Inovação: Nova rede social ‘áudio’ disponível a tempo da campanha

Maio 13, 2011 by  
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Em Portugal há uma nova rede social que usa gravações de voz, o ‘Blaving’, para tornar a comunicação na Internet “mais humana”.

O nome da nova rede social, disponível há cerca de uma semana, foi inspirado na expressão “Blá-Blá-Blá”, ou seja no acto de falar, explicou o director executivo da empresa que lançou o Blaving.

A rede funciona com gravação de mensagens de áudio de dois minutos através da internet ou do telemóvel. A partilha é automática com as redes sociais Twitter, o Facebook e o Orkut.

A estratégia da empresa para Portugal neste momento é: “potenciar a adesão por parte de comentadores e partidos políticos principalmente numa altura em que o país atravessa um período mais conturbado e com eleições legislativas em Junho”.

“Obviamente pretendemos divulgar o Blaving da forma mais abrangente possível para que durante a próxima campanha eleitoral os partidos políticos já possam chegar junto dos seus eleitores de uma forma mais próxima e impactante”, admitiu o responsável.

No Brasil, a rede é usada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo nomeadamente para enviar mensagens de aviso público à população.

Na Argentina, gravam-se e partilham-se mensagens do Ministério do Desenvolvimento Social, através da voz de Alicia Kirchner, cunhada da Presidente da Argentina.

A rede é ainda utilizada por Ricardo Alfonsín, candidato presidencial, Anibal Fernández, Chefe de Gabinete de Ministros e Mauricio Marcri, Chefe do Governo, que disputa a reeleição na cidade de Buenos Aires.

Em Portugal, também vários políticos, com destaque para o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, têm recorrido às redes sociais para divulgar mensagens.

Com o novo meio de comunicação, o director executivo da PMovil, Fabian de la Rua, pretende-se “tornar a internet mais humana e menos robotizada, o que é uma clara vantagem para os políticos que passam a dispor de uma plataforma de comunicação que lhes permite estar mais próximos dos seus públicos”.

“Ao contrário dos posts escritos, através de um post de falado, temos a certeza de que estamos a ouvir uma determinada pessoa”, acrescentou à Lusa.  Defendendo o conceito da sua empresa, o responsável argumentou que nas outras redes sociais há “demasiados ghost-writers (escritores fantasma, cujos textos são assinados por outros).

Com o Twitter, onde é possível partilhar mensagens com um máximo de 140 caracteres, esta nova rede tem em comum o funcionamento: os utilizadores podem seguir (outros utilizadores) e ser seguidos, escolher favoritos, partilhar ‘posts’ e partilhar a sua  geolocalização.

Depois de Portugal, a empresa brasileira planeia investir em Espanha, no Reino Unido, França e Itália.

Fonte: Económico



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