Marketing: Concessão de crédito a particulares cai 6%

Maio 26, 2011 by  
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A concessão de crédito caiu 3,7 por cento no primeiro trimestre do ano face ao mesmo período de 2010, para 1,262 mil milhões de euros, indicam os dados da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC).

De acordo com a ASFAC, que representa 31 instituições de crédito em Portugal entre as quais o Banco Cofidis, o Credibom, a Financeira El Corte Inglés ou o BPN Crédito, este decréscimo no crédito concedido pelas suas associadas deve-se à queda do crédito clássico concedido a particulares.

«Este decréscimo deve-se, essencialmente, à queda em 6 por cento do crédito clássico concedido a particulares – que representa 96 por cento do total de crédito clássico – face ao trimestre homólogo», explicou a ASFAC, que dá conta ainda de uma redução menor no crédito às empresas.

«Também o crédito clássico concedido a empresas reduziu os montantes financiado, embora de forma menos significativa, cifrando-se numa contracção de 2,3 por cento. O crédito stock – que representa 47 por cento do total de crédito concedido – registou um volume 3,4 por cento inferior ao trimestre homólogo», acrescentou a associação.

O presidente da ASFAC, António Menezes Rodrigues, considerou que «o mercado de crédito especializado está a sentir, em todas as áreas, os efeitos da situação económico-financeira que o país atravessa».

Se no ano de 2010 se verificou uma queda na concessão de crédito aos consumidores e um aumento às empresas, explicou António Menezes Rodrigues, de janeiro a março deste ano «além de uma forte queda do crédito para consumo, também as empresas diminuíram o recurso ao crédito».

O mesmo responsável afirmou que é «expectável que esta tendência se mantenha».

Quanto aos objetivos do crédito, a ASFAC nota que o crédito clássico continuou a ser «maioritariamente direccionado para a aquisição de meios de transporte, tendo estes um peso de 72 por cento do total do crédito concedido».

Segue-se o crédito lar com 16 por cento do total dos contratos de crédito clássico. «Em ambos os casos verificou-se um decréscimo nos montantes concedidos em relação ao período homólogo, de 8,3 por cento e 13,9 por cento, respetivamente», adiantou a associação.

Nos três primeiros meses do ano celebraram-se 115.952 contratos de crédito clássico (98 por cento dos quais com particulares), o que, comparando com o trimestre homólogo, representa uma diminuição do número de contratos celebrados de cerca de 11 por cento.

No entanto, em média o valor financiado por contrato foi de 4.198 euros, um aumento de 6,2 por cento face ao mesmo período de 2010.

Fonte: Agência Financeira

Empreendedorismo: Novabase Capital e ES Venture investem 915 mil euros na FeedZai

Maio 26, 2011 by  
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A Novabase Capital e o ES Venture vão investir 915 mil euros na FeedZai, empresa portuguesa que se dedica ao desenvolvimento de soluções para processamento de grandes volumes de dados em tempo real.

“A Novabase Capital, actuando por conta do Fundo de Capital de Risco Novabase Capital Inovação e Internacionalização, que se encontra em fase de constituição, realiza esta transacção em co-investimento com a sociedade de capital de risco ES Ventures”, divulgou a tecnológica em comunicado.

Do total investido pela Novabase 163,37 mil euros serão provenientes do Programa COMPETE, integrado no QREN e com financiamento da União Europeia via FEDER.

Já a Espírito Santo Ventures, SCR investiu 605 mil euros na Feedzai, através dos seus fundos “Espírito Santo Ventures III” e “Espírito Santo Ventures Inovação e Internacionalização, apoiado pelo Compete.

A FeedZai foi criada Criada no final de 2008 na Universidade de Coimbra, tratando-se do primeiro Spin-Off do programa Carnegie Mellon University – Portugal, no qual a Novabase participa como parceiro industrial de referência e co-financiador.

Para o CEO da FeedZai, Nuno Sebastião, este investimento prova que “mesmo em tempo de crise, se os projectos forem de qualidade é possível encontrar financiamento em boas condições” e que o mesmo “visa dotar a FeedZai de músculo financeiro que lhe permita acelerar os seus planos de internacionalização e estar mais perto dos seus clientes internacionais”.

“O investimento na FeedZai vem reforçar a nossa aposta em empresa nacionais inovadoras, com tecnologia disruptiva e fortes perspectivas de crescimento a nível internacional”, disse Maria Gil, administradora-delegada da Novabase Capital.

Estima-se que o mercado potencial para as soluções nesta área específica do processamento de dados atinja em 2013 um valor entre os 580 e os 1.250 milhões de dólares, com um crescimento anual de cerca de 30%, revelou a ES Venture.

Esta primeira ronda de financiamento, liderada pela Espírito Santo Ventures poderá atingir um valor de 1,1 milhões de euros, sendo disponibilizada por tranches até meados de 2012.

“Este capital irá permitir à empresa concluir o desenvolvimento de soluções para áreas de negócio específicas, e contratar recursos para executar os primeiros projectos de clientes nacionais e internacionais, que foram já adjudicados à Feedzai”, explicou o ES Venture em comunicado.

O fundo da Novabase tem uma dotação máxima de 11,36 milhões de euros, contando com uma participação de 5 milhões, destinada às regiões Norte, Centro e Alentejo, do Programa COMPETE e com uma participação de 500 mil euros, destinada a projectos Early Stage na Região de Lisboa, do Programa POR Lisboa, ambos os Programas integrados no QREN e com co-financiamento da União Europeia via FEDER.

Fonte: Jornal de Negócios

Inovação: PME podem concorrer a apoios à inovação até final de Maio

Maio 25, 2011 by  
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Muitas pequenas e médias empresas podem não conhecer, mas até ao final do mês ainda podem candidatar-se ao SIFIDE, um programa de incentivos fiscais no domínio da inovação. Em causa está a oportunidade de estas empresas recuperarem, através do IRC, um terço do investimento feito em Investigação e Desenvolvimento (I&D).

De acordo com José Horta e Costa, de uma consultora especializada neste tipo de apoios, muitas PME nunca ouviram falar do programa, outras pensam que não são candidatas. “As empresas desconhecem que, por vezes, e mesmo sem terem um departamento I&D, fazem I&D nas suas casas. Penso que 50% das empresas desconhece e não utiliza estes mecanismos”, sublinha.

Em causa está a possibilidade de recuperar, através dos impostos, pelo menos 32,5% de todas as despesas efectuadas com I&D, que podem passar por simples aplicações informáticas ou novos equipamentos.

José Horta e Costa explica que “não está estipulado um determinado valor”. “Em função dos gastos em I&D, há uma taxa de 32% e depois a tal dos 50% de acréscimo à média do ano anterior, até ao limite de 1,5 milhões de euros”.

As despesas apresentadas estão sujeitas à aprovação das entidades competentes, mas a taxa de aceitação supera os 70%. O prazo para concorrer, ainda a tempo de reduzir o IRC a pagar este ano, termina no final do mês.

Fonte: Rádio Renascença

Marketing: Vendas da Porsche aumentam 60%. Onde?

Maio 25, 2011 by  
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As vendas da Porsche na China aumentaram 60 por cento em 2010, para quase 14.000 veículos, e este ano deverão exceder os 20 mil, disse um responsável do fabricante alemão citado esta segunda-feira pelo jornal «China Daily».

Nos primeiros quatro meses de 2011, a Porsche já registou mais de metade das vendas de 2010, projectando para o conjunto do ano um crescimento superior a 40 por cento, precisou o director executivo da Porsche-China, Helmut Broeker.

O maior sucesso daquela marca alemã assenta nos SUV da série «Cayenne», que representam 60 por cento das vendas da marca.
Segundo Helmut Broeker, a China tornou-se mesmo o segundo maior mercado mundial da Porsche, a seguir aos Estados Unidos, e no caso dos «Cayenne» já é o primeiro.

O modelo mais barato do SUV da Porsche custa cerca 893.000 yuan (96.600 euros) ¿ cerca de 46 vezes mais do que o rendimento anual per capita nas zonas urbanas ¿ mas nas ruas de Pequim vêem-se também muitos «Cayenne Turbo», cujo preço ultrapassa os 2 milhões de yuan (216.380 euros).

A Porsche abriu o primeiro «stand» na China em 2001, em Pequim. Uma década depois, o número já vai em 31 e este ano deverão abrir mais dez, adiantou Helmut Broeker.

O fabricante alemão está a desenvolver um modelo pensado para o mercado chinês, que será «uma versão mais pequena do Cayenne»: «Já vi este carro e penso que é o produto certo para a China», disse Helmut Broeker.

Considerada até há apenas duas décadas como «o Reino das Bicicletas», a China tornou-se em 2009 o maior mercado automóvel do mundo, ultrapassando os Estados Unidos.

Em Pequim, onde o número de automóveis atingiu quase os cinco milhões no final de 2010, as autoridades locais decidiram limitar a venda de novos veículos a 20.000 por mês.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Venda de PC recua mas Apple sobe

Maio 25, 2011 by  
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As vendas de PC na Europa estão a recuar, com a generalidade das marcas a perder volume e quota de mercado, mas com a Apple em contra-corrente a crescer 10%.

 

Os dados do Gartner Group, relativos ao primeiro trimestre de 2011, e que não incluem os tablet PC, revelam que o mercado da Europa Ocidental recuou 17,8% em relação a igual período do ano anterior.

O destaque entre os cinco maiores fabricantes vai para a Apple, que destronou a Toshiba, sendo agora a 5.ª marca mais vendida na Europa Ocidental. A Apple foi a única empresa a ver as vendas de PC subir (10%) e o segmento de portáteis a aumentar 32%. A HP continua a ocupar a primeira posição, apesar da quebra de 25% no segmento de PC portáteis.

A Acer (2.ª posição) e a Dell (3.ª posição) também apresentaram performances abaixo da média do mercado. As vendas recuaram respectivamente 29,9% e 22%. As vendas da Asus recuaram 12,2%. “O mercado não recuava desde o segundo trimestre de 2009”, refere Meike Escherich, analista do Gartner. “A fraca performance deve-se ao excesso de inventário acumulado no final do quarto trimestre de 2010 em muitos países da região. O excesso de inventário só foi ligeiramente reduzido, e a procura estabilizou. O crescimento sazonal foi também mais fraco do que previsto, assinalando que a tendência de quebra a que assistimos no final de 2010 se continuou a sentir no primeiro trimestre de 2011.

O Gartner, que não inclui os tablet PC neste estudo, acrescenta que na Europa Ocidental os consumidores continuam a adiar o investimento em PC ou estão a optar por outros
equipamentos como os tablet PC. Estas duas tendências levaram ao alargamento do ciclo de vida dos PC.

As vendas de PC aos particulares caíram 25% numa base anual com o segmento de mini-notebooks a ser particularmente afectado. No mercado empresarial a queda foi de 8%.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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