Inovação: Você sabe qual é o tamanho da internet?
Junho 5, 2011 by Inovação & Marketing
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Ele existe e todo mundo imagina que seja (quase) imensurável, mas, afinal, qual o tamanho do universo da internet? A estimativa é de que, hoje, o tráfego de dados na internet produza por hora informação suficiente para ser contida em 7 milhões de DVDs.
E esse universo atual ainda deve ser expandido quatro vezes mais. É o que divulgou a Cisco, nesta quinta-feira (2), em seu estudo anual Visual Networking Index, com base em dados coletados por provedores de internet.
Em 2015, segundo o estudo, serão 966 exabytes (unidade que corresponde a 1,000,000,000,000,000,000 bytes) de informação consumidos, o equivalente a 28 milhões de DVDs preenchidos por hora.
Para se ter uma ideia da velocidade no aumento do consumo, os dados apontam que somente o aumento do tráfego entre 2014 e 2015 já será maior do que todo a informação que circulou na internet em 2010.
Os usuários serão os grandes responsáveis por esse aumento, com 87% do crescimento na circulação de dados pela internet nos próximos quatros anos, segundo o estudo.
A explosão do tráfego da web acontecerá, principalmente, via vídeos online, além da expansão do wireless.
A demanda por vídeos online saltará para 61% de todo o tráfego de internet, de acordo com a Cisco, comparado com 40% do total usado para vídeos hoje.
Brasileiros com vídeos
O Brasil estará entre os países com maior crescimento no consumo de vídeos pela internet. A projeção é de que, em 2015, 49,6 milhões de brasileiros estarão conectado à internet para consumir vídeos online, contra os 26 milhões de 2010.
O número só fica atrás da China (501 milhões de usuários), Estados Unidos (180 milhões) e Índia (70 milhões). Veja os países com maior quantidade de usuários de vídeos na internet em 2015:
País | 2010 | 2015 |
---|---|---|
China | 283,980,000 | 501,680,000 |
EUA | 149,561,804 | 180,431,000 |
Índia | 9,574,400 | 70,860,760 |
Brasil | 26,284,600 | 49,628,400 |
Japão | 40,473,650 | 46,139,300 |
Fonte: Exame
Marketing: Luxo amadurece no Brasil e cresce 129% em cinco anos
Junho 5, 2011 by Inovação & Marketing
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O Brasil é o país do Luxo. Pelo menos é o que aponta um estudo da GfK em parceria com a MCF Consultoria e Conhecimento, que mapeou o desempenho do segmento nos últimos cinco anos. Segundo o levantamento, o mercado brasileiro de Luxo faturou US$ 8,9 bilhões em 2010, o equivalente a cerca de R$ 15,7 bilhões. Em 2006, o setor movimentava apenas US$ 3,9 bilhões, um crescimento de 129% no período, se considerados os valores em dólar.
Para 2011, a projeção é de que as vendas de produtos e serviços de Luxo cheguem a US$ 11,9 bilhões por aqui, o que representaria uma expansão de 33% comparado a 2010. Acompanhando a expansão do faturamento, a média salarial do setor no Brasil também aumentou, passando de R$ 2.667,00 em 2008, para R$ 4.080,00 em 2010.
Os números são acompanhados pelo otimismo dos executivos do setor. Apenas 17% afirmaram que os resultados do ano passado ficaram abaixo do previsto. “Para 46%, o desempenho foi melhor do que o planejado e para 37% se manteve igual. Ou seja, 86% das empresas tiveram resultados pelo menos iguais ao planejado para 2010”, diz Paulo Carramenha, Diretor-Presidente da GfK, durante palestra no Atualuxo 2011.
Luxo democrático é tendência
Em relação às tendências, o destaque é a ideia de democratização do acesso ao Luxo no Brasil, defendida por 71% das empresas. No mesmo sentido, 70% discordam que uma marca só será de Luxo se for exclusiva, de difícil acesso e restrita. Mas quando o assunto é tornar o Luxo acessível às classes aspiracionais para que o setor se expanda no país, os resultados são equilibrados: 46% concordam, 53% discordam e apenas 1% não sabe.
Hoje, a penetração de produtos e serviços de Luxo no Brasil é estimada em apenas 2,5% da população, o que se restringe às camadas mais altas da população, predominantemente Classe A1 e parte da A2. Para expandir o setor, as estratégias das empresas devem considerar o aumento da presença das marcas em camadas mais baixas, sem perder o apelo aspiracional. Conquistar os clientes da faixa A2 que ainda não consomem Luxo e considerar a classe B1 significaria cerca de 26,3 milhões de novos consumidores.
Sobre o perfil dos clientes, a maioria é composta por homens, mas as mulheres têm conquistado espaço, passando de 46% para 49%, entre 2009 e 2010. No último ano, a maior parte dos consumidores (34%) se concentrou na faixa de 35 a 45 anos. Mas é importante estar atento aos jovens. Os clientes até 35 anos já representam 25% do faturamento das companhias.
Glamour e tradição
Para 39% dos entrevistados, o glamour e a tradição da marca são o principal motivo de atração. Aparecem ainda exclusividade (33%), atendimento personalizado (15%), variedade (7%), localização (3%) e preço (3%). Quando o assunto são as marcas benchmark, a H.Stern é a mais citada entre as brasileiras, com 18%, enquanto a Louis Vuitton é a estrangeira que mais se destaca, com 14%. A empresa francesa, no entanto, registrou queda, comparado aos 18% registrados em 2009. Já a Giorgio Armani saiu de 5% para 8%.
Além de H.Stern, foram lembradas também as nacionais Fasano (10%), Osklen (8%) e Daslu (3%). Porém, todas apresentaram queda, tendo alcançado 14%, 13% e 5%, respectivamente, no ano anterior. Para 14% das empresas entrevistadas, o Brasil não conta com marcas que sejam exemplos para o segmento de Luxo.
Internet na estratégia do Luxo
O levantamento da GfK realizou entrevistas pela internet com 79 empresas nacionais e internacionais, entre abril e maio de 2011. De acordo com os entrevistados, os investimentos no Luxo no Brasil em 2010 ficaram em torno de US$ 1,89 bilhão, ou 21,1% do faturamento do setor. Para este ano, a expectativa é que sejam investidos US$ 2,57 bilhões.
Um dos principais focos em investimento são os eventos. O mercado de Luxo é o que mais lança mão deste tipo de ação. Mas a surpresa é a importância crescente da internet na estratégia de Marketing das empresas. Das companhias pesquisadas, 61% fizerem uso de redes sociais para divulgação no último ano. A maioria esmagadora (98%) das ações foi realizada no Facebook. Em seguida aparecem o Twitter, com 71%, e o Orkut, com 13%.
“A Louis Vuitton tem mais de dois milhões de fãs no Facebook, por exemplo. O desafio é alinhar todas as estratégias dos canais. É importante coerência nas ações. A internet tem custos mais baixos e é mais ágil, às vezes, podendo levar a atitudes que não estão alinhadas com o propósito da marca”, orienta Carramenha.
Belo Horizonte é destaque
Outro cuidado que deve ser tomado na web é a presença em sites multimarcas de e-commerce, que podem não entregar a experiência da marca, colocando em jogo sua essência. Quando o assunto são as lojas físicas, há também novidades. Aos poucos, o foco sai do eixo-tradicional. Em 2010, 71% acreditavam que a capital paulista era a principal cidade para expansão da marca. Este ano, o número caiu para 66%.
Já Belo Horizonte passou de 29% para 34% no período. O cenário promissor não é exclusividade da capital mineira. Curitiba também tem atraído o olhar das empresas de Luxo. Em 2010, a cidade não era destaque para as companhias, com 8% de intenção de expansão. Em 2011, o índice passou para 22%.
São Paulo, no entanto, ainda é o principal mercado-alvo. Segundo a Revista Forbes, a cidade é a sexta do mundo a reunir mais bilionários, são 21, que somam um patrimônio de US$ 85 bilhões. O Rio de Janeiro aparece em seguida, com três bilionários, incluindo o mais importante entre os brasileiros, Eike Baptista.
Tributação ainda é principal obstáculo
No quesito “cidades mais promissoras do Brasil”, excluindo São Paulo e Rio de Janeiro, o destaque é Brasília, com 42% em 2010, mas uma leve redução, já que apresentou 53% em 2009. Belo Horizonte aparece mais uma vez, saindo de 4% para 19%. Boa parte das companhias (70%), entretanto, ainda não se mostra confiante sobre o fim da crise financeira no país.
O principal obstáculo para o desenvolvimento das empresas no Brasil ainda é a tributação elevada, item citado por 67% em 2011. Destes 73% são compostos por multinacionais. “Os clientes compram produtos fora do país por questão de preço. Se houvesse um ajuste na questão tributária, mais dinheiro ficaria aqui”, acredita o Diretor-Presidente da GfK, destacando que, de acordo com a pesquisa, se os consumidores passassem a comprar produtos e serviços das marcas apenas no Brasil, o faturamento teria um incremento de 39%.
Levando em consideração o ticket médio mensal, que passou de R$ 2.726,00 em 2009 para R$ 4.710,00 em 2010, o aumento seria considerável. “O valor representa o que as companhias têm para buscar no consumidor, o chamado share of pocket”, ressalta Carramenha.
Fonte: Mundo do Marketing
Inovação: Em apenas dez anos a penetração dos carros eléctricos na Europa poderá chegar aos 25%
Junho 5, 2011 by Inovação & Marketing
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Reduzir a dependência do petróleo, diversificar as fontes energéticas ou cumprir as metas traçadas no que respeita às emissões de gases com efeito de estufa são objectivos bem conhecidos. Mas o sector dos transportes ainda está longe de encontrar respostas duradouras. Já há algumas, como os veículos eléctricos ou os híbridos, mas a gasolina e o gasóleo continuam a dominar o sector. Será que há apenas um problema tecnológico?
Primeiro, temos pensar naqueles que usam os meios de transporte. Ou seja, a mudança de paradigma decorrerá ao ritmo que os consumidores vierem a impor, viabilizando as melhores alternativas que o mercado tiver para oferecer. A proposta adoptada mais rapidamente pelos consumidores será aquela que irá ter melhor eficiência prática, sem limitações de uso.
Ao mesmo tempo que a oferta de híbridos aumenta em todas as marcas, surgem as primeiras soluções funcionais de electrificação do automóvel, através dos Híbridos Eléctricos Plug-in (PHEV), e ao aperfeiçoamento dos veículos 100% eléctricos. Ou seja, já há várias soluções na calha, mas ainda não existe uma que satisfaça, em simultâneo, as necessidades de mobilidade actuais do ser humano, conjugadas com as de baixar o impacto dos transportes no meio ambiente.
Carros eléctricos, híbridos, a hidrogénio e outros, precisam ainda de evolução tecnológica para se tornarem realmente num modo de deslocação automóvel com capacidades similares aos actuais movidos com base em produtos derivados do petróleo. Mesmo os movidos a etanol, grande aposta do Brasil em termos de mobilidade, perderam alguma força perante os investimentos que este país se encontra a fazer na exploração de combustíveis fósseis. Várias companhias automóveis disponibilizam soluções nesta vertente. É o caso da Ford, por exemplo, cujos veículos da gama Flexifuel são movidos com uma mistura de 85 % de bioetanol e 15 % de gasolina sem chumbo.
Através de um apoio mediático muito forte, o governo português colocou o desenvolvimento dos carros eléctricos na agenda da sua política energética. Para os apoiantes acérrimos, a opção pelos carros eléctricos é uma prioridade. Não só pela oportunidade tecnológica, mas também devido às energias renováveis constituírem uma resposta à dependência do petróleo.
Em Portugal os objectivos são ambiciosos. O executivo pretende que a renovação anual da frota automóvel pública seja feita com pelo menos 20 % de veículos eléctricos. E espera implementar uma rede nacional de mobilidade eléctrica com 1300 locais de abastecimento até final de 2011.
Robert Stüssi, presidente da Associação Europeia para os Veículos a Híbridos, Bateria ou Célula Combustível, em entrevista ao site Cars21, diz que as projecções dos operadores apontam para uma penetração entre os 5 e os 25% dos veículos eléctricos na Europa em 2020, com excepção da Volkswagen, que é mais cautelosa e prevê valores entre 0 e 5%. Para a Renault, estes números crescem para 5 a 10% e, para a Ford, para 15 a 20%. Claro que são valores optimistas, pois podem estar influenciados pelo desejo que estas empresas têm de liderar o mercado global de veículos eléctricos.
A moderação destas previsões decorre das dúvidas dos operadores quanto à fiabilidade e competitividade desta tecnologia. Do ponto de vista ambiental, elevadas quotas de mercado dos veículos eléctricos poderão ser desejáveis, mas serão insuficientes se não forem acompanhadas da descarbonização do sector da energia no seu todo, nomeadamente ao nível da produção da electricidade.
Como a fiabilidade de autonomia das baterias continua ainda muito dúbia, o desenvolvimento dos veículos eléctricos será lento, o que torna esta opção viável essencialmente para circuitos urbanos.
A disponibilidade de estações de troca de baterias e o desenvolvimento das smart grids (redes eléctricas inteligentes) serão necessários, para a implementação mais generalizada dos carros eléctricos. Países como a Holanda, por exemplo, estão já a estabelecer pontos de carregamento dos veículos eléctricos. Mas alguns deles raramente são usados, porque as pessoas preferem carregar as suas viaturas em casa e estes espaços são mais utilizados como parques gratuitos.
A realidade é que ainda ninguém definiu o modelo exacto de negócio para as diferentes modalidades da infraestrutura de carregamento, diz Robert Stüssi. “Ninguém sabe como os consumidores vão reagir e qual o modo de carregamento que vão escolher”.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Redes Sociais e as Baleias
Junho 5, 2011 by Inovação & Marketing
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A forma com que as baleias vivem e se comunicam podem nos render boas lições sobre como planejar e executar ações de marketing em redes sociais. Muitos pesquisadores acreditam que as baleias possuem uma linguagem sofisticada, apesar de essa capacidade ainda não estar clara. Elas produzem sons inalando ar através da cavidade nasal. São dois tipos de sons: os de ecolocalização, que funcionam como um sonar, e as vocalizações, que parecem ser um meio de comunicação entre baleias da mesma espécie.
As redes sociais possuem grande potencial e trazem informações valiosas por meio da observação e mensuração desses canais, sem contar os resultados que as ações de marketing vêm trazendo às organizações e pessoas. Porém, ainda não exploramos todo o potencial das redes sociais e sabemos disso. Estamos apenas no começo, fazendo novas descobertas diariamente. Assim como as baleias, as redes sociais possuem características complexas e a extensão de suas capacidades ainda não estão claras.
Outro fator importante: excelente memória. As baleias parecem se lembrar de alguns pontos no oceano, uma vez que elas possuem padrões migratórios e retornam para o mesmo local para se alimentarem todos os anos. A internet também possui “excelente memória”. O consumidor está cada vez mais exigente. Ele possui altos padrões e o poder para exigi-los. E não irá hesitar em exigir. Um vídeo ou um comentário publicado nas redes sociais ficarão ali para sempre e servirão de pontos de referência para outros consumidores, assim como no oceano das baleias.
A audição é o sentido mais importante das baleias. E também deveria ser o nosso. Por que não aproveitar uma reclamação, uma vontade ou desejo para transformar em vantagem competitiva? As redes sociais representam um enorme banco de dados. As pessoas estão lá, conversando sobre seus gostos, interesses, hábitos, produtos favoritos e frustrações. É preciso saber “ouvir”, filtrar o que há de interessante e utilizar toda essa informação de forma proveitosa para todas as partes envolvidas.
Os pesquisadores acreditam que existem diferentes tipos de sons que funcionam como um meio de comunicação entre as baleias da mesma espécie. Ao mesmo tempo, estudos revelam que as baleias também são capazes de se comunicar com qualquer outro animal, utilizando uma nova “linguagem”. Nada muito diferente das comunidades e conexões que vemos nas redes sociais. Cada grupo possui sua linguagem, um comportamento distinto. Porém, isso não impede que um indivíduo de um grupo não pertença ou interaja com outro grupo. E também não impede que uma pessoa manifeste sua individualidade.
A água é excelente para conduzir o som e os sons emitidos pelas baleias podem ser muito altos, chegando a milhares de quilômetros. A internet também é excelente para conduzir mensagens à grande velocidade para milhões de pessoas. Acrescente a isso o fato de que as mensagens viajam de um meio de comunicação a outro e você poderá produzir um grande estrago ou um enorme benefício à sua empresa.
Com isso, podemos aprender cinco lições valiosas com as baleias:
1. As redes sociais são complexas e ainda há muita capacidade inexplorada.
2. Memória: as mensagens publicadas nas redes terão vida longa. Tome cuidado para que uma mensagem ruim não sirva de ponto de referência para outras pessoas.
3. A “audição” é o sentido mais importante nas redes sociais.
4. Cada grupo possui uma maneira própria de se expressar, que não impede que o indivíduo de um grupo participe de outro grupo e nem que expresse sua individualidade.
5. A internet é um meio muito eficaz para transmitir mensagens de forma rápida para um grande número de pessoas e para diferentes canais de comunicação. Esse pode ser um ponto positivo ou negativo para a organização, tome cuidado.
Fonte: Mundo do Marketing
Inovação: O futuro exige uma mobilidade inteligente
Junho 5, 2011 by Inovação & Marketing
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Segundo as Nações Unidas, a maior parte da população humana vive em cidades pela primeira vez na história: 3,3 mil milhões de pessoas. A tendência mundial para a urbanização é um dos principais factores determinantes da mobilidade futura, já que a população das cidades cresce mais rápido que as suas infra-estruturas. Em muitos lugares, os problemas fundamentais da mobilidade urbana estão a tornar-se cada vez mais agudos: por um lado, há uma relativa escassez da infra-estrutura urbana necessária para garantir a fluidez do tráfego e, por outro lado, a poluição atmosférica e sonora estão a concentrar-se em espaços confinados.
No entanto, nem todas as cidades são iguais: apesar de muitas se debaterem com problemas semelhantes, não há uma solução única para todos os casos e, certamente, não há soluções simples. Desenvolvê-las implica tomar em consideração as especificidades locais, regionais e nacionais.
A contribuição do Grupo Volks-wagen para a resolução destes desafios de gestão do trânsito abrange, desde a sua diversificada gama de veículos e soluções de mobilidade, às investigações em sistemas de mobilidade e de tráfego. Além do desenvolvimento de veículos ecológicos, é importante aumentar a eficiência do tráfego através do melhor uso possível das infra-estruturas existentes.
O conceito de mobilidade ideal não envolve apenas os veículos ambientalmente mais eficientes, mas também a ligação em rede de automóveis inteligentes com a infra-estrutura, como por exemplo semáforos inteligentes ou centros de gestão do tráfego. Abre-se assim um grande leque de novas possibilidades para a utilização de informações anteriormente indisponíveis, nomeadamente para ajudar no planeamento dos roteiros de viagem. A falta de informação e a excessiva dependência do esforço e atenção dos condutores são, muitas vezes, a causa de desvios desnecessários, congestionamentos e acidentes.
Sistemas de assistência ao condutor, navegação e ligação em rede estão entre as principais tecnologias por detrás de uma série de inovações desenvolvidas pelo Grupo Volkswagen, no contexto de um programa de investigação sobre regulação de tráfego inteligente. No futuro, os veículos Volkswagen, equipados com vários sensores, serão capazes de identificar o ambiente à sua volta e mesmo as condições em que se efectua o trânsito. Os automóveis terão então um horizonte telemático, baseado nas telecomunicações e na informática, e serão capazes de “ver” mais e melhor do que o condutor, mesmo nas curvas.
Além disso, os veículos serão em breve capazes de trocar entre si e com a infra-estrutura rodoviária qualquer tipo de informação. Consequentemente, a entidade gestora poderá gerir as zonas congestionadas de forma mais flexível e os condutores recomendar ou receber sugestões de rotas alternativas directamente de outros utentes da estrada.
Um exemplo do futuro tornado realidade, já disponível em modelos Volkswagen, é o sistema Automatic Distance Control. Este sistema controla a distância, velocidade e aceleração em função da distância para o veículo da frente, ajudando o condutor a manter uma condução suave até em situações de tráfego intenso. Os benefícios são múltiplos: menos congestionamento no trânsito, redução do impacto ambiental e tempos de viagem reduzidos.
Fonte: Jornal de Notícias