Marketing: Google Maps vai rastrear ônibus

Junho 11, 2011 by  
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Além de localizar endereços e traçar rotas, o Google Maps agora também vai informar quando um ônibus chegará à sua parada.

O serviço chamado Google Transit foi anunciado hoje pelo próprio Google em seu blog.

“Muitas vezes, quando estamos usando o transporte público, os minutos que ficamos parados esperando parecem uma eternidade. Até então, a única informação disponível era o horário que um ônibus estava marcado para chegar. A partir de agora, nós iremos informar quando realmente o ônibus vai chegar baseado em dados transmitidos em tempo real”, informou a empresa em seu blog.

Para isso, o Google fez parcerias com empresas locais de transporte das cidades de Madri, na Espanha, Turim, na Itália, e Boston, Portland, San Diego e São Francisco, nos Estados Unidos – onde o serviço irá operar inicialmente.

O Google Transit poderá ser acessado por meio de smartphones equipados com Android e de desktops.

Fonte: Exame

Marketing: Empresários precisam de ir à escola

Junho 11, 2011 by  
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Se o bloqueio das qualificações coloca Portugal numa situação desconfortável e pouco competitiva face aos seus parceiros europeus, os níveis de instrução do empresariado são um garrote à inovação.

A falta de qualificações é uma herança pesada da sociedade portuguesa, com raízes no período anterior ao 25 de Abril. Só em 1986 passou a ser obrigatório o ensino até ao 9º ano de escolaridade e, em 2009, prolongou-se a obrigatoriedade até ao 12º ano ou até aos 18 anos de idade. Uma análise ao longo do tempo permite-nos concluir que a evolução dos níveis de escolaridade foi muito significativa: em 1960, segundo os dados publicados na Pordata , dois terços dos portugueses com 15 ou mais anos eram analfabetos. Atualmente, esse valor é de 10%, incidindo mais entre os idosos, em especial as mulheres.  Mas, apesar dos avanços significativos, o défice de qualificações persiste. Por exemplo, cerca de um terço (29%) dos jovens portugueses entre os 18 e os 24 anos já não está a estudar nem possui o secundário completo (na União Europeia a média é metade: 14%). Por outro lado, apenas 14% da população entre os 15 e os 64 anos tem o diploma do ensino superior (a média da OCDE é o dobro: 28%). Por último, 72% da população da União Europeia com idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos havia concluído pelo menos o ensino secundário, enquanto em Portugal apenas 30% da população se encontrava nessas condições.  Se estes valores são preocupantes, ainda mais se tornam quando se analisam as qualificações dos empresários portugueses, bem menores, aliás, que a dos assalariados. Em 2010, cerca de um em cada dois trabalhadores por conta própria (54%) não tinham mais do que a antiga 4ª classe e quatro em cada cinco (82%) atingira, no máximo, o 9º ano de escolaridade. Na União Europeia, verifica-se uma inversão total destes valores: em termos médios, apenas 27% dos trabalhadores por conta própria (empresários e trabalhadores independentes) se haviam ficado pelo correspondente ao 9º ano de escolaridade. Por outro lado, 25% dos residentes na União Europeia que trabalham por conta própria detém um diploma do ensino superior, enquanto em Portugal apenas 9% das pessoas nessa situação o possuem. Note-se ainda que em toda a União Europeia se verifica uma discrepância entre as qualificações dos trabalhadores por conta própria e os trabalhadores por conta de outrem, sendo que estes últimos são, regra geral, mais qualificados. Contudo, a diferença em Portugal é bastante superior à da que se regista, em termos médios, na União Europeia.

Na era da informação e do conhecimento, a educação é uma componente-chave do sucesso económico e social, representa um fator decisivo de enriquecimento humano. Assim, se o bloqueio das qualificações coloca Portugal numa situação desconfortável e pouco competitiva face aos seus parceiros europeus, os níveis de instrução do empresariado são um garrote à inovação. Por isso, estes baixos níveis de qualificação dos empresários, mais do que surpreendentes, são de uma enorme gravidade. A sociedade e economia portuguesas precisam que os empresários vão à escola.

Fonte: Visão

Inovação: Empreendedorismo na diáspora pode ajudar aumento das exportações

Junho 11, 2011 by  
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O empresário Filipe de Botton defendeu a necessidade de se aproveitarem as oportunidades que existem na diáspora portuguesa ao nível do empreendedorismo inovador para que Portugal possa potenciar o crescimento das suas exportações.

“Nós temos dificuldades devido à crise do país, mas podemos maximizar as oportunidades [no âmbito do empreendedorismo inovador] que podem existir nos cinco milhões de portugueses que estão fora do país”, disse o presidente do júri do 4.º “Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa” que visa distinguir portugueses com sucesso no estrangeiro.

Filipe de Botton falava à agência Lusa à margem do encontro que decorre no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, organizado pela Cotec Portugal, e que tem o Alto Patrocínio Presidência da Republica, Cavaco Silva que encerrará o evento.

O empresário explicou também que os empreendedores portugueses na diáspora podem ajudar através dos seus contactos como agentes facilitadores de um aumento das exportações.

Filipe de Botton considerou que os empreendedores portugueses na diáspora na área da inovação “estão muito bem inseridos nas suas sociedades de acolhimento”, pelo que podem ser igualmente agentes da divulgação dos produtos portugueses e contribuir para o reforço da rede de contactos entre empresas portuguesas.

O empresário e presidente do júri de seleção do prémio explicou à Lusa que a “grande razão” da existência deste galardão, pela quarta edição, tem a ver com a aproximação de Portugal à diáspora e a diáspora a Portugal.

Esta edição vai distinguir os que mais apostaram na inovação e empreendedorismo, num total de 112 candidaturas oriundas de 30 países dos cinco continentes.

“Há um grande entusiasmo. Se olharmos para os mais de 50 encontros que foram solicitados por empresas portuguesas para estarem com estes nossos colegas [empreendedores inovadores na diáspora] demonstra bem o sucesso e o interesse em se aproximarem”, destacou.

O gestor referiu também que o empreendedorismo inovador entre a diáspora e Portugal tem sido “mal trabalhado e tratado”, mas que há que ser otimista: “Tudo tem de ser feito com persistência, leva tempo, mas vale a pena”, concluiu.

Fonte: Sic Notícias

Marketing: Até 2015, usuários devem baixar 48 bilhões de aplicativos

Junho 11, 2011 by  
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O número de aplicativos baixados até 2015 deve chegar a 48 bilhões, aponta pesquisa divulgada nesta terça-feira pela companhia americana de análise de mercado In-Stat. O documento estima que a demanda pelos programas é consequência da popularização dos dispositivos com telas sensíveis ao toque – como tablets e smartphones.

De acordo com a empresa, até o fim de 2011, cerca de 90% dos smartphones fabricados no mundo terão tela sensível ao toque presente. Em sete anos, a estimativa é que esse número chegue a 100%. A pesquisa também sugere que os usuários dos sistemas operacionais Android, do Google, e iOS, da Apple, tendem a fazer mais downloads de programas. Só a Apple disponibiliza em sua loja virtual cerca de 500.000 aplicativos, ante 350.000 do Google.

De acordo com a consultoria Forrester Research, o valor desse mercado deve chegar a 38 bilhões de dólares até 2015. Na última segunda-feira, Steve Jobs, presidente-executivo da Apple, afirmou que a empresa repassou cerca de 2,5 bilhões de dólares aos desenvolvedores independentes de programas que criam atrações para os dispositivos da marca. Os aplicativos são vendidos pela Apple, que fica com uma porcentagem do preço pago pelo usuário.

Fonte: Exame

Inovação: Peles de sapos podem tratar mais de 70 doenças, dizem cientistas

Junho 11, 2011 by  
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Cientistas da Queens University, em Belfast, na Irlanda do Norte, ganharam um prêmio pela pesquisa sobre o uso de pele de anfíbios como pererecas e sapos, que pode levar à criação de novos tratamentos para mais de 70 doenças.

A pesquisa, liderada pelo professor Chris Shaw, da Escola de Farmácia da universidade, identificou duas proteínas nas peles dos anfíbios que podem regular o crescimento de vasos sanguíneos.

Uma proteína da pele da perereca Phyllomedusa sauvagii (Hylidae) inibe o crescimento de vasos sanguíneos e pode ser usada para matar tumores cancerígenos.

Shaw informou que a maioria destes tumores apenas pode crescer até um certo tamanho, antes de precisarem de vasos sanguíneos fornecedores de oxigênio e nutrientes.

“Ao paralisarmos o crescimento dos vasos sanguíneos, o tumor terá menos chance de crescer e, eventualmente, vai morrer”, disse. “Isto tem o potencial de transformar o câncer de doença terminal em condição crônica”, acrescentou.

Na segunda-feira, os cientistas receberam o prêmio Medical Futures Innovation, em Londres.

Crescimento

A equipe de pesquisadores também descobriu que o sapo Bombina maxima (Bombinatoridae) produz uma proteína que pode estimular o crescimento de vasos sanguíneos, o que pode ajudar pacientes a se recuperar de ferimentos e operações muito mais rapidamente.

“Isto tem o potencial para tratar uma série de doenças e problemas que precisam do reparo rápido dos vasos sanguíneos, como a cura de feridas, transplantes de órgãos, ulcerações diabéticas e danos causados por derrames ou problemas cardíacos”, disse Shaw.

Segundo o professor, os cientistas e companhias farmacêuticas do mundo todo ainda não conseguiram desenvolver um medicamento que possa, de forma eficaz, ter como alvo o controle do crescimento de vasos sanguíneos, apesar dos investimentos em torno de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões por ano.

“O objetivo de nosso trabalho na Queens (University) é revelar o potencial do mundo natural – neste caso, as secreções encontradas na pele de anfíbios – para aliviar o sofrimento humano”, disse Shaw.

“Estamos totalmente convencidos de que o mundo natural tem as soluções para muitos de nossos problemas, precisamos apenas fazer as perguntas certas”, acrescentou.

Ao comentar o trabalho da equipe de Chris Shaw, o professor Brian Walker e o Dr. Tianbao Chen, do painel julgador do prêmio Medical Futures Innovation, afirmaram que querem estimular os pesquisadores, para que eles progridam com seus trabalhos.

“Muitas das grandes descobertas ocorreram através do acaso e a ideia do professor Shaw é, sem dúvida, muito inovadora e animadora”, afirmou o painel. “É importante perceber que a inovação está em primeiro estágio e é necessário muito trabalho para tornar isto em uma terapia clínica.”

Fonte: BBC Brasil

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