona». Estes dois clube são responsáveis por mais de metade (52%) do total de receitas do campeonato espanhol, o que confere a esta liga «o título de campeonato mais polarizado da Europa».

Já a liga Serie A viu crescer as suas receitas em 38 milhões de euros para 1,532 milhões. A competição italiana continua à frente da liga francesa, que viu as receitas crescerem apenas 2%, o pior desempenho entre o top 5.

Em relação à massa salarial, o seu peso aumentou 400 milhões de euros nestas cinco ligas de futebol, alcançando os 5,5 mil milhões de euros.

Se em Inglaterra, Itália e França, «a subida da massa salariais excedeu mesmo o crescimento das receitas», na Alemanha o equilíbrio imperou, ao contrário do que aconteceu em Espanha. Sem contar com o Real Madrid e com o Barcelona, «o rácio entre salários e receitas teve uma quebra de 60%, a maior descida dos últimos dez anos», realça a Deloitte.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: UE, crise não pode comprometer aposta na inovação

Junho 12, 2011 by  
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O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, diz que as dificuldades orçamentais que a generalidade dos Estados-membros enfrentam não podem comprometer o investimento na inovação, que considerou uma das principais vias para ultrapassar a crise, cita a Lusa.

Rehn, que falava numa conferência em Bruxelas sobre o quadro estratégico comum para o financiamento da investigação e da inovação na UE, sustentou que a UE está a levar a cabo uma profunda reforma da governação económica mas sublinhou que, a par da criação de novos instrumentos de política europeia, é fundamental melhorar a competitividade europeia e a capacidade de criar emprego e crescimento.

«Tal depende em larga escala da nossa capacidade para impelir a inovação. Precisamos de indústrias inovadoras, que apostem na investigação», disse, acrescentando que, «num mundo com cada vez menos recursos, a inovação é o melhor garante do futuro modelo de vida da Europa».

Apontando que o investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) na UE ronda os 2% do PIB, muito aquém dos 2,77 dos Estados Unidos e 3,44 do Japão, Rehn advertiu que, a manterem-se as tendências, até a China ultrapassará a Europa em termos de despesa em I&D em 2014.

«Consequentemente, apoiar o conhecimento e inovação na Europa deve ser uma prioridade chave na agenda política. Apesar de estarmos confrontados com constrangimentos orçamentais, a UE e os Estados-membros têm de continuar a aumentar os seus esforços em I&D, educação e inovação», declarou o comissário.

Rehn explicou que essa foi a razão pela qual a Comissão recomendou esta semana aos Estados-membros que «a consolidação orçamental não pode concretizar-se à custa da despesa na melhoria do crescimento».

Precisamente na véspera, um relatório da Comissão Europeia sobre ¿Competitividade da União da Inovação¿ destacava a necessidade de a Europa aumentar a aposta na investigação e desenvolvimento. O mesmo relatório apontava o grande crescimento de investimento em investigação e inovação (I&D) em Portugal na última década, sublinhando que essa aposta se deve manter, apesar da crise.

«De modo a aumentar a sua competitividade económica através do aumento da produtividade e mudança da estrutura das empresas exportadoras, Portugal terá de manter os seus esforços de aumento do seu investimento em investigação e inovação», defende a Comissão na sua avaliação.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Como se negoceiam casas milionárias

Junho 12, 2011 by  
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O mercado da mediação de luxo não funciona como o tradicional.

As empresas não funcionam com franchisados, as comissões podem chegar a 6% e nem sempre são fixas. Além disso, a carteira de imóveis é sempre mais reduzida, mas mais exclusiva, podendo as casas ultrapassar 20 milhões de euros.

1. As empresas que dominam o mercado

São pelo menos cinco as empresas de mediação de luxo em Portugal. A Luxus, com uma loja em Lisboa e outra em Cascais, é uma delas. É a única 100% portuguesa e já actua neste mercado desde 1990. No início de 2008 chegaram a Portugal mais duas: a Sotheby’s e a Christie’s. A primeira permanece, com cinco lojas, mas a segunda já saíu do país (ver texto ao lado). Já este ano, foi criada a IRG Luxury e a britânica Fine & Country abriu as primeiras duas lojas em Portugal (Algarve e Madeira). Por fim, opera ainda no País a alemã Engel & Volkers, a única em regime de ‘franchising’. As restantes actuam em nome próprio ou num sistema de afiliação: escolhem um representante que use o nome nas transacções, como era o caso da Christie’s. A Remax, atenta ao mercado, também criou uma divisão que vende casas de luxo.

2. Negócio (quase) imune à crise económica

O negócio da mediação de luxo continua menos vulnerável à crise. Segundo o administrador da Sotheby’s, Tiago Queiroga, o que se nota é que “os negócios que se fechavam em três meses agora demoram seis”. Contudo, não falta negócio. A recém-criada IRG Luxury já vendeu mais de metade dos apartamentos do Palácio Estoril Residências, onde os preços rondam quatro milhões de euros. A Sotheby’s é, apenas quatro anos depois de entrar em Portugal, a número um na rede internacional da empresa em termos de novas angariações. Além disso, as casas que vende custam, em média, um milhão de euros e a mais cara que vendeu o ano passado custou três milhões. Esta situação explica-se por haver muitos estrangeiros, nomeadamente brasileiros, a apostar em Portugal, não tanto no Algarve, mas mais em Lisboa, Estoril ou Cascais.

3. Comissões de 6%

Nas mediadoras tradicionais, como a Remax ou ERA, a comissão cobrada pelo mediador é de 5% e, segundo os responsáveis dessas empresas, o valor é fixo. Nas mediadoras de luxo, apesar das casas serem mais caras, a comissão é de 6% e nalguns casos pode ser variável. A IRGlux pratica comissões que oscilam entre 3% e 6%.

4. Casas a partir de um milhão de euros

As casas à venda nestas mediadoras de luxo não custam menos de um milhão de euros e há casos em que podem mesmo ultrapassar 20 milhões de euros. É o caso de moradias na Quinta Patiño, em Cascais, na Quinta do Lago ou Vale do Lobo, no Algarve ou até de um palacete histórico em Lisboa.

Fonte: Económico

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