Marketing: Executivos poderiam aprender com Lady Gaga

Maio 30, 2011 by  
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A cantora norte-americana Lady Gaga pode ser reconhecida principalmente por seus figurinos provocantes e shows bizarros, mas teria muito a ensinar a grandes empresas em matéria de inovação estratégica, disse à Reuters na quarta-feira um pesquisador empresarial alemão.

O segundo álbum de Lady Gaga, “Born This Way”, foi lançado na segunda-feira, e a expectativa é que gere vendas fortes e chegue ao topo das paradas musicais, independentemente da recepção por parte dos críticos.

Para Martin Kupp, professor da Escola Europeia de Administração e Tecnologia, em Berlim, o resultado se deve em grande medida à capacidade de Gaga de variar a maneira como os consumidores se relacionam com sua marca.

“Lady Gaga transcende as fronteiras dos setores, e não está claro realmente se ela é música, artista ou estilista”, disse Kupp, autor de um livro recente sobre lições comerciais de artistas como a cantora Madonna e o pintor renascentista Tiziano.

“Acho que pode haver gente aí fora que a associa muito mais à moda e outros tipos de entretenimento que à música”, acrescentou Kupp, falando da cantora de 25 anos cujos figurinos que chamam a atenção já incluíram um vestido feito de carne crua.

A Billboard estimou que entre 450 mil e 750 mil cópias do novo disco de Lady Gaga, lançado pelo selo Interscope Records, do Universal Music Group, podem ser vendidos apenas na primeira semana nas lojas.

A alta demanda por um download especial do álbum a 99 centavos de dólares provocou a queda dos servidores da loja online Amazon.

Kupp e os colegas com quem trabalhou em um estudo de caso recente dizem que a estratégia de mídias sociais da cantora é uma maneira de empresas aprenderem a usar métodos novos para reavivar um setor econômico já sedimentado.

Com o uso da rede social Facebook e do site de microblogging Twitter, Lady Gaga criou um exército de fãs através de interações sociais, e não pelo uso dos princípios tradicionais de marketing como a promoção, o produto e o preço, disse Kupp.

“As mídias sociais são um meio de comunicação que não é unilateral, e acho que Lady Gaga compreende isso”, disse Kupp. “É algo que envolve emoções, engajamento e interatividade, e ela é muito avançada nisso.”

Lady Gaga se descreve como a “mãe monstra” e chama seus fãs de “monstrinhos”, observou Kupp, para quem esse vínculo não passa despercebido dos consumidores.

“É isso o que se procura nas mídias sociais”, disse ele. “É criar muito mais intimidade do que se criaria com os instrumentos de marketing tradicionais.”

Kupp disse que a estratégia comercial de Lady Gaga conseguiu infundir nova vida em uma indústria musical que vem se esforçando para adaptar seu modelo econômico, diante das mudanças tecnológicas trazidas pelos downloads pela Internet e a pirataria online.

“Lady Gaga é um exemplo que mostra que isso se aplica não apenas à música, mas a concertos, merchandising, arte, moda, mídia e o cotidiano”, disse Kupp, acrescentando que a gravadora da cantora lucra com todas as outras atividades dela, também.

Fonte: Exame

Marketing: Luxo intensifica a busca por promover experiências únicas

Maio 30, 2011 by  
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Fenômenos como o da premiunização de produtos e serviços de todos os tipos de segmentos e o “masstige” – que entrega o prestígio das marcas a partir de produtos vendidos às massas – são um desafio para o Luxo. As empresas do setor precisam se reinventar para continuar entregando experiências inesquecíveis aos consumidores. Independente da área em que atuam, marcas como a brasileira Fasano, a sul-africana Rovos Rail e o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, parecem ter conseguido encontrar a equação ideal.

Quando resgatou em 1982 o restaurante Fasano, inaugurado em 1902 pelo seu bisavô, Rogério Fasano talvez não soubesse da força que a marca conquistaria, mas estava certo de uma coisa: um bom serviço é essencial. Hoje, o Grupo Fasano expandiu, conta com 12 restaurantes, dois hotéis e planos para abrir outras três unidades.

“O bom serviço é aquele que serve sem ser notado. Quando o restaurante é muito técnico, perde um pouco a função social. As pessoas vão pela boa comida e pelo bom serviço, mas é fundamental considerar que elas estão lá conversando, brigando ou fechando negócios”, disse Fasano, Sócio-Proprietário do Grupo Fasano, durante sua apresentação no segundo dia de Atualuxo.

Paixão e atenção aos detalhes
Mas as boas experiências não se restringem aos consumidores. É importante estendê-las aos públicos de interesse, especialmente os funcionários, para que todos estejam alinhados à cultura da empresa e transmitam esses valores no dia a dia. Fasano garante que um dos segredos do sucesso do Grupo é a sua capacidade de formar equipes. “Normalmente, um funcionário leva 15 anos trabalhando conosco e, quando sai, é para criar o próprio negócio”.

A paixão pelo negócio também garante experiências únicas. A viagem sobre trilhos mais luxuosa do mundo, a bordo do Rovos Rail, é resultado do interesse que seu fundador, Rohan Vos, tem por trens antigos. Criada há 22 anos, na África do Sul, hoje a Rovos Rail possui uma estação exclusiva, de onde o próprio Vos recepciona pessoalmente os passageiros com um discurso simpático, que impacta profundamenta a experiência de quem passará alguns dias viajando pelos principais destaques do país.

O cuidado aos detalhes é um ponto essencial. A cada vez que Vos viaja em um dos vagões, algo é mudado ou melhorado nos ambientes. A preocupação em solucionar necessidades e desejos dos hóspedes também é uma constante. “Cada quarto tem uma hostess, que trabalha 24 horas por dia atendendo a todas as necessidades dos passageiros. Temos uma equipe jovem e a média de um funcionário a cada dois hóspedes”, ressaltou David Patrick, Vice-Presidente de Marketing da Rovos Rail.

Luxo e Arte
Para oferecer momentos únicos, o Luxo tem muito a aprender com a arte. “As marcas de Luxo, principalmente as tradicionais, se apropriam da arte contemporânea para contextualizar os dias de hoje. É uma maneira da arte empresatar atualização a marcas e produtos”, explicou Fernanda Feitosa, criadora e Presidente da SP – Arte, Feira Internacional de Arte de São Paulo.

O mesmo acontece no caminho inverso. O Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, conseguiu agregar valor aos produtos vendidos, promovendo ideias inovadoras. Neste caso, a criatividade e o conhecimento artístico permitem o sucesso do museu, um exemplo sobre o espírito pioneiro que as marcas de Luxo não podem perder, como destacou Kathy Thornton-Bias, Diretora-geral da Divisão de Varejo do MoMa. “Devemos criar produtos originais, não acompanhando, mas criando tendências”.

Ideias inovadoras permitem ainda que o Luxo não necessariamente seja sinônimo de produtos e serviços caros. É o que prova a &Beyond, rede sul-africana de 35 hotéis boutiques. “Às vezes um objeto artesanal feito numa aldeia tem grande valor e o vazio no meio de uma savana promove uma experiência exclusiva”, afirma Claire Howse, CEO de Marketing e Sustentabilidade da empresa.

Fonte: Mundo do Marketing

Marketing: Cérebro de fãs da Apple é como o de devotos religiosos

Maio 30, 2011 by  
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Fãs da Apple têm atividade cerebral similar à de devotos em cerimônias religiosas. Essa foi a conclusão de neurocientistas que analisaram o cérebro dos fãs usando uma máquina de ressonância magnética.

Esse estudo aparece na série de documentários Secrets of the Superbrands (Segredos das Supermarcas), que vem sendo exibida pela emissora de TV britânica BBC. Um dos episódios tem seu foco em empresas de tecnologia e retrata a maneira como algumas marcas de sucesso mexem com seus admiradores. Entre as que são citadas, estão Facebook, Apple, Microsoft, Google, Nokia e Sony.

A parte que fala da Apple traz revelações curiosas sobre a turma da maçã. Em Londres, minutos antes da inauguração de uma nova loja da Apple, os vendedores se exercitam pulando e batendo palmas. É uma preparação para animar a “torcida” que já se aglomera no lado de fora. Lá, alguns fãs vieram de longe e passaram a noite na calçada, para estar entre os primeiros a entrar na loja.  E o que eles encontraram lá dentro? As mesmas coisas que estão à venda em qualquer outra loja da rede. Fora algumas camisetas distribuídas de brinde, não havia nenhuma oferta especial que justificasse, ao menos racionalmente, tanto empenho para estar na inauguração.

A equipe da BBC entrevistou o bispo de Buckingham, que diz ler a Bíblia no iPad. Ele vê muitas semelhanças entre os religiosos e os fãs da Apple. Para confirmar, a equipe da emissora foi até um hospital, onde neurocientistas usaram uma máquina de ressonância magnética para analisar a atividade cerebral de um applemaníaco. As imagens mostram que as reações do fã diante dos produtos da Apple são similares às de um devoto frente a símbolos religiosos. Se Steve Jobs viu essa cena, ele deve ter pulado de alegria. O vídeo abaixo (em inglês) mostra um trecho do documentário.

Fonte: Exame

Marketing: Google prepara-se para entrar no segmento dos pagamentos móveis

Maio 30, 2011 by  
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A Google deverá apresentar amanhã em Nova Iorque um novo sistema de pagamentos que funciona com o telemóvel

A informação é avançada pela agência Reuters, que afirma que os planos da Google deverão ser anunciados amanhã, para se antecipar à Visa, que está a preparar o lançamento de um sistema semelhante.

Desenvolvido em parceria com a MasterCard, o sistema baseia-se na tecnologia Near Field Communications (NFC), que já surge na plataforma Android e permite efectuar pequenos pagamentos passando o telemóvel por um leitor compatível com esta tecnologia.

O lançamento do sistema de pagamentos móveis da Google conta já com algumas lojas participantes, mas ainda não se sabe se será lançado apenas em Nova Iorque ou em todo o território norte-americano.

A apresentação do sistema está prevista para um evento de parceiros da gigante da Internet, para o qual foram convidados alguns jornalistas, refere a agência Reuters.

Fonte: Sol

Marketing: Brasil deverá crescer 4,1% este ano e 4,5% em 2012, diz OCDE

Maio 29, 2011 by  
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O crescimento económico do Brasil é menos acentuado este ano do que em 2010, mas deverá atingir os 4,1% e acelerar para os 4,5 em 2012, segundo as estimativas divulgadas hoje pela OCDE. 

O consumo privado vai “continuar a sustentar o crescimento económico”, embora se espere uma desaceleração gradual em consequência da “política de aperto monetário” que o banco central retomou, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Depois de um crescimento de 7,5% em 2010, “dissiparam-se” todas as dúvidas e espera-se uma “recuperação do investimento” suportada por uma “economia sólida”, os grandes projectos de infra-estruturas e o programa de desenvolvimento energético.

No actual estudo das perspectivas (outlook) para a economia, a OCDE explica que o crescimento menos acelerado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano comparando com 2010 reflecte “a retirada de alguns estímulos”.

Quanto à inflação, continuará a aumentar em 2011, devendo chegar aos 6,6% (contra 5,9 em 2010) e espera-se uma desaceleração para 5,1 em 2011.

O Banco Central já “retomou o aperto monetário, incluindo a introdução de numerosas medidas macro-prudenciais para conter a expansão do crédito”, constata a OCDE, mas considera necessários “aumentos adicionais das taxas de juros” para prevenir tensões inflacionistas.

Para o défice da balança corrente, que se agravou em 2010 para 2,3% do PIB, as estimativas são de que se mantenha em torno dos 2,0% este ano e em 2012.

O sector industrial “continuou a sofrer a partir da valorização da moeda”, mas houve uma “forte melhoria da confiança das famílias”.

Além de principal motor do crescimento, o consumo privado, apoiado pelo aumento do crédito dos rendimentos do trabalho, resultou num “acentuado aumento das importações”, refere o documento.

Em contrapartida, adianta, as exportações foram atenuadas pela constante valorização do real.

A OCDE conclui que as pressões inflacionárias continuam a ser uma ameaça, valoriza o anúncio de cortes de gastos públicos sem tocar nos programas sociais e de infra-estruturas, mas diz que “a credibilidade seria reforçada pela formulação e implementação de um plano de consolidação orçamental a médio prazo”.

A organização recomenda ainda ao Brasil que promova, no médio prazo, o desenvolvimento dos mercados financeiros, para reforçar a capacidade de absorver fluxos de capital e aumentar o potencial de crescimento da sua economia.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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