Inovação: Tradição, inovação parcial e ruptura total

Agosto 24, 2011 by  
Filed under Notícias

Tanto na nossa vida pessoal quanto na trajetória das organizações sempre temos três caminhos e a escolha deste tem suas implicações e possibilidades. Seguir a tradição, incluir uma inovação parcial ou criar uma ruptura total? Qual é sua escolha?

Nas leituras e observações que tenho feito nos últimos anos, principalmente no que diz respeito a empreender e inovar tenho percebido que há três grandes caminhos a serem seguidos pelas pessoas e organizações.

Podemos seguir o caminho da tradição, que se mostra menos arriscado, porem mais concorrido. Nessa opção, se empreende dentro das regras existentes, sendo mais um a oferecer o mesmo da mesma maneira. Ao optar por “comoditizar” a caminhada, se concorre mais por preço do que por qualquer outra coisa. O resultado é uma necessidade de redução da lucratividade para manter preços competitivos e isso, por vezes é obtido mediante redução de custos que comprometem em algum nível a qualidade do produto ou serviço, algo que pode reduzir bastante a colheita de lucros.

A outra opção, a da inovação parcial, tem uma configuração diferente da tradicional. Ela traz o novo junto com ela, sem, contudo se desviar da trilha original. Podemos dizer que nesse caso as regras são quebradas, sem que as mesmas possam ser consideradas “novas”. Em termos pedagógicos, podemos dizer que se efetua inovações em parte do que é já oferecido pelo mercado, dentro do caminho que já é oferecido. Seriam inovações em processos, materiais, tecnologias, etc. afetando o que vem sendo oferecido com ganhos de visibilidade, de redução de custos, de aumento de flexibilidade ou aplicabilidade dos produtos ou serviços. É um caminho que oferece certo grau de riscos, pode envolver maior nível de investimentos e cuidados, mas abre a possibilidade de maiores retornos. Afinal, diferenciar-se da concorrência é quase sempre um bom caminho para quem deseja maior visibilidade e vendas. Mas, em termos gerais é um novo que logo fica velho, pois a concorrência vai reagir rápido e o que era “diferente” vira parte da nova mesmice.

O terceiro caminho, da ruptura total, envolve a criação de novas regras. Esse, com certeza, é o caminho mais arriscado e tortuoso. Quem se aventura pela ruptura, sai do caminho da tradição e ajustes, entrando no mundo do novo, onde se encontra o maior grau de possíveis rejeições e medos por parte de quem compra ou consome. O mercado tende a se sentir pouco atraído à maioria das novidades, quando essas se mostram totalmente fora do contexto “normal”. Escolher esse caminho, não somente exige muita criatividade e conhecimentos, mas também a coragem para abrir picada em meio à selva do desconhecido, do diferente, da rejeição. Porém, quem se aventura por ele e consegue espaço, muda a realidade, se torna referência do novo, incomoda fortemente a concorrência que terá dificuldade em largar o tradicional e aproveita por mais tempo o “diferencial” criado.

Até aqui, o contexto é de organizações atuando no mercado. Porém, podemos pegar tudo isso e trazer para nossas vidas. Como estamos trilhando nossas vidas? Seguindo, quebrando ou criando regras? Estamos colhendo o que já estava plantado, fazendo enxertos para melhorar ou transformar futuras colheitas em plantas que já existiam ou estamos semeando novas sementes? Isso dá o que pensar, não é mesmo? Como você tem cuidado de seu pomar que lhe rende os frutos que te alimentam para o viver do aqui e agora e do lá e depois???

Fonte: Administradores



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One Comment on "Inovação: Tradição, inovação parcial e ruptura total"

  1. antónio saias on Sáb, 27th Ago 2011 10:16 am 

    aqui assentaria a minha proposta de melhorar bolsos de “jeans”
    :
    colados com “velcro” ou feicho éclair e retirados para lavar

    a marca poder garantir

    ” bolsos do seu Jean / vão até ao fim”

    -sucesso garantido não só aqui na minha aldeia como no Departamento de Compras Domésticas na Casa-Branca de OBAMA

    bom regresso ao trabalho – com espírito arejado

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