Marketing: Espanhóis são os europeus que mais gastam em bares e restaurantes
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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Os espanhóis são os europeus que mais saem para comer fora de casa, seguidos pelos irlandeses e pelos gregos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (22/06) pelo Escritório de Estatísticas da União Europeia (UE), o Eurostat. As estatísticas revelam que 14,8% do consumo final das famílias na Espanha em 2009 foi destinado a restaurantes e bares, enquanto a média europeia foi de 6,9%. No extremo oposto se situaram Lituânia (1,9%), Polônia (2,2%) e Romênia (2,8%).
As famílias espanholas gastaram também mais que a média europeia em alimentação (13,1%, contra 11,9%), embora tenham destinado menos que os outros europeus à compra de bebidas (1%), percentagem que foi, em média, 1,2% abaixo do resto da UE. O consumo de bebidas alcoólicas também foi menor na Espanha (0,8%) que na média da União Europeia (UE), que foi de 1,5%.
Os dados do Eurostat revelam que a alimentação, as bebidas e os serviços de restaurante representam 22% do consumo das famílias dos membros da UE, enquanto na Espanha a despesa em alimentos, bebidas e restaurantes chega a 29,7%.
Em quase todos os países da UE a alimentação é o âmbito que mais dinheiro absorve do orçamento familiar, com exceção de Espanha, Irlanda e Reino Unido, onde se gasta mais em restaurantes e bares. Por outro lado, os dados revelam que a UE contava em 2008 com mais de 900 mil empresas do setor de comércio varejista. Na Espanha o número de empresas do setor ultrapassa 150 mil. Além disso, nesse ano, a Espanha era o país que contava com a maior percentagem de comércios especializados em alimentação (23% das empresas do setor na UE se encontram na Espanha)
Fonte: Época Negócios
Marketing: Chegada de J.K.Rowling ao mundo digital movimenta indústria editorial
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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A chegada da criadora da saga do bruxinho Harry Potter, J.K.Rowling, ao mundo literário digital tem implicações ainda desconhecidas para a indústria editorial, segundo o jornal britânico “Financial Times”. Rowling era uma grande defensora dos livros impressos até o surpreendente anúncio nesta semana do projeto “Pottermore”, um site no qual compartilhará material inédito com seus fãs.
A firmeza de seu compromisso anterior e sua tremenda popularidade fazem de sua decisão um marco equivalente à chegada dos Beatles ao iTunes da Apple, em novembro do ano passado, segundo o periódico britânico. Ao vender diretamente seu material aos leitores, Rowling deixa de lado a livraria eletrônica da Amazon e outros no varejo do setor digital rivais, como o iTunes.
O “Financial Times” comenta também que o papel secundário adotado pelas editoras de seus livros, Bloomsbury e Scholastic, parece indicar que não foram exatamente elas que impulsionaram o projeto. De acordo com o jornal, várias inovações já estão transformando o equilíbrio de poder entre autores, editores e o comércio no varejo de livros.
A Amazon, que controla aproximadamente dois terços do mercado de livros eletrônicos graças ao Kindle, anunciou esta semana que John Locke é o primeiro autor que, sem o respaldo de uma grande editora, conseguiu vender mais de 1 milhão de livros para o e-book.
O diário britânico lembrou também que o agente literário Andrew Wylie alarmou os editores no ano passado ao criar um selo para a venda de versões eletrônicas de livros de seus clientes, entre eles o romancista americano John Updike.
No entanto, muitos escritores encontrariam dificuldades em seguir os passos de J.K.Rowling, que tem uma base de fãs sem igual, o que lhe proporciona uma marca e dinheiro suficientes para criar um portal e atrair toda essa atenção. Além disso, a britânica é uma das poucas figuras literárias que possui os direitos de exploração digital de suas obras.
Por isso mesmo, John Makinson, diretor-executivo da Penguin, editora que não assina contratos que não incluam também os direitos digitais, não acredita que a iniciativa da criadora de Harry Potter vá se transformar em um movimento.
Segundo Shahid Khan, da empresa de consultoria MAG, o maior perigo para os editores estabelecidos é a possibilidade de livrarias digitais como a Amazon superá-los com os direitos para livros eletrônicos. Esta categoria representou 19% das vendas totais em abril, 158% a mais que no mesmo mês do ano passado.
De acordo com o “Financial Times”, existe outro grande obstáculo que dificultará outros autores de seguirem Rowling: a complexidade das regras impostas pela Apple e pela Amazon para edições eletrônicas. Afinal, de acordo com Benedict Evans, da Enders Analysis, adaptar um livro eletrônico comprado em um site externo para leitura em outro dispositivo tem suas dificuldades técnicas.
Fonte: Época Negócios
Marketing: Têxtil, Empresas lusas crescem entre 10 e 20%
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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As grandes marcas de roupa mundiais continuam a regressar a Portugal, depois de experiências pouco positivas com fabricantes têxteis asiáticos e marroquinos, noticia o jornal Expresso desta semana. Uma aposta que está a beneficiar as empresas têxteis nacionais cujo crescimento já ronda os 10 e 20 por cento.
Grandes marcas de costura como a Judith Lacroix, a Linvosges e a Benetton estão a voltar a Portugal e a contribuir para o crescimento de fábricas como a Raith de Marco de Canaveses.
“Em termos de qualidade e prazos e não há ninguém como os portugueses”, garantiu ao jornal Expresso o responsável da Raith, à margem da feira TexProcess, que decorreu de 11 a 14 de junho, em Frankfurt, Alemanha, organizada de algumas marcas como a Mango, Hugo Boss e Adidas.
Segundo o diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, Paulo Vaz, “a indústria nacional já evoluiu da subcontratação para o private label” e está mesmo a vender mais do que produção, oferecendo “serviços e soluções ao cliente”.
As empresas de têxtil portuguesas presentes na feira, como a Raith, Inarbel e a Crispim Abreu, foram unânimes em termos de resultados: todas apresentaram, em 2010 e 2011, um crescimento entre os 10 e os 20 por cento.
De acordo com o Expresso, este sector tem atualmente 6900 empresas com uma faturação na ordem dos 6.1 mil milhões de euros e exportações com lucros de 3,7 mil milhões, que equivalem a 10 por cento do total das exportações nacionais.
Fonte: Boas Notícias
Inovação: Inovação através do modelo de negócio
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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Tenho visto que o tema Modelo de Negócio tem recebido grande destaque ultimamente, seja através de livros (Business Model Generation, de Osterwalder e Pigneur; Getting to plan B, de Mullins e Komisar) artigos na internet, palestras e matérias em revistas especializadas (a Harvard Business Review dedicou toda uma edição a este tema). A despeito do crescente interesse, poucos textos são esclarecedores sobre o que exatamente são modelos de negócios e qual sua importância para empreendedores. Aqui vai minha contribuição para enriquecer o assunto.
O melhor texto que já vi sobre este tema é de Joan Magretta e Nan Stone. O capítulo “A importância dos modelos de negócios”, do livro “O que é gerenciar e administrar” – a primeira edição é de 1987 – já falava deste assunto. O tema pegou fogo com o ‘boom’ dos negócios de internet no final dos anos 90, pois poucos ambientes propiciavam tanta criatividade na concepção de modelos de negócios inovadores quanto a internet.
Modelo de negócio é simplesmente a forma de entregar valor ao cliente. Embora ‘valor’ e ‘cliente’ sejam componentes fundamentais no modelo de negócio, é a forma de entrega que melhor o caracteriza, pois representa um conjunto de todos os elementos integrados na entrega do valor ao cliente. Eu costumo fazer a analogia do modelo de negócio com um projeto arquitetônico de uma casa – o plano de negócio seria o projeto de engenharia. Assim como em uma casa, as partes se relacionam entre si e devem ser harmoniosamente distribuídas para, no seu conjunto, entregarem um valor para seu usuário.
Todos os negócios têm um modelo, mas a maioria é tradicional, ou seja, produz e vende ou então compra e revende. Começamos a ver as diferenças e as inovações nos modelos de negócios quando encontramos alguma coisa que parece não fazer sentido. Veja o exemplo das impressoras. Por que os preços caíram tanto nos últimos anos? Se você entender a lógica do negócio vai entender os motivos. Eles vendem a impressora barata porque ganham dinheiro com cartuchos de tinta. Ao vender a impressora, eles ganham um canal de venda de consumíveis. A mesma lógica vale para máquinas de café expresso, com os saches, e softwares de gestão integrada, com os contratos de manutenção. Esta é a grande ‘sacada’ deste tipo de negócio.
Esta ‘sacada’ é o modelo de negócio, é a sua lógica, aquilo que faz o negócio ter sentido. Pode parecer simples, mas não é. A lógica do negócio deve fazer sentido para a empresa e não para o cliente ou consumidor. Magretta cita o exemplo dos cheques de viagem. Embora o apelo de valor ao cliente seja a segurança que o produto propicia, para o negócio, é na verdade uma forma de obter empréstimo do cliente sem taxa de interesse. Saber quem é o cliente tampouco é tarefa óbvia. O cliente não é sempre quem usa o produto, nem quem paga por ele. O cliente é quem toma a decisão da compra. Assim, o cliente do laboratório farmacêutico não é o paciente nem a farmácia e sim o médico, pois ele prescreve o medicamento para seu paciente. O cliente da fralda não é o bebê que usa nem o pai que paga, é a mãe, pois ela que escolhe qual marca comprar.
Não é fácil modelar um negócio. Existem várias fórmulas, estruturas e roteiros para ajudar nesta tarefa, mas a verdade é que o modelo de negócio é construído, muitas vezes, junto com o estabelecimento do negócio, na medida em que a lógica vai se estabelecendo. Além disso, boas ‘sacadas’ dependem muito mais de um insight cognitivo (vulgarmente conhecido com o jargão ‘cair a ficha’) do que de uma receita pré-estruturada. Se o empreendedor estiver aberto às novas configurações ele vai rapidamente perceber qual é o melhor jeito de entregar valor ao cliente.
Quando pensamos na lógica do negócio, percebemos que existem similaridades em modelos de negócio de setores completamente diferentes. Assim, o McDonald’s tem um modelo de negócio mais parecido com uma linha de produção do que com uma lanchonete, um hospital se parece mais com um hotel do que com uma clínica, a Casas Bahia, com seu modelo de crédito ao consumidor, se parece mais com um banco do que com uma loja de eletrodomésticos. O modelo de negócio é uma resposta estendida à pergunta ‘Qual é o seu negócio?’. A Avon descobriu que o negócio deles não é de cosméticos e sim de distribuição, pois conseguem chegar a lugares que muitas empresas não conseguem, e é este o valor que ela entrega. Por isso eles vendem de tudo, de bijuterias a brinquedos, de utilidades domésticas a presentes.
Confundir estratégia com modelo de negócio é um erro comum. A estratégia é pontual e imediata, se adapta às circunstâncias vigentes e deve ser constantemente revisada. Já o modelo de negócio é mais constante, leva tempo para construir e não é rapidamente adaptado. Podemos dizer que estratégia é a forma como se explora o modelo de negócio para obter uma vantagem competitiva.
Veja o modelo de negócio da Gol Linhas Aéreas quando ela começou. A estratégia era oferecer tarifas baixas para incluir uma faixa do mercado que não era explorada pelo setor. Muitas empresas também querem levar o valor de baixo custo para esse tipo de cliente, porém a Gol inovou na forma de entrega desse valor, adaptando o modelo de negócio da Southwest Airlines, com aviões novos e padronizados para reduzir custos de manutenção, voos curtos, supressão das agências de viagens como intermediárias através da venda direta pela internet, eliminação de refeições quentes, e outras ações que, no conjunto, levavam passagens mais acessíveis para o mercado. A TAM, por exemplo, não podia, de uma hora para outra, eliminar as agências do processo, trocar todas as aeronaves por equipamentos novos e padronizados ou redefinir suas rotas. O modelo da Gol simplesmente não podia ser copiado e isso representava uma vantagem competitiva que resultou no sucesso que conquistou.
O conceito de modelo de negócio abre uma ampla avenida para gestores de negócios pensarem em inovar sem precisar mexer no produto, levando o tema para fora do escopo da ciência e tecnologia e expondo as escolas de negócios a um novo desafio: repensar, de forma criativa, a forma como fazemos negócios.
Fonte: Revista Pequenos e Grandes Negócios
Marketing: Número de milionários chineses cresceu 12% em 2010
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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O número de cidadãos chineses com mais de US$ 1 milhão disponíveis para investimento chegou a 534 mil no ano passado, 12% mais que em 2009, segundo um relatório da empresa de consultoria Capgemini SA e do Bank of America Corp que foi publicado nesta sexta-feira (24/06) pelo jornal oficial “China Daily”.
Com isso, a China subiu para o quarto lugar na lista de países com maior número de milionários, atrás apenas de Estados Unidos, Japão e Alemanha.
O número de chineses com pelo menos US$ 1 bilhão de livre disponibilidade também cresceu significativamente durante 2010, saltando de 64 para 115, segundo a estatística anual das pessoas mais ricas do mundo publicada pela revista “Forbes”.
Em termos regionais, a região Ásia-Pacífico ultrapassou a Europa na proporção ricos/população pela primeira vez no ano passado.
A fortuna de 3,3 milhões de residentes da Ásia-Pacífico cresceu 12,1% em 2010, aos US$ 10,8 trilhões, superando os US$ 10,2 trilhões que possuem 3,1 milhões de europeus, de acordo com o Relatório de Fortuna Mundial 2011.
A rentabilidade das ações das bolsas de valores e a alta no valor de bens imobiliários foram os principais motores do crescimento, destacou John Thiel, um alto executivo do Bank of America.
Em nível mundial, as três maiores fortunas continuam a ser as do magnata mexicano das telecomunicações Carlos Slim (US$ 74 bilhões), seguido pelo proprietário da Microsoft, Bill Gates (US$ 56 bilhões) e pelo investidor Warren Buffet (US$ 50 bilhões), segundo a “Forbes”.
Fonte: Época Negócios