Inovação: Brasil persegue os bilhões da criatividade de seus negócios

Junho 23, 2011 by  
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Os poucos consagrados brasileiros que estão nesta semana em Cannes, para o festival de propaganda, não são os únicos a lucrar com a criatividade no país. Profissões de diversas linhas, como artes visuais, audiovisual, desenvolvimento de softwares, arquitetura, design, gastronomia, moda, cartoons, entre várias outras que têm nas ideias a fonte fundamental de eficiência, têm levado o Brasil a lucrar bilhões de dólares aqui dentro e em exportações.

Essa efervescência mundial é chamada de Economia Criativa, porque se distingue da economia tradicional – aquela em que quem detém os meios de produção tem a fonte da riqueza. Na economia criativa, o capital intelectual é o fator primário. O que caracteriza um produto criativo, segundo alguns estudiosos, é que seu preço é dado por sua dimensão simbólica.

Microempresários e empreendedores autônomos foram os principais atores para fazer o valor de bens criativos exportados pelo Brasil disparar de US$ 740 milhões para US$ 1,2 bilhão em 2008, segundo a UNCTAD. Em todo o mundo, o volume de bens e serviços criativos que circulou pelas fronteiras chegou a US$ 400 bilhões em 2008. Do que saiu do Brasil como produto criativo estão, por exemplo, as o design produzido pelos irmãos Campana, as propagandas nacionais em Cannes ou o desenho do Peixonauta.

No Brasil, o conceito de economia criativa é recente. Há dois anos apenas o governo do Rio possui uma coordenadoria dentro de sua secretaria de cultura. A Bahia também possui uma área específica e outros Estados têm mostrado interesse na abordagem. A Universidade Estadual do Ceará firmou uma parceria com a universidade de Queensland, na Austrália, onde os estudos sobre o tema são mais avançados, para montar um observatório sobre Economia Criativa do Nordeste. E o Sebrae também deve criar uma linha específica para tratar do tema com pequenos empreendedores em breve.

Criatividade por reduzir desigualdades

Para concentrar esforços em torno dessas profissões e produções criativas em nível nacional, o Ministério da Cultura (MinC) decidiu criar a Secretaria de Economia Criativa. Mas a futura secretária dona dessa cadeira, Cláudia Leitão, é a primeira a assumir que Economia Criativa ainda é um conceito em construção. “No Brasil entendemos que a criatividade tenha de se reverter em mais desenvolvimento e menores desigualdades regionais.”

Segundo Claudia, são quatro os desafios do governo brasileiro na área da Economia Criativa: o levantamento de informações, para saber qual a exata importância financeira desse segmento, a articulação e o estímulo ao fomento de empreendimentos, a capacitação de agentes para trabalhar nessa competência criativa e a infraestrutura da economia criativa – desde a produção até o consumo. “Os grandes não precisam de tanta atenção, mas queremos garantir sustentabilidade, diversidade e inclusão, pensando no empreendedorismo do pequeno.”

Por isso, é necessário pensar em marcos regulatórios que protejam esse microempreendedor criativo e façam ele aprender gestão e se formalizar, diz Claudia. Ela já teve reuniões com representantes de 15 ministérios para tratar de temas correlatos à sua meta, que deve resultar em um projeto de lei. “É preciso uma política de desoneração fiscal e normas que possam proteger esse produtor criativo, como uma previdência, questões trabalhistas e fiscais.”

A economia criativa está em trabalhos como o da Fundação Casa Grande, comenta Claudia. A organização não-governamental de Nova Olinda (CE) funciona como pólo de produção cultural de diversos tipos, desde a produção de sandálias que já foram expostas na São Paulo Fashion Week (SPFW) até a instalação de pousadas e albergues para desenvolver o turismo cultural na região. “Iniciativas como essa formam um círculo virtuoso na região”, diz.

Fonte: iG

Marketing: Obama já utiliza contas de Twitter e Facebook

Junho 23, 2011 by  
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Barack Obama vai passar a utilizar pessoalmente as suas contas de Twitter e Facebook. As contas do Presidente dos Estados Unidos eram geridas pela equipa de comunicação e, a partir de agora, as iniciais BO indicam que é Obama que escreveu a mensagem pessoalmente.

Barack Obama vai passar a utilizar pessoalmente as suas contas de Twitter e Facebook. A primeira mensagem do Presidente foi escrita, no fim-de-semana, no microblogue, e dizia: “Ser pai, às vezes, é duro mas será sempre o meu trabalho mais gratificante. Bom Dia do Pai a todos os papás. – BO“.
As iniciais BO são o código para indicar que foi o Presidente dos Estados Unidos a escrever pessoalmente a mensagem e não a sua equipa de comunicação.
O mesmo código será utilizado no Facebook. Obama pretende estar, assim, mais próximos dos eleitores, na campanha eleitoral de 2012.
Fonte: Tvnet

Inovação: Inovação como porta de entrada para a qualidade

Junho 23, 2011 by  
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Inovação não é invenção!

Hoje em dia uma grande quantidade de empresas que estão abrindo espaço aos seus colaboradores para que participem de seus programas de inovação, no entanto essa postura nem sempre é reconhecida; e há muitos que dizem que as empresas se apropriam das sua ideias para benefícios e lucros próprios. Na verdade, pessoas com esse tipo de mentalidade não conseguem mesmo se adaptar às mudanças que se fazem necessárias e vão sempre ser “funcionárias”, ou seja, pessoas que comprem funções. Em contrapartida há também aquelas empresas em que as ideias são logo podadas e cortadas na raiz, não se permitindo nenhum tipo de sugestão ou então elas não são devidamente encaminhadas, e aqui, vale uma ressalva que é a de não se confundir a liderança imediata com a diretriz organizacional.Essas empresas também não terão muito sucesso, pois seus verdadeiros talentos acabarão conquistados pela concorrência. Muitas instituições procuram se abrir às novidades, mas muitos de seus lideres ainda estão presos a formatos antigos de gestão onde o “manda quem pode e obedece quem tem juízo” é ainda uma realidade.

As grandes invenções da humanidade já tiveram os seus dias de glória com nossos antepassados bem longínquos e hoje necessitamos estar abertos às inovações, que ensejam facilitar o dia a dia, as atividades laborativas e todos os processos para o bem da empresa e do próprio colaborador; acredito ser essa a porta de entrada para a interiorização do conceito de qualidade total, hoje tão propagado e difundido em todos os setores empresarias, de bens e serviços.

Não se espera que reinventemos a roda, mas que a façamos girar!

Fonte: Administradores

Marketing: Os 10 mandamentos para conseguir emprego

Junho 23, 2011 by  
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Criar o seu negócio, apostar na formação ou arriscar uma carreira internacional são algumas das saídas.

Qualquer pessoa que construiu um império ou mudou o mundo já se sentou nessa cadeira”. A frase é de George Clooney para um funcionário que está a despedir. No filme “Nas Nuvens” o actor trabalha numa empresa que tem como única função despedir funcionários de outras empresas.

Este diálogo dificilmente poderia passar-se em Portugal porque estas empresas ainda não chegaram ao mercado nacional. Mas são cada vez mais os quadros médios e superiores a ouvir a frase “está despedido!”. Não é assim de estranhar que no final do primeiro trimestre deste ano a taxa de desemprego já fosse de 12,4% da população activa, o valor mais alto desde que há estatísticas de desemprego. No total são já mais de 688 mil pessoas desempregadas. Uma situação que não tem de ser uma fatalidade e que poderá mesmo ser a oportunidade para mudar de vida, como Cloney tentava convencer a dezenas de quadros de empresas que despedia ao longo do filme.

Porque não? Criar o próprio negócio, aumentar as competências, mudar de carreira ou experimentar o mercado internacional são algumas das hipóteses que devem ser consideradas.

“Infelizmente pode ter uma prestação excelente e ver-se desempregado por razões que lhe são completamente alheias”, sublinha Mariana Branquinho da Fonseca, ‘partner’ da Heidrick & Strugles. Depois do choque de ficar sem emprego, o maior erro que se pode cometer é “ficar-se sentado à espera que o telefone toque, porque isso não vai acontecer”, acrescenta esta responsável da empresa de ‘head-hunting’. O passo seguinte é fazer alguma coisa que “acrescente valor e competências que sirvam os seus objectivos profissionais”, acrescenta. Apostar no ‘network’, falar com pessoas e manter-se sempre em contacto. “Conheço um caso de um quadro que alugou um espaço fora de casa, estudou imenso e aproveitou para construir uma rede de contactos”, acrescenta a especialista. Pouco tempo depois tinha voltado ao mercado de trabalho.

Há também que alargar o leque de possibilidades e não se fixar apenas numa opção de carreira, sublinha Luís Sousa Lobo, professor no INSEAD, uma das melhores escolas de MBA do mundo. Uma mudança de carreira que deve passar por frequentar uma formação. “Se tiver uma função técnica, deve aumentar as suas valências fazendo uma formação em gestão, se trabalhou na área de marketing deve optar por fazer uma formação noutra área “, aconselha António Gomes Mota, director da ISCTE Business School. Aprender a dominar uma língua estrangeira, como o inglês, é outra das competências que o podem valorizar na corrida para regressar ao mercado de trabalho.

Preparar o seu currículo e a sua prestação para entrevistas de emprego é essencial. E nunca deve excluir candidatar-se a um lugar fora de portas. Brasil, Angola, Moçambique e Médio Oriente são alguns dos mercados sedentos de mão-de-obra qualificada. Só no Brasil, estima-se que este ano abram vagas para 1,9 milhões postos de trabalho. De acordo com os números publicados na revista Exame brasileira, até 2015 deverão ser precisos oito milhões de novos profissionais. Até porque vivemos “num mundo a dois ritmos: a Europa e os Estados Unidos estão em crise, mas o resto do mundo, no Brasil, Ásia e Médio Oriente, está em grande crescimento”, sublinha o professor português que ensina os alunos do INSEAD a tomar as melhores decisões.

Crie o seu próprio emprego
Depois há a hipótese de criar o seu próprio emprego. Uma opção dois em um: garante o seu posto de trabalho e ajuda a economia portuguesa. Mas não deve aventurar-se de qualquer maneira. Mais uma vez a formação é a resposta. Na ISCTE Business School há uma pós-graduação em empreendedorismo que o pode ajudar a lançar o seu negócio.

Depois, pode sempre recorrer aos ninhos de empresas como a DNA Cascais, uma agência de apoio ao empreendedorismo criada pela autarquia. Se está desempregado e tem uma boa ideia pode apresentá-la. O projecto passa por uma triagem que afere a viabilidade e o grau de risco e se for aprovado segue para um processo de elaboração do plano de negócio, com apoio. Há também uma fase “em que se tenta mitigar os riscos, para que quando a empresa for criada as possibilidades de sucesso sejam maiores”, sublinha Marcos Fernandes, responsável pela DNA Cascais. Depois, o projecto é apresentado a potenciais financiadores. Até agora, nasceram já cerca de 130 empresas e 80% estão a facturar de vento em pompa. No caso de ser mulher, tem ainda um programa de apoio à formação de empresas da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, que já criou cerca de 200 empresas envolvendo 1.300 mulheres.

Os dez mandamentos do desempregado

1 – Não se deixe deprimir
Pena de si próprio é o que não pode sentir. Tente pensar positivamente. Levante-se de manhã, leia jornais e saia de casa como se fosse para ir trabalhar e faça da procura de emprego o seu emprego a tempo inteiro. Fale com amigos e conhecidos e não se isole nem se feche em casa porque esse não é, de todo, o espírito que se quer.

2 – Faça um bom currículo
Um bom currículo é essencial para quem avalia a sua candidatura. Actualize o seu e siga algumas regras básicas. Desde logo, o currículo deve ser pequeno e não exceder as duas páginas e incluir interesses que não só os curriculares. Saiba também que os vídeo-currículos estão na moda.

3 – Mantenha-se actualizado
Leia jornais, ‘sites’, navegue na Internet, vá às redes sociais, ao Facebook, fale com amigos, envie e-mails, etc… Manter-se actualizado sobre o que se passa é muito importante para não se desligar do mundo só porque não está a trabalhar. Não só para se manter ocupado, mas para estar mais preparado se, de repente, conseguir uma entrevista de emprego.

4 – Estabeleça contactos
O ‘networking’ é fundamental, nos dias de hoje, para conseguir emprego. Ligue a amigos, conhecidos e consultores de recrutamento. Diga-lhes que está à procura de emprego. Apareça. Combine tomar um café, conte que está desempregado, dê a conhecer as suas habilitações e o tipo de ocupação que procura. Faça com que se lembrem de si.

5 – Procure empresas em contra-ciclo
Essas são as empresas que poderão estar a contratar. É importante que se mantenha a par e perceba o que se passa no mercado e onde poderão estar as oportunidades de emprego. Para isso, leia e mantenha-se a par para detectar quais é que são essas empresas que, apesar da crise, estão em contra-ciclo e podem estar a aceitar novos colaboradores.

6 – Prepare-se bem para a entrevista
Faça o trabalho de casa. Leia tudo o que encontrar sobre a empresa a que se vai candidatar, o sector de actividade, etc. Prepare-se bem. Antecipe respostas para perguntas que lhe possam fazer. Construa uma descrição interessante do seu perfil e argumente bem porque deve ser o candidato escolhido. E não se esqueça que a aparência também conta.

7 – Adeque o seu perfil à função
Adeque o perfil e as competências à função a que se está a candidatar, mas sem mentir. No fundo, tente lembrar-se do que no seu perfil é mais adequado para desempenhar aquele lugar e o que poderá agradar mais a quem o vai entrevistar. Explique bem porque aquele lugar é feito para si. Mas não minta porque esse é um erro que pode vir a ser fatal.

8 – Seja pró-activo
Apresente ideias e projectos que pode vir a desenvolver na empresa caso esta o venha a contratar. Pense nisso bem antes de ir à entrevista. Uma atitude pró-activa é sempre bem recebida e pode marcar a diferença na comparação com outro candidato. Pense bem na ideia, nos argumentos para a defender e como convencer os interlocutores.

9 – Não diga mal de quem o despediu
É um erro tentador, mas que pode ser prejudicial. Não se mostre zangado nem caia no erro de dizer mal de quem o despediu nem entre em demasiadas explicações sobre o que se passou. Limite-se a dar uma explicação consistente para o que aconteceu, mostrando que é uma história passada. E não perca tempo a queixar-se e a culpar a economia por ter perdido o emprego.

10 – Seja interessado e flexível
Não coloque demasiadas condições para aceitar o emprego e sobretudo não seja arrogante, mas também não exagere na gratidão, porque demonstra falta de confiança. Seja interessado e flexível, sem abdicar do que considera essencial. Tenha bem definido, à partida, até onde pode ceder e aquilo de que não pode abrir mão seja a nível de salário ou de outros direitos.

Fonte: Económico

Marketing: A inovação enquanto estratégia de crescimento

Junho 23, 2011 by  
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Foi através da inovação que a GL conquistou clientes como o Ikea ou o Starbucks. Em 2011, as exportações devem valer 10% do negócio

De distribuidor a produtor e de produtor a exportador, tendo sempre como critério estratégico a inovação. Tem sido assim – com passos inovadores mas seguros – que a GL tem traçado o seu caminho, iniciado há quase 70 anos, na altura como representante de empresas inglesas fabricantes de matérias-primas destinadas às indústrias do vidro, cerâmicas e tintas.

Desde então, a GL mudou não só de designação (começou por se chamar AW Sousa Gillman Lda.), mas de objecto, virando-se para o sector da distribuição alimentar. Nesse campo, a empresa primou a sua estratégia pela escolha de introduzir em Portugal produtos que à data tinham um mercado incipiente, ou mesmo inexistente, beneficiando assim das “first mover advantages”, como realça o director de marketing, Miguel Rita.

Foi o que aconteceu com o mercado dos iogurtes com benefícios cardiovasculares Benecol ou com as refeições pré-cozinhadas “Fleury Michon”. “Nós criámos o mercado todo do cardiovascular em iogurte. Só depois é que veio a Danacol e a Becel”, defende Miguel Rita.

O sucesso na distribuição desses e de outros produtos levou os responsáveis da empresa a levantar a questão: “por que é que não começamos também, nós próprios, a criar as nossas próprias marcas com base em conceitos que vemos lá fora e que podemos construir para nós?”, recorda o director de marketing da empresa.

O passo seguinte foi o da criação de uma marca própria e a junção da produção desta à distribuição de marcas de outros produtores. Nasceram assim os sumos “Só Natural”, que, nas palavras de Miguel Rita, “foi um sucesso muito, muito grande”. Esta aposta levou a empresa, inclusivamente, a ganhar alguns prémios internacionais.

Hoje, a empresa “produz, sob a sua própria marca, sumos, iogurtes, sopas, sandes frescas e várias outras coisas”, lembra Miguel Rita, e fá-lo através da parceria que tem em Alcobaça (onde concentra as suas soluções de fruta) e de uma fábrica na Azambuja, já sua propriedade, que fornece soluções alimentares a “gigantes” como a sueca Ikea ou a norte-americana Starbucks, entre outros.

O processo de viragem da empresa para o exterior iniciou-se em 2010 com a abertura de um escritório em Madrid, em Espanha, para onde já exportava, assim como para a Irlanda e Polónia. Está ainda em fase de conclusão a entrada na Suécia e na Noruega. Miguel Rita lembra: “[para já], o peso da exportação na facturação total ainda anda à volta de um dígito, mas contamos, no final deste ano, chegar aos 10%”.

Fonte: Jornal de Negócios