Marketing: Têxtil, Empresas lusas crescem entre 10 e 20%
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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As grandes marcas de roupa mundiais continuam a regressar a Portugal, depois de experiências pouco positivas com fabricantes têxteis asiáticos e marroquinos, noticia o jornal Expresso desta semana. Uma aposta que está a beneficiar as empresas têxteis nacionais cujo crescimento já ronda os 10 e 20 por cento.
Grandes marcas de costura como a Judith Lacroix, a Linvosges e a Benetton estão a voltar a Portugal e a contribuir para o crescimento de fábricas como a Raith de Marco de Canaveses.
“Em termos de qualidade e prazos e não há ninguém como os portugueses”, garantiu ao jornal Expresso o responsável da Raith, à margem da feira TexProcess, que decorreu de 11 a 14 de junho, em Frankfurt, Alemanha, organizada de algumas marcas como a Mango, Hugo Boss e Adidas.
Segundo o diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, Paulo Vaz, “a indústria nacional já evoluiu da subcontratação para o private label” e está mesmo a vender mais do que produção, oferecendo “serviços e soluções ao cliente”.
As empresas de têxtil portuguesas presentes na feira, como a Raith, Inarbel e a Crispim Abreu, foram unânimes em termos de resultados: todas apresentaram, em 2010 e 2011, um crescimento entre os 10 e os 20 por cento.
De acordo com o Expresso, este sector tem atualmente 6900 empresas com uma faturação na ordem dos 6.1 mil milhões de euros e exportações com lucros de 3,7 mil milhões, que equivalem a 10 por cento do total das exportações nacionais.
Fonte: Boas Notícias
Inovação: Inovação através do modelo de negócio
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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Tenho visto que o tema Modelo de Negócio tem recebido grande destaque ultimamente, seja através de livros (Business Model Generation, de Osterwalder e Pigneur; Getting to plan B, de Mullins e Komisar) artigos na internet, palestras e matérias em revistas especializadas (a Harvard Business Review dedicou toda uma edição a este tema). A despeito do crescente interesse, poucos textos são esclarecedores sobre o que exatamente são modelos de negócios e qual sua importância para empreendedores. Aqui vai minha contribuição para enriquecer o assunto.
O melhor texto que já vi sobre este tema é de Joan Magretta e Nan Stone. O capítulo “A importância dos modelos de negócios”, do livro “O que é gerenciar e administrar” – a primeira edição é de 1987 – já falava deste assunto. O tema pegou fogo com o ‘boom’ dos negócios de internet no final dos anos 90, pois poucos ambientes propiciavam tanta criatividade na concepção de modelos de negócios inovadores quanto a internet.
Modelo de negócio é simplesmente a forma de entregar valor ao cliente. Embora ‘valor’ e ‘cliente’ sejam componentes fundamentais no modelo de negócio, é a forma de entrega que melhor o caracteriza, pois representa um conjunto de todos os elementos integrados na entrega do valor ao cliente. Eu costumo fazer a analogia do modelo de negócio com um projeto arquitetônico de uma casa – o plano de negócio seria o projeto de engenharia. Assim como em uma casa, as partes se relacionam entre si e devem ser harmoniosamente distribuídas para, no seu conjunto, entregarem um valor para seu usuário.
Todos os negócios têm um modelo, mas a maioria é tradicional, ou seja, produz e vende ou então compra e revende. Começamos a ver as diferenças e as inovações nos modelos de negócios quando encontramos alguma coisa que parece não fazer sentido. Veja o exemplo das impressoras. Por que os preços caíram tanto nos últimos anos? Se você entender a lógica do negócio vai entender os motivos. Eles vendem a impressora barata porque ganham dinheiro com cartuchos de tinta. Ao vender a impressora, eles ganham um canal de venda de consumíveis. A mesma lógica vale para máquinas de café expresso, com os saches, e softwares de gestão integrada, com os contratos de manutenção. Esta é a grande ‘sacada’ deste tipo de negócio.
Esta ‘sacada’ é o modelo de negócio, é a sua lógica, aquilo que faz o negócio ter sentido. Pode parecer simples, mas não é. A lógica do negócio deve fazer sentido para a empresa e não para o cliente ou consumidor. Magretta cita o exemplo dos cheques de viagem. Embora o apelo de valor ao cliente seja a segurança que o produto propicia, para o negócio, é na verdade uma forma de obter empréstimo do cliente sem taxa de interesse. Saber quem é o cliente tampouco é tarefa óbvia. O cliente não é sempre quem usa o produto, nem quem paga por ele. O cliente é quem toma a decisão da compra. Assim, o cliente do laboratório farmacêutico não é o paciente nem a farmácia e sim o médico, pois ele prescreve o medicamento para seu paciente. O cliente da fralda não é o bebê que usa nem o pai que paga, é a mãe, pois ela que escolhe qual marca comprar.
Não é fácil modelar um negócio. Existem várias fórmulas, estruturas e roteiros para ajudar nesta tarefa, mas a verdade é que o modelo de negócio é construído, muitas vezes, junto com o estabelecimento do negócio, na medida em que a lógica vai se estabelecendo. Além disso, boas ‘sacadas’ dependem muito mais de um insight cognitivo (vulgarmente conhecido com o jargão ‘cair a ficha’) do que de uma receita pré-estruturada. Se o empreendedor estiver aberto às novas configurações ele vai rapidamente perceber qual é o melhor jeito de entregar valor ao cliente.
Quando pensamos na lógica do negócio, percebemos que existem similaridades em modelos de negócio de setores completamente diferentes. Assim, o McDonald’s tem um modelo de negócio mais parecido com uma linha de produção do que com uma lanchonete, um hospital se parece mais com um hotel do que com uma clínica, a Casas Bahia, com seu modelo de crédito ao consumidor, se parece mais com um banco do que com uma loja de eletrodomésticos. O modelo de negócio é uma resposta estendida à pergunta ‘Qual é o seu negócio?’. A Avon descobriu que o negócio deles não é de cosméticos e sim de distribuição, pois conseguem chegar a lugares que muitas empresas não conseguem, e é este o valor que ela entrega. Por isso eles vendem de tudo, de bijuterias a brinquedos, de utilidades domésticas a presentes.
Confundir estratégia com modelo de negócio é um erro comum. A estratégia é pontual e imediata, se adapta às circunstâncias vigentes e deve ser constantemente revisada. Já o modelo de negócio é mais constante, leva tempo para construir e não é rapidamente adaptado. Podemos dizer que estratégia é a forma como se explora o modelo de negócio para obter uma vantagem competitiva.
Veja o modelo de negócio da Gol Linhas Aéreas quando ela começou. A estratégia era oferecer tarifas baixas para incluir uma faixa do mercado que não era explorada pelo setor. Muitas empresas também querem levar o valor de baixo custo para esse tipo de cliente, porém a Gol inovou na forma de entrega desse valor, adaptando o modelo de negócio da Southwest Airlines, com aviões novos e padronizados para reduzir custos de manutenção, voos curtos, supressão das agências de viagens como intermediárias através da venda direta pela internet, eliminação de refeições quentes, e outras ações que, no conjunto, levavam passagens mais acessíveis para o mercado. A TAM, por exemplo, não podia, de uma hora para outra, eliminar as agências do processo, trocar todas as aeronaves por equipamentos novos e padronizados ou redefinir suas rotas. O modelo da Gol simplesmente não podia ser copiado e isso representava uma vantagem competitiva que resultou no sucesso que conquistou.
O conceito de modelo de negócio abre uma ampla avenida para gestores de negócios pensarem em inovar sem precisar mexer no produto, levando o tema para fora do escopo da ciência e tecnologia e expondo as escolas de negócios a um novo desafio: repensar, de forma criativa, a forma como fazemos negócios.
Fonte: Revista Pequenos e Grandes Negócios
Marketing: Número de milionários chineses cresceu 12% em 2010
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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O número de cidadãos chineses com mais de US$ 1 milhão disponíveis para investimento chegou a 534 mil no ano passado, 12% mais que em 2009, segundo um relatório da empresa de consultoria Capgemini SA e do Bank of America Corp que foi publicado nesta sexta-feira (24/06) pelo jornal oficial “China Daily”.
Com isso, a China subiu para o quarto lugar na lista de países com maior número de milionários, atrás apenas de Estados Unidos, Japão e Alemanha.
O número de chineses com pelo menos US$ 1 bilhão de livre disponibilidade também cresceu significativamente durante 2010, saltando de 64 para 115, segundo a estatística anual das pessoas mais ricas do mundo publicada pela revista “Forbes”.
Em termos regionais, a região Ásia-Pacífico ultrapassou a Europa na proporção ricos/população pela primeira vez no ano passado.
A fortuna de 3,3 milhões de residentes da Ásia-Pacífico cresceu 12,1% em 2010, aos US$ 10,8 trilhões, superando os US$ 10,2 trilhões que possuem 3,1 milhões de europeus, de acordo com o Relatório de Fortuna Mundial 2011.
A rentabilidade das ações das bolsas de valores e a alta no valor de bens imobiliários foram os principais motores do crescimento, destacou John Thiel, um alto executivo do Bank of America.
Em nível mundial, as três maiores fortunas continuam a ser as do magnata mexicano das telecomunicações Carlos Slim (US$ 74 bilhões), seguido pelo proprietário da Microsoft, Bill Gates (US$ 56 bilhões) e pelo investidor Warren Buffet (US$ 50 bilhões), segundo a “Forbes”.
Fonte: Época Negócios
Marketing: Facebook atinge 750 milhões de usuários
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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A rede social Facebook alcançou o número de 750 milhões de usuários ativos no mundo todo, segundo os dados que vazaram na internet e que foram publicados pelo site da CNET. A última vez que o Facebook publicou o número de usuários em sua plataforma foi em julho de 2010, quando ultrapassou o marco de 500 milhões. A empresa se recusou a comentar sobre o novo dado que foi atribuído a “fontes ligadas à companhia”.
Em janeiro deste ano, Goldman Sachs informou aos investidores que o Facebook tinha superado os 600 milhões de usuários. Acredita-se que a rede social está esperando atingir 1 bilhão de usuários para voltar a realizar uma notificação oficial sobre suas contas ativas.
Fonte: Época Negócios
Marketing: Google é o primeiro a ultrapassar 1 bilhão de visitantes únicos por mês
Junho 25, 2011 by Inovação & Marketing
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Em conjunto, os sites do Google ultrapassaram 1 bilhão de visitantes únicos em todo o mundo no mês de maio, de acordo com dados da consultoria comScore. É a primeira vez que uma empresa de internet alcança essa marca desde que a comScore começou a medir a audiência dos sites em 2006.
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| De acordo com a comScore, Google ultrapassa marca de 1 bilhão de visitantes únicos por mês |
De acordo com a consultoria, em abril, todos os sites do Google juntos registraram uma audiência de 990,9 milhões de visitantes únicos. Em um ano, o total de visitantes únicos aos sites do Google cresceu 8,4%. A Microsoft, que se manteve em segundo lugar em maio, registrou 905 milhões de visitantes únicos.
O Facebook se destaca, no entanto, já que aparece em terceiro lugar no ranking, com 714 milhões de visitantes únicos. Em apenas um ano, a rede social aumentou sua audiência mensal em 30%. O quarto colocado foi o Yahoo!, que aumentou os visitantes únicos em cerca de 10%, chegando a 689 milhões em maio.
De acordo com a comScore, apesar de o Google ter mais visitantes únicos, eles passam mais tempo no Facebook. Os internautas gastaram 250 bilhões de minutos conectados à rede social em maio, enquanto ficaram 204 bilhões em sites da Microsoft e 200 bilhões de minutos no Google.
Fonte: IG




