Marketing: Reino Unido a caminho de ser o maior país da União Europeia
Junho 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Pressupondo que até lá não aderirá nenhum Estado maior (como a Turquia) e que se manterão as actuais regras, em que os votos e o número de eurodeputados dependem fundamentalmente da população, o mais eurocéptico dos países europeus passará a ser o mais determinante no processo de decisão comunitário, destronando a Alemanha.
A Alemanha deverá cair para o terceiro posto (perderá 18,8% da sua população, que ficará reduzida a 66 milhões) e em 2060 terá sido também ultrapassada pela França, que até lá deverá ver a sua população crescer 13,9%, para 74 milhões.
Nos cálculos do departamento comunitário de estatística, a evolução da população será positiva em 14 dos actuais 27 países, e negativa nos restantes 13. Irlanda (46,5%) e Luxemburgo (45%) deverão liderar, e de longe, a capacidade de crescer em termos demográficos. Nesse grupo de países, figuram ainda a Espanha, a Suécia ou Itália.
Já Portugal, encaixa-se no grupo de países que verá a respectiva população encolher: 3,5%, o que significa perder quase de 400 mil habitantes face a 2010. Ano em que, segundo dados divulgados esta semana pelo INE, se registou, pela primeira vez no século XXI, uma diminuição da população portuguesa, que fechou o ano com 10 636 979 habitantes, menos 734 do que no fim de 2009.
O Eurostat admite que a população portuguesa volte a crescer moderadamente até 2035, mas assume que essa tendência será mais do que anulada até 2060, ano em que a população andará na casa dos 10.266.000.
A “desertificação” humana será um processo fortemente acentuado na Bulgária (com o Eurostat a prever que o país perca mais de um quarto dos seus habitantes até 2060), assim como a generalidade dos países do Báltico, onde a queda andará em torno de 20%.
Em média, a população da UE-27 crescerá 4,7% até 2035, mas, a partir desse “pico”, começará a regredir. Entre 2010 e 2060, aumentará 3,2% para 516.940.000, calcula o Eurostat.
Marketing: Economia chinesa crescerá acima de 8% até 2013, diz Banco Mundial
Junho 10, 2011 by Inovação & Marketing
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A economia da China crescerá a uma média superior a 8% ao ano até 2013, segundo o relatório de estimativas globais do Banco Mundial (Bird) apresentado nesta quarta-feira (08/06) em Pequim e em outras cidades simultaneamente.
A estimativa do Bird representa uma queda em torno de 1% ao ano, mas especialistas do organismo internacional descartam que se trate de um mau sinal.
“Não deve ser levado como algo preocupante, mas como um caminho necessário para conseguir índices de crescimento sustentáveis”, disse Hans Timmer, o diretor do Grupo de Perspectivas do Bird.
Sobre a pressão inflacionária que experimenta a China, Timmer minimizou seu impacto imediato e assinalou que “a chave do êxito chinês não está na demanda, mas na oferta, já que o país aumenta ano após ano sua produtividade, o que levará a uma evolução propícia da economia a médio e longo prazo”.
O diretor também chamou a atenção sobre a necessidade de ajustar o gasto fiscal, já que apesar de as contas chinesas estarem equilibradas, devem manter uma margem de manobra considerável para fazer frente a possíveis turbulências financeiras globais.
Por sua parte, o economista do Bird na China, Ardo Hansson, acrescentou que a China adotou as medidas corretas para enfrentar a crise internacional, mas agora deveria implementar mais políticas de mercado que de estado, em concordância com as políticas macroeconômicas atuais.
Consultado sobre a relação entre a China e outros países emergentes da América Latina, como o Brasil, Timmer destacou que a relação dos emergentes “excede o meramente comercial e desponta como um importante bloco financeiro”, podendo chegar a superar os que mantêm com os Estados Unidos e a União Europeia.
Timmer e Hansson concordam com a possibilidade de o iuane, a moeda chinesa, se transformar em referência no mercado internacional em um prazo não maior que 20 anos, embora para isso seja necessário, segundo eles, uma maior abertura do mercado financeiro chinês.
O Banco Mundial prevê que à medida que os países em desenvolvimento alcancem sua capacidade instalada (infraestrutura necessária para produzir), o crescimento diminuirá dos 7,3% de 2010 a algo em torno de 6,3% ao ano entre 2011 e 2013. EFE
Fonte: Época Negócios
Inovação: colete vibratório pode ajudar na orientação de cegos
Junho 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Quem diria que uma peça de roupa causaria uma revolução na orientação espacial de deficientes visuais. Além da bengala ou de um cachorro, os cegos podem ter em breve a ajuda de um colete vibratório para se orientar melhor.
Engenheiros americanos trabalham para utilizar as ferramentas que dão visão a robôs, e usá-las para ajudar a direcionar os cegos ao redor de obstáculos em potencial. Ligado a uma câmera, o colete utiliza as informações coletadas por um software de visão computacional para fazer julgamentos sobre seu ambiente.
Atualmente, o mais sofisticado software de visão de robôs é o chamado mapeamento e localização simultâneos (SLAM, na sigla em inglês). Duas câmeras alimentam o software, fornecendo uma imagem que transmite a profundidade de campo similar à visão humana.
Matematicamente comparando as duas imagens, o sistema constroi um mapa do ambiente ao seu redor. Quando uma pessoa enxerga os elementos de um quarto, por exemplo, ela registra todas as informações captadas de diferentes ângulos e perspectivas. As versões mais recentes do SLAM fazer a mesma coisa.
“Ao passo que a câmera se move, o sistema vai sendo constantemente atualizado”, explica James Weiland, pesquisador de visão e engenheiro biomédico. “Nós pensamos sobre o processo e chegamos à conclusão de que poderíamos criar um protótipo semelhante para ser utilizado por pessoas cegas”, conta.
Para testar a possibilidade, os pesquisadores projetaram um colete especial. O bolso de cada ombro abrigava um pequeno motor que vibrava como um sinal direcional. Dez pessoas cegas, usando esses coletes e câmeras estereoscópicas amarradas às suas cabeças, tentaram caminhar por um percurso com obstáculos simples. As vibrações eram seu único guia.
Segundo os pesquisadores, em geral, os participantes se saíram melhor com o colete do que com suas bengalas. Por exemplo, vibrações no ombro são apenas uma forma de comunicação possível entre o deficiente visual e o colete.
Weiland está em contato com membros da comunidade de cegos para debater outras formas talvez mais eficientes e simples de criar alternativas de orientação. Em vez de um colete, a pessoa poderia usar uma luva, ou o sistema poderia se comunicar através de comandos verbais em um fone de ouvido.
Fonte: HypeScience
Marketing: As três marcas com maior reputação no mundo são…
Junho 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Faz ideia de quais são as três marcas com maior reputação em todo o mundo? Pois bem: Google, Apple e Walt Disney ocupam estes lugares cimeiros, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira pelo Reputation Institute.
«Marcas fortes não implicam automaticamente uma forte reputação. É preciso mais que uma marca forte para construir confiança, respeito e apoio», diz o estudo, citado pela Lusa, que avaliou as 100 empresas mais reputadas num total de 15 países.
BMW e Lego são as duas marcas que completam a lista das cinco mais reputadas. O top 10 fica completo com a Sony, Daimler, Canon, Intel e Volkswagen.
A Lego e a Canon são, por comparação com 2010, as duas novas entradas na lista das dez mais reputadas. A Google mantém o primeiro lugar já conquistado no ano passado.
Liderança, inovação, serviços e espaço de trabalho são algumas das alíneas que compõem o estudo do Reputation Institute.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Crise levou mais de 23 mil portugueses a emigrar
Junho 10, 2011 by Inovação & Marketing
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No ano passado, o número de portugueses que procurou melhores condições de vida fora de Portugal foi o segundo maior da década.
No ano passado, por cada português que saiu do País à procura de trabalho, houve um estrangeiro que chegou com o mesmo objectivo. Um ano antes, o rácio era de dois imigrantes por cada emigrante. E se é certo que há cada vez mais pessoas a tentar a sorte lá fora, em 2010 houve mesmo uma quebra recorde no número de imigrantes que vieram para Portugal. A crise explica as quebras passadas e dita a tendência futura. Nos próximos anos, marcados pela austeridade e pela falta de postos de trabalho, dificilmente o País conseguirá atrair mais imigrantes e evitar um aumento da emigração, sobretudo entre os mais jovens e com maiores qualificações.
Em 2010, entraram em Portugal 27.575 imigrantes, de acordo com os dados publicados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), referentes à população residente e que indicam uma quebra de 734 indivíduos para 10.636979, o primeiro recuo desde 2002. É o fluxo de entradas mais baixo da última década, pelo menos. Em sentido contrário seguem os números da emigração: no ano passado, saíram 23.760 pessoas do país, em busca de melhores oportunidades lá fora. É o segundo maior fluxo desde o início do milénio – superado apenas pelas 26.800 saídas registadas em 2007.
Alexandre Abreu, investigador do Centro de Estudos Demográficos da Universidade de Lisboa, explica que “os movimentos migratórios tendem a autoregular-se de forma pró-cíclica”, pelo que “numa conjuntura económica desfavorável, em que não há trabalho, é natural que a tendência imigratória seja diminuir”.
Fonte: Económico