Empreendedorismo: Afinal de contas, o que é um Intra-empreendedor?

Junho 17, 2011 by  
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O intra-empreendedor é aquele que está em constante observação em seu local de trabalho e nunca está satisfeito porque sempre acha que é possível encontrar uma maneira melhor de fazer as coisas acontecerem.

É através dele que as melhorias ocorrem, os custos baixam e a qualidade melhora. O desafio está em fazer aumentar o número de colaboradores com este tipo de preocupação.

 

Podemos dizer que este colaborador que sempre está buscando alternativas de melhorias é de fato um empreendedor. De acordo com SCHUMPETER* –  “O empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos materiais e tecnologias.”

 

Para que esta cultura intra – empreendedora exista se faz necessário levar em consideração algumas variáveis fundamentais a começar pelo ambiente de trabalho do colaborador. Então, se uma empresa gosta de levar os negócios com “mão de ferro”, dificilmente alcançará tal objetivo, pois se os colaboradores sentem-se pressionados e/ou inibidos por causa desta cultura inflexível, todos os esforços vão por água abaixo.

 

O intra-empreendedorismo em uma empresa permite que surjam várias inovações de produtos/serviços capazes de manter sua competitividade no mercado. Esta cultura deve estar enraizada nos corações da alta gerencia como também nos de seus colaboradores uma vez que só é possível cultivar uma cultura intra- empreendedora quando todos possuem seus objetivos pessoais e profissionais alinhados com a estratégia do negócio. Espera-se que a força de trabalho exercida na linha de produção não seja apenas a de executar, mas sim de também visualizar melhorias e implantar de forma consciente e eficiente suas idéias.

 

*Joseph Alois Schumpeter – foi um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX.

Fonte: Administradores

Marketing: Portugueses cortam consumo de tecnologia

Junho 17, 2011 by  
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O mercado de produtos tecnológicos em Portugal registou, no primeiro trimestre de 2011, uma tendência negativa de menos 9,7 por cento no valor de facturação, face ao mesmo período de 2010, diz um estudo da consultora GfK.

«Os valores de facturação caíram de 674 milhões de euros para 609 milhões de euros», aponta a empresa.

A descida foi apenas contrariada em produtos como os smartphones, os LCD e os auscultadores, revela o estudo.

A electrónica de consumo registou uma queda de 3,6%, a fotografia de 4,6% e os pequenos e grandes electrodomésticos 7% e 11,6%, respectivamente.

Já nas tecnologias de informação e nas telecomunicações a queda foi superior a 11%, enquanto o sector de equipamento de escritório baixou 20,2%.

Os portugueses estão mesmo a apertar o cinto, como o demonstra a quebra no consumo durante o primeiro trimestre do ano, tocando o valor mais baixo desde 1995.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Seres humanos são intrinsecamente optimistas

Junho 17, 2011 by  
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Numa altura em que o país precisa de saber lidar com questões complexas e propensas ao pessimismo, o VER entrevistou Tali Sharot, a neurocientista responsável por uma investigação que demonstrou a tendência para o optimismo existente no cérebro humano. O livro resultante da pesquisa mereceu honras de capa na Time e o seu enquadramento precede a conversa com a autora

São boas as notícias que chegam do mundo da neurociência. Demonstrado cientificamente o velho ditado de que “a esperança é a última a morrer”, uma investigadora britânica e reconhecida mundialmente pelos estudos que tem feito sobre o optimismo e as redes neuronais que o alimentam, lançou agora um livro denominado “The Optimism Bias: a Tour of the Irrationally Positive Brain”.

Todos nós nos consideramos como criaturas racionais. Vigiamos as nossas costas, pesamos prós e contras e colocamos um guarda-chuva na mala se o tempo está nublado. Mas tanto as neurociências como as ciências sociais sugerem que somos muito mais optimistas que realistas.

Tali Sharot, uma investigadora no Wellcome Trust Centre for Neuroimaging, na Universiy College London, há vários anos que tem vindo a investigar os processos neuronais que, como defende, “ligam o cérebro a atitudes optimistas”. Mas, mais do que isso, Sharot sugere que esta tendência humana para o optimismo constitui um provável mecanismo de sobrevivência, presente nos milhares de anos da evolução da espécie humana. Ou seja, o princípio defendido pela investigadora é que o cérebro “empurra” deliberadamente os pensamentos negativos a favor dos que são positivos como uma forma de sobrevivência, dado que as expectativas positivas aumentam as possibilidades de continuarmos a lutar.

A crença de que o futuro será muito melhor que o passado é conhecida como “a tendência para o optimismo”, título do livro agora publicado por Tali Sharot. E está presente em qualquer raça, região ou contexto socioeconómico. As crianças que brincam a “o que quero ser quando for grande” são optimistas prolíferas e um estudo realizado em 2005 comprovou que os adultos com mais de 60 anos são tão propensos a considerar o copo meio cheio quanto os adultos mais jovens.

Numa era de cataclismos económicos, de números arrepiantes de desemprego, de catástrofes naturais, sem contar com todas as ameaças e fracassos que moldam a vida humana, seria de esperar que este optimismo sofresse algum tipo de erosão. E sim, na verdade, em termos colectivos podemo-nos deparar com um pessimismo crescente – principalmente no que respeita aos caminhos possíveis que os nossos líderes políticos podem conduzir o país, ou à sua capacidade de melhorar a educação ou reduzir o crime. Contudo, no que respeita ao optimismo privado, em termos do nosso futuro, este mantém-se incrivelmente intacto.

Se o excesso de optimismo pode ser responsável por algumas armadilhas, esta tendência também nos protege e inspira. Para progredirmos, temos de ser capazes de imaginar realidades alternativas – e melhores – ao mesmo tempo que temos de acreditar que as conseguimos alcançar. Esta fé ou esperança motiva-nos para perseguirmos os nossos objectivos. Os optimistas, em geral, trabalham mais horas e tendem a ganhar mais. E, de acordo com pesquisas realizadas por economistas da Duke University, também poupam mais. E apesar de não existir uma tendência para um menor número de divórcios neste caso, são mais propensos a casarem uma segunda vez – um acto descrito pelo escritor e poeta Samuel Johnson como “o triunfo da esperança sobre a experiência”. Mesmo que um futuro melhor seja muitas vezes uma ilusão, o optimismo tem benefícios claros no presente: a esperança mantém as nossas mentes num estado de sossego, diminui o stress e melhora a nossa condição física. E são vários os estudos, com doentes cardíacos ou de cancro, que comprovam estas teorias.

Obrigatório imaginar o futuro!
Os cientistas que estudam a memória propõem igualmente uma tese surpreendente: as memórias são susceptíveis a inexactidões porque o sistema neuronal responsável por recordar episódios do passado não evolui somente por causa da memória. Ao invés, a função principal do sistema de memória poderá ser, na verdade, a de imaginar o futuro – no sentido de nos preparar para o que está para vir. O sistema não está concebido para recordar na perfeição os eventos passados, sublinham os investigadores. É, sim, concebido para, de forma flexível, construir cenários de futuro nas nossas mentes. Como resultado, a memória acaba por ser um processo reconstrutivo e, ocasionalmente, alguns detalhes são apagados enquanto outros são inseridos.

Para pensarmos de forma positiva sobre as nossas perspectivas, defende Sharot, temos, antes de mais, de ser capazes de nos imaginar no futuro. O optimismo tem o seu início com aquilo que pode ser considerado um dos mais extraordinários talentos humanos: a viagem mental temporal, a capacidade que possuímos para voltar para trás e para a frente através do tempo e do espaço nas nossas mentes. E, apesar de darmos por adquirida esta aptidão, a capacidade de visionarmos um tempo e um espaço diferentes é indubitavelmente crítica para a nossa sobrevivência. E, desta forma, torna-se fácil perceber por que motivo a viagem cognitiva que fazemos no tempo foi alvo de uma selecção natural ao longo da evolução da espécie humana. Ela permite-nos planear antecipadamente, seja para poupar recursos alimentares para alturas de escassez ou trabalharmos arduamente em antecipação a uma recompensa futura. Se não fossemos capazes de visionar o futuro daqui a 100 anos, estaríamos preocupados com o aquecimento global, com a nossa saúde ou com o facto de querermos ter filhos?

Adicionalmente, o nosso cérebro não viaja no tempo de uma forma aleatória, tendo a propensão de escolher tipos específicos de pensamentos. Consideramos quão bem os nossos filhos se sairão nas suas vidas futuras, como é que iremos obter o emprego ideal há tanto procurado, como iremos suportar a compra daquela casa com vista para o mar ou encontrar o amor perfeito. Também nos preocupamos em perder os nossos entes queridos, com a possibilidade de ficarmos sem emprego ou de acabar os nossos dias num acidente de avião mas, mais uma vez, as pesquisas demonstram que a maioria de nós passa muito menos tempo a interrogar-se sobre eventos negativos do que a idealizar os positivos.

Tali Sharon trabalha especificamente com imagens de ressonância magnéticas funcionais (fMRI), as quais gravam a actividade cerebral dos voluntários enquanto estes imaginam determinados eventos passíveis de lhes acontecer no futuro. E, sem nos quedarmos em linguagem demasiado científica, a verdade é que quando estes visualizam eventos positivos e negativos, são duas as zonas do cérebro que se “iluminam”: a amígdala, uma pequena estrutura localizada nas profundezas do cérebro e que é central ao processamento de emoções e o córtex cingulado rostral anterior (rACC), uma área do córtex frontal que modula as emoções e as associações. O rACC funciona como um condutor de tráfego, aumentando o fluxo de emoções e de associações positivas. Quanto mais optimista uma pessoa for, mais elevada se torna a actividade nestas regiões – nos momentos em que os voluntários idealizarem cenários optimistas – sendo que a conectividade entre as duas estruturas se torna visivelmente mais forte. Em contrapartida, estas duas regiões – a amígdala e o rACC – mostram uma actividade anormal nos indivíduos deprimidos que, consequentemente, são muito mais pessimistas ao pensarem no futuro. Contudo e na verdade, os pessimistas moderados são relativamente mais exactos na sua previsão de eventos futuros. Vêem o mundo como ele é ou, por outras palavras, na ausência de um mecanismo neuronal responsável pela geração de optimismos não realistas, seria muito provável que todos os humanos fossem moderadamente depressivos. O que não é, felizmente, verdade, como sublinha na entrevista que se segue Tali Sharon.

Ver o copo meio cheio
Como define, em termos gerais, a propensão humana para o optimismo?
É a tendência para sobrestimar a probabilidade de se ir ao encontro de acontecimentos positivos no futuro e de se subestimar a probabilidade de se ir ao encontro de eventos negativos. Por exemplo, as pessoas subestimam, de forma significativa, as suas possibilidades de se virem a divorciar, de perder o emprego ou de serem diagnosticadas com cancro. Têm igualmente a expectativa de virem a ser extraordinariamente dotados, vêem-se a si mesmos a alcançar mais do que os seus pares e sobrestimam o seu período de vida (por vezes em mais de 20 anos).

É correcto afirmar que a tendência humana para o optimismo é gerada, em grande parte, por uma rede neuronal?
Sim. Não só o optimismo é o resultado da nossa rede neuronal, como qualquer pensamento, acção, tendência ou emoção, são igualmente gerados pelo nosso cérebro.

Fonte: Jornal de Notícias

Inovação: Mouse movido por movimentos faciais supera 300 mil downloads

Junho 17, 2011 by  
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Um mouse virtual único no mundo desenvolvido com tecnologia espanhola que funciona com ligeiros movimentos de cabeça e gestos faciais se expande cada vez mais pelo mundo, especialmente na América Latina, onde já teve mais de 300 mil downloads.

O Headmouse foi desenvolvido pela Universidade de Lleida, em parceria com a empresa Indra e a Fundação Adecco. Segundo seus responsáveis, é uma tecnologia única no mundo por ser gratuita e altamente eficiente para pessoas com mobilidade reduzida, a partir de seu download em qualquer computador com webcam.

Além disso, sua utilização não requer aprendizagem prévia, já que seu manejo é muito simples, afirma o responsável de tecnologias acessíveis da Indra, Alicia Fernández. Outras tecnologias com funcionalidades similares no mercado custam aproximadamente US$ 17,2 mil e exigem a aplicação de algum aparelho na face para movimentar o mouse, acrescentou Fernández.

Nos próximos dias, a tecnologia espanhola será apresentada no Panamá, após seu bem-sucedido lançamento no Brasil e em outras nações latino-americanas, como Chile, México, Colômbia e Argentina. O mouse virtual, com versões em inglês, espanhol, português e italiano, funciona a partir do uso de algoritmos de visão artificial. Uma vez instalado o software no computador e concluído o processo de calibração, o sistema pode realizar funções como clicar e arrastar, por meio de piscadas de olhos ou com a abertura da boca.

Jose Luis Campo, portador de uma doença degenerativa, disse que o Headmouse, que é acompanhado de um teclado virtual, o permitiu voltar a utilizar o computador apesar seus problemas de mobilidade. Embora seja um pouco cansativa, declarou Campo, a tecnologia é um grande avanço.

Desde seu lançamento há alguns anos na Espanha, foram incorporadas várias melhorias ao software. As novas versões possibilitam, por exemplo, que o sistema funcione sem problemas com baixa iluminação, além da compatibilidade com um maior número de câmeras, inclusive aquelas incorporadas em computadores portáteis.

O programa também permite, além da digitação e navegação na internet, o uso de aplicações lúdicas e criativas, como pintar e desenhar.

Fonte: Terra

Marketing: Saiba como detectar devedores incobráveis

Junho 17, 2011 by  
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Publicitação de devedores incobráveis é dissuasora do incumprimento.

Conheça como funciona a lista pública de execuções frustradas, por inexistência de bens penhoráveis. E que tem por objectivo os procedimentos de cobrança mais rápidos e eficazes para o credor diminuir os atrasos nos pagamentos e contribuir para dinamizar a economia.

1 – O que é a lista de execuções
É uma lista electrónica de dados, disponível na Internet através do endereço electrónico de acesso público http://www.tribunaisnet.mj.pt. Foi criada em Março de 2009, com o objectivo das instituições de crédito e outros futuros credores passarem a ter acesso a esta lista no momento da concessão de crédito, com a sua publicidade a funcionar como mecanismo dissuasor do incumprimento de contratos.

2 – Informação que consta da lista
Inclui dados sobre execuções frustradas por inexistência de bens penhoráveis: nome do executado; número de identificação fiscal ou de identificação civil; valor em dívida no momento da extinção da execução; o número de processo executivo que esteve na origem da execução frustrada e o tribunal onde correu a execução; a indicação de que o processo executivo se extinguiu com pagamento parcial ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis; data da extinção do processo executivo; e a data da inclusão na lista.

3 – Instrumento na decisão de contratar
A informação constante desta lista pode ser um precioso auxiliar na detecção de situações de incobrabilidade de dívidas e na prevenção de acções judiciais inúteis, nomeadamente através do fornecimento público de elementos sobre as partes contratantes, o que pode contribuir para uma formação mais responsável da decisão de contratar.

4 – Quais os processos a que se aplica
Apenas aos processos executivos iniciados após 31 de Março de 2009 que tenham terminado por não se terem encontrado bens penhoráveis do devedor e depois de decorridos 30 dias após o fim do processo para que este possa pagar a dívida ou aderir a um plano de pagamentos, junto das entidades reconhecidas pelo Ministério da Justiça para prestar apoio a sobreendividados.

Fonte: Económico

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