Inovação: Indústria têxtil, Inovadora, exportadora e empregadora

Maio 4, 2011 by  
Filed under Notícias

A indústria têxtil representa quase 12% das exportações portuguesas, exportando quase 85% do que produz. A inovação, a criatividade e a proximadade ao cliente são os trunfos do sector.

Inovação é a palavra que tem caracterizado a indústria têxtil portuguesa nos últimos anos. As empresas têm vindo a adquirir cada vez mais equipamento e software e a realizar actividades I&D.

Com empresas bem equipadas a nível tecnológico e envolvidas em inúmeros projectos inovadores, a indústria têxtil nacional é capaz de competir a nível mundial. A proximidade ao cliente e a capacidade de resposta rápida são os pontos fortes do sector. Portugal tem uma fileira estruturada, com “fábricas em praticamente todos os elos da fileira”, explica Hélder Rosendo, sub-director-geral do Citeve, um centro tecnológico que serve as empresas do sector.

Porém, as grandes oportunidades para os têxteis estão lá fora. Em 2010, as exportações cresceram e, actualmente, o sector têxtil exporta 85% do que produz. “É preciso começar a trabalhar outros mercados para além do mercado europeu”, opina Hélder Rosendo.

Este é “um daqueles sectores que está, há 20 anos, condenado ao fracasso pela comunicação social, muitas vezes erradamente”, mas que “continua a representar quase 12% das exportações portuguesas” e “ainda é dos sectores que gera emprego”, afirma Hélder Rosendo.

A evolução do sector nos últimos anos faz com que empresas que não pertencem ao sector integrem no seu processo produtos de têxtil e vestuário. Este tipo de produtos, “com forte incorporação de conhecimento e tecnologia” designados de têxteis técnicos e funcionais, representam cerca de 15% do volume de negócios e a tendência é de crescimento, de acordo com o sub-director-geral do Citeve.

Actualmente, o esforço do Citeve é para que mais empresas apostem neste tipo de produtos, uma vez que “têm valores acrescentados muito mais elevados e são muito mais competitivos no espaço europeu”.

Empresas apostam na qualidade para sobreviver à crise

Em época de crise, “a indústria têxtil em Portugal está a fazer um percurso de ajuste de dimensão”. Na opinião de Hélder Rosendo, o sector era “demasiado grande”. Apesar das empresas que têm fechado, as que persistem produzem cada vez mais “artigos de grande qualidade” e apostam “na marca própria, na distribuição e no retalho”, fortalecendo o sector “através de uma selecção natural”.

Nos próximos anos, segundo Hélder Rosendo, o sector deve concentrar-se em “incorporar cada vez mais criatividade e inovação” e apostar numa solução mais completa e de qualidade, que integre produto e serviço.

Fonte: Jornalismo Porto Net



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