Marketing: Pirateiem meus livros, pede Paulo Coelho

Junho 1, 2011 by  
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O escritor Paulo Coelho publicou um texto, neste domingo, defendendo a livre circulação de ideias em detrimento de regras “ganaciosas” de direito autoral.

No texto publicado no jornal Folha de S. Paulo, o escritor brasileiro mais vendido no mundo disse que ao longo de sua vida a pirataria só ajudou a divulgar sua e atrair novos fãs e leitores. Coelho traçou paralelos entre os evangelistas da Bíblía e os revolucionários russos do início do século XX.

Na avaliação de Coelho, estas pessoas tinham como preocupação não ganhar dinheiro, mas sim fazer suas ideias circularem. Ao espalhar seus textos livremente, ajudaram a mudar o mundo com suas ideias, o que talvez não fosse possível seu cobrassem direitos autorais de quem os quissse ler.

O escritor diz ainda que artistas precisam de dinheiro para sobreviver, mas defendeu que a não restrição de suas obras é a melhor forma de divulgarem suas obras e, consequentente, atraírem receita. “Quando você come uma laranja, precisa voltar para comprar outra”, anotou.

Paulo Coelho mantém na internet um site que incentiva o pirateamento de sua obra, o “Pirate Coelho” com links para serviços de torrent e trocas de arquivos peer to peee de PDFs de sua obra. Coelho definiu os críticos da livre circulação de ideias com as palavras “ignorância” e “ganância”.

Nesta semana, um encontro com líderes do G8, o grupo das maiores economias do mundo, defendeu que a internet seja livre de censura, mas possua vigilância contra abusos, como disseminação e racismo e pedofilia.

No encontro, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, defendeu regras rígidas para a proteção do copyright de obras intelectuais.

Fonte: Exame

Marketing: Lojas de rua são mais atractivas para negócios

Junho 1, 2011 by  
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As lojas de rua estão a ser mais procuradas pelos lojistas do que os centros comerciais. São os efeitos da crise e da saturação do mercado.

«Actualmente as cadeias de retalho procuram mais localizações em cidade, como a zona do Chiado, em Lisboa, ou Santa Catarina, no Porto, do que em centros comerciais», disse à Lusa o director geral da consultora imobiliária Cushman & Wakefield, Eric van Leuven.

As razões, adiantou, estão relacionadas tanto com a maturidade dos centros comerciais como com as consequências da crise económica e financeira em Portugal e no resto do mundo.

«Os centros comerciais absorveram nos últimos 20 anos muita procura e são, em termos internacionais, uma história de sucesso fenomenal». Em Portugal são muito poucos os consumidores que não têm um centro comercial pelo menos num raio de 30 a 40 quilómetros.

Arrendar lojas no centro da cidade já fica mais barato

Além da própria saturação do mercado, também a crise financeira e económica levou a um abrandamento destes grandes projectos e os lojistas «nos últimos anos» começaram a virar-se para localizações mais tradicionais.

«Começa a ser mais fácil conseguir lojas porque há também uma modernização natural do tecido comercial».

Existem até mais lojas para arrendar. «A alteração da lei do arrendamento acabou com os valores exorbitantes de trespasse pedidos pelos lojistas com o objectivo de assegurarem as suas reformas». Isso fez aumentar a rotação neste mercado.

Troika veio desanimar

As estimativas do director geral da Cushman & Wakefield para o sector não são muito animadoras: «No curto prazo estou preocupado. As propostas da troika são tantas e tão transversais que vão afectar a atividade económica e isso reflete-se logo no imobiliário».

No entanto, fica uma esperança: o mercado imobiláro nacional «tem muito boa cotação lá fora e agora está com um excelente preço».

Fonte: Agência Financeira

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