Marketing: Classe C tem 50% das vendas online no Brasil

Maio 19, 2011 by  
Filed under Notícias

Cresce a participação de consumidores da classe C no varejo online. Pesquisa publicada pela consultoria E-bit revela que esse público já responde por 50% das vendas feitas pela internet

A participação de indivíduos da classe C no varejo online aumentou. Segundo pesquisa recente publicada pela consultoria E-bit, essa faixa de público já responde por 50% das vendas ocorridas via internet, sendo que 6% desses indivíduos admitem terem feito pelo menos dez compras nos últimos seis meses. O ticket médio gerado por essas pessoas é de R$ 314.

 

O perfil desse comprador é mais jovem do que o restante do mercado. Os consumidores eletrônicos da classe C têm uma média de idade de 37 anos, enquanto que os demais têm aproximadamente 41 anos. Além disso, apenas 30% dessas pessoas possuem graduação ou pós, enquanto a classe AB chega a 50%.

 

Conforme a consultoria E-bit, a Região Nordeste foi a terceira região do Brasil com o maior índice de pedidos em 2010 (11%), atrás apenas do Sul e Sudeste. Mostra ainda que, no último ano, houve um crescimento de R$ 16,2% nas vendas de computadores para a classe C na região onde apenas 1,35% da população tem acesso à banda larga.

 

Segundo relatório recente da Hitwise Brasil, a Região Nordeste, que detinha 13% do share de acessos à internet no País em 2010, atualmente responde por 12,35% dos acessos. O Ceará é o segundo estado da região com maior participação neste cenário, com 7,19% de sua população acessando à internet.

 

Paulo Cesar Chacur, diretor-executivo da Escalena – empresa especializada em soluções completas em e-commerce – diz que fatores como variedade nas formas de pagamento com condições facilitadas, diversidade de produtos e melhores ofertas disponíveis explicam o advento da Classe C no comércio virtual. Para ele, a participação desse público tende a crescer cada vez mais. De acordo com o E-bit, R$ 4 milhões de pessoas farão sua primeira compra via internet em 2011.

 

De acordo com o diretor geral da E-bit, Pedro Guasti, esse contingente vai se somar aos 23 milhões de e-consumidores que realizaram, ao menos uma vez, compra on-line até hoje. Destaca que os consumidores precisam ter atenção redobrada quando o assunto é compra ou troca em blogs ou sites pessoais. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) não se aplica ao negócio realizado em páginas virtuais de pessoas físicas.

 

Para o diretor da iFactory Soluções, Adriano Patrão, os números relacionados ao comércio eletrônico no Brasil são impressionantes e vêm crescendo exponencialmente. “Sem dúvida somos um dos mercados com maior potencial de crescimento neste setor no mundo”, comenta, observando que as lojas on-line são uma forte fonte de consulta de preços para o consumidor, mas com baixa taxa de conversão.

 

“O grande desafio destas empresas é converter cada vez mais as visitas em vendas e o caminho para isto é a utilização da tecnologia, visando recomendar o produto certo na hora certa aliada a recursos humanos que façam com que o potencial cliente se sinta como se estivesse numa loja física recebendo um atendimento personalizado”. Patrão explica que, uma janela de chat entre um agente da empresa e o cliente muitas vezes pode reverter uma venda quase perdida em uma transação bem sucedida.

Fonte: O Povo Online



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