Marketing: Exportações cresceram 10% abaixo da média da UE
Maio 20, 2011 by Inovação & Marketing
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Nos últimos dez anos as vendas de Portugal ao exterior cresceram pouco.
De 1999 a 2010, as exportações portuguesas cresceram menos 10,3% do que a média da União Europeia. Esta é uma das conclusões do Relatório CGD sobre o Desenvolvimento da Economia Portuguesa, apresentado ontem pelo ex-ministro da economia, Augusto Mateus.
“O problema não é o sentido da estrada em que vamos, é saber se vamos suficientemente depressa”, frisou o coordenador técnico e científico do estudo, Augusto Mateus. E em matéria de exportações, a evolução é positiva, “mas não é suficiente”, defendeu.
O economista e ex-ministro do Governo de Guterres apontou as principais dificuldades da economia portuguesa: “adaptar-se à mudança colossal da forma como funciona a economia mundial e a europeia”.
Fonte: Económico
Marketing: TV paga movimentou US$ 240 bilhões em 2010
Maio 20, 2011 by Inovação & Marketing
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A empresa de pesquisa Infonetics aponta que as pessoas não hesitam em pagar pelo conteúdo que consideram atraente, apesar da quantidade crescente de conteúdo livre, especialmente a partir de soluções over-the-top (OTT) e outras fontes de vídeo online. Uma pesquisa realizada pela empresa apontou que a receita mundial de IPTV, TV a cabo e de serviços por satélite cresceu para US$ 240 bilhões em 2010, um aumento de 11% em relação a 2009.
Das diferentes plataformas de televisão por assinatura, a IPTV foi a que cresceu mais significativamente, 45%, seguida por satélite, com 13%. Mesmo ainda representando a maior proporção de receitas, a participação do cabo no faturamento do setor diminuiu visivelmente.
Entre as empresas, a Comcast manteve a liderança em termos de número de assinantes, com 22,8 milhões de clientes do serviço de vídeo. A título de receitas, a DirecTV apresentou o maior ARPU da indústria. Os 20 líderes em receitas representam 53% do total nos serviços de vídeo.
As regiões que apresentaram maior crescimento foram Ásia-Pacífico e América Central e Latina, impulsionadas pela conversão analógico-digital e o forte crescimento de assinantes novos em mercados como Brasil, Índia, Malásia e México.
Comentando sobre as tendências reveladas na investigação, Teresa Mastrangelo, diretora analista para vídeo, diz que “estamos vendo o crescimento contínuo no mercado de TV paga, impulsionado pela capacidade em oferecer serviços de voz/vídeo/dados, e por uma ampla gama de conteúdos entregues de forma linear ou sob demanda, como o DVR multi-room e a distribuição em múltiplas janelas. Embora a operadoras de cabo continuem a ser desafiadas pela concorrência com os operadores de IPTV e satélite, o mercado global continua robusto, apesar da atratividade dos serviços de OTT”.
Fonte: Exame
Marketing: Leasing cai em Portugal para quase metade até Março
Maio 20, 2011 by Inovação & Marketing
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O leasing caiu para quase metade nos primeiros três meses deste ano, atingindo 536,9 milhões de euros, segundo os dados divulgados esta terça-feira pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF).
«O ano de 2011 vai ser muito fraco e em 2012 vamos ver, depende de alguma pró-actividade da associação em levar aos decisores a ideia de que este produto pode ser muito importante numa altura de crise», afirmou o presidente da ALF, Beja Amaro, citado pela Lusa, num encontro com a imprensa para divulgar os resultados de 2010.
O maior contributo para a quebra registada nos primeiros três meses deste ano foi do leasing imobiliário, que diminuiu 62,3% para 119, 5 milhões de euros, quando comparado com o mesmo trimestre do ano passado.
No mesmo período, o leasing mobiliário caiu 41,5% para 417,3 milhões de euros.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: 5 vantagens de ser pequeno
Maio 20, 2011 by Inovação & Marketing
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Escala, poder de barganha, capacidade de investimento, projeção da marca. Essas são características que muitas vezes colocam as grandes empresas em situação de vantagem sobre as menores na hora de competir pelo mercado. Mas ser pequeno também tem seus benefícios. Saiba quais são eles e confira as dicas de especialistas para aproveitá-los melhor.
1. Atendimento personalizado
Uma das vantagens de ter uma estrutura enxuta é a proximidade que o alto comando da empresa tem dos clientes. Usando isso a seu favor, o empreendedor pode oferecer produtos muito mais customizados às necessidades dos consumidores e se diferenciar no atendimento. “O pequeno gasta muito menos para dar um suporte mais personalizado para o cliente e ele valoriza isso”, destaca a professora Dariane Castanheira, do Proced/FIA.
2. Agilidade para mudar
Ser pequeno permite que um negócio se movimente com maior agilidade para reagir a mudanças no mercado e atender a novas demandas do cliente. “A facilidade de adaptação é muito maior. Se você muda um produto ou reformula a estratégia da empresa, é muito mais fácil organizar a força de vendas para responder a essa alteração. Nas grandes, há um cuidado enorme com a comunicação”, aponta Dalton Viesti, coordenador de graduação da Trevisan Escola de Negócios.
3. Ambiente propício à inovação
Grandes empresas como Google e Microsoft frequentemente compram jovens negócios para trazer inovações para dentro de casa. O motivo por trás desta estratégia é que, apesar dos recursos mais abundantes, os processos nas grandes corporações tendem a ser mais lentos e burocráticos do que nos pequenos.
“O ambiente mais compacto favorece a troca de ideas. O funcionário nem precisa bater na porta do presidente da empresa – em geral eles trabalham juntos, almoçam juntos. A informalidade facilita o processo”, aponta Viesti.
Outro fator que torna os menores mais propensos a apostar em novas ideias é que o impacto do fracasso tende a ser menor. Sem acionistas cobrando resultados ou analistas acompanhando de perto os números da empresa, ela fica mais livre para fazer movimentos ousados. “Em geral, tem menos coisas em jogo, portanto é mais fácil arriscar”, resume Evandro Paes dos Reis, professor de empreendedorismo e inovação da BSP.
4. Diversidade de recursos
O pequeno empreendedor tem acesso a uma série de linhas de crédito específicas. Programas de subvenção econômica do governo, como o PRIME, da Finep, por exemplo, oferecem inclusive recursos não-reembolsáveis (ou seja, que não precisam ser devolvidos) para jovens negócios inovadores. “Se souber vender bem a sua ideia, o empreendedor pode conseguir acesso a crédito mais barato”, destaca Dariane.
Os investidores anjo e fundos de capital semente e venture capital, que crescem cada vez mais no Brasil, também são uma opção para captação de recursos à disposição dos pequenos. Em troca de uma participação no negócio, eles injetam capital para fazê-lo crescer mais rápido.
5. Atração de talentos
Embora nem sempre possa oferecer os mesmos salários e benefícios que as grandes corporações, as pequenas empresas inovadoras tendem a atrair profissionais jovens, que buscam flexibilidade e autonomia, além de oportunidade para crescer rápido.
“Cada vez mais as pessoas procuram a liberdade para fazer o que gostam, mesmo que isso signifique ganhar menos”, destaca Reis. “As grandes empresas às vezes frustram os talentos, porque é tudo muito amarrado, muito padronizado”, explica o professor.
Outra vantagem é que, mesmo com políticas de benefícios menos abrangentes, as pequenas muitas vezes conseguem distribuir lucros de maneira menos burocrática, podendo remunerar e incentivar os profissionais de acordo com o desempenho de cada um, aponta o professor.
Fonte: Exame
Marketing: Consumo electrónico, aqui ajudam a resolver conflitos
Maio 19, 2011 by Inovação & Marketing
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Os conflitos que oponham consumidores e empresas de comércio electrónico podem, a partir de agora, ser resolvidos através do CIMACE – Centro de Informação, Mediação e Arbitragem do Comércio Electrónico, que foi apresentado esta terça-feira.
O CIMACE é um centro de arbitragem para resolver litígios emergentes das relações de comércio que ocorram entre fornecedores e consumidores, de forma integralmente electrónica, evitando que cheguem mais acções aos tribunais jurisdicionais.
O ministro da Justiça, Alberto Martins, esteve na apresentação do CIMACE e destacou o facto de o centro ser «um salto muito grande na resolução harmoniosa, rápida, eficaz e económica dos conflitos pela via da arbitragem».
O que esperar desde centro de arbitragem?
Esta nova plataforma vai permitir tratar de litígios relacionados com a interpretação, validade e execução de contratos electrónicos e conflitos emergentes da protecção dos direitos dos consumidores, sendo o primeiro centro de arbitragem completamente virtual e o único preparado para ser utilizado por pessoas com incapacidade visual.
Faz compras online? Este centro pode ajudar
Para Filipe Fontoura, da DECO, este centro vai ajudar a que os consumidores se sintam mais seguros quando fazem transacções online.
«Para os consumidores é importante que exista este mecanismo de acesso à justiça. Sempre que houver desencontro de vontades entre o consumidor e o fornecedor é importante que se garanta o acesso à justiça», disse Filipe Fontoura à agência Lusa.
Para este especialista da área do consumo, nas transacções online as questões mais críticas estão relacionadas com aspectos de insegurança, falta de transparência e falta de informação do próprio acto de pagamento do que é comercializado.
O comércio por via electrónica tem aumentado nos últimos tempos e, consequentemente, os conflitos.
«É sabido que, mesmo em períodos de recessão, o comércio electrónico continua a aumentar e é necessário que o Estado, juntamente com os agentes que representam os consumidores e as empresas, criem mecanismos que permitam às pessoas de resolver os seus conflitos».
O CIMACE resulta de um protocolo entre o Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios, a Associação Portuguesa Para a Defesa do Consumidor – DECO, a ACEPI – Associação de Comércio Electrónico e Publicidade Interactiva, que tem cerca de 200 associados e representa perto de 90% do volume de negócios transacionado online, e a APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.
Os segmentos de produtos mais vendidos por via da internet são os componentes electrónicos, telemóveis, material informático e livros/revistas, segundo um estudo da ACEPI.
Fonte: Agência Financeira